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STF na Mídia - Para a pasta superior

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G1 - ESPÍRITO SANTO - pág.: -. Qua, 20 de Novembro de 2012<br />

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL<br />

<strong>STF</strong> deve julgar mensalão do PSDB com<br />

mesmo empenho, diz Britto<br />

No entanto, para o ministro aposentado do <strong>STF</strong>, há<br />

diferença de proporção.Ex-presidente do <strong>STF</strong>, Ayres<br />

Britto esteve em Vitória nesta segunda-feira.<br />

O ex-presidente do Supremo Tribu<strong>na</strong>l Federal (<strong>STF</strong>)<br />

Carlos Ayres Britto afirmou nesta segunda-feira (19),<br />

em entrevista ao jor<strong>na</strong>l "A Gazeta", que o processo<br />

conhecido como mensalão do PSDB, em Mi<strong>na</strong>s<br />

Gerais, deve ser julgado com o mesmo empenho do<br />

mensalão no governo federal.<br />

"Guardadas as proporções, sim [o <strong>STF</strong> vai dedicar o<br />

mesmo esforço para julgá-lo]. O de Mi<strong>na</strong>s Gerais foi<br />

em Mi<strong>na</strong>s Gerais. O outro teve dimensão geográfica<br />

maior, incorporou maior número de pessoas e de<br />

acusações. Mas o dever do Supremo é julgar com o<br />

mesmo empenho, a mesma dedicação, a mesma<br />

equidistância e imparcialidade, todos os processos<br />

que chegam para julgamento", disse Britto.<br />

Britto esteve em Vitória e fez palestra no Congresso<br />

Brasileiro de Direito Administrativo. Ele concedeu sua<br />

primeira entrevista desde que se aposentou como<br />

ministro do Supremo, no domingo, quando fez 70<br />

anos.<br />

<strong>Para</strong> ministro aposentado, o processo do mensalão é<br />

"impactante por ser inusitado". "É diferente, chega a<br />

ser heterodoxo pelo número de réus, número de<br />

testemunhas, número de acusações, imputações feitas<br />

pelo Ministério Público, número de diligências, laudos,<br />

perícias, inspeções, a demandar por parte do<br />

Supremo Tribu<strong>na</strong>l Federal um esforço concentrado,<br />

incomum", afirma.<br />

Ayres Britto acredita que há uma si<strong>na</strong>lização de que<br />

a forma de se fazer política no Brasil vai melhorar.<br />

"Pelos resultados já alcançados, ainda que não<br />

proclamados com definitividade porque o processo<br />

está em andamento, o Supremo si<strong>na</strong>liza que há um<br />

modo de fazer alianças, acordos, coalizões, um modo<br />

não compatível com o orde<strong>na</strong>mento jurídico. Pelo<br />

contrário, um modo execrado pelo orde<strong>na</strong>mento<br />

jurídico. A se confirmar esse resultado, há um<br />

vislumbre, uma si<strong>na</strong>lização de que as coisas mudarão<br />

para melhor no sentido de que teremos uma vida<br />

política mais qualificada", espera.<br />

Ayres Britto também elogiou o presidente eleito do<br />

<strong>STF</strong>, Joaquim Barbosa.<br />

"O ministro Joaquim Barbosa é um qualificadíssimo<br />

operador do Direito. Um homem devotado à causa<br />

pública. É muito culto, ao mesmo tempo é prático,<br />

corajoso, independente, tem as virtudes necessárias<br />

ao bom desempenho da judicatura", afirma.<br />

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