STF na Mídia - Para a pasta superior

Eduardo Brito
JORNAL DE BRASÍLIA / DF - POLÍTICA - pág.: 15. Qua, 21 de Novembro de 2012
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Agnelo assume negociação com a base
O governador Agnelo Queiroz (foto) passou a
empenhar-se pessoalmente na composição de sua
base partidária. Telefonou ontem, cedinho, para o
deputado federal Luiz Pitiman, do PMDB. Soubera,
durante sua viagem aos Estados Unidos, que Pitiman
examina a possibilidade de se transferir para o
oposicionista PSDB e queria recomendar que não
assumisse essa definição. Pitiman explicou que estava
examinando alternativas, tanto que se reunira com
dirigentes de outros partidos, caso de Gilberto Kassab,
presidente nacional do PSD. A conversa durou mais
de meia hora.
Roberto Policarpo, presidente regional do PT
Pitiman com a estrela vermelha
Quando ouviu que Pitiman estudava mesmo opções
para sair do PMDB, Agnelo atalhou: "pois, então, eu o
estou convidando pessoalmente e oficialmente para vir
ao PT".
Tal e qual Joaquim Barbosa
Vice-presidente da Câmara Legislativa, Doutor Michel
anda impaciente com a falta de citação de seu nome
como alternativa para a sucessão do deputado
Patrício. Afinal, na qualidade de vice, Michel se vê
como solução natural. Cita até precedentes. É o caso
de Joaquim Barbosa, vice de Ayres Britto no
Supremo Tribunal Federal. Foi só Ayres Brito se
aposentar para Joaquim ser o indicado para seu lugar.
Pressa na sanção de projeto
Faltavam dois minutos para as 16h quando tocou o
celular do distrital Chico Vigilante. A chamada vinha do
Palácio do Planalto. Era o deputado Marco Maia,
presidente da República em exercício, durante as
viagens de Dilma Rousseff e Michel Temer. Queria
cumprimentar o distrital pela aprovação do projeto de
lei que garante adicional de risco de vida para
vigilantes e demais funcionários da segurança privada.
Chico Vigilante aproveitou a boa vontade para pedir a
Maia que consiga a sanção do projeto no menor
espaço de tempo possível. O presidente da Câmara
prometeu conversar com Dilma assim que ela retornar.
Nas asas da Panair
O secretário de Esporte, Júlio Ribeiro, gosta de um
avião. Mal desembarcou de viagem com o governador
Agnelo Queiroz para os Estados Unidos e já está de
malas prontas outra vez. Vai a São Paulo acompanhar
o GP Brasil de Fórmula 1 com diárias pagas pelo GDF.
Liberado para ir à escola do filho
Nada como se antenar com o Congresso. O distrital
Agaciel Maia foi informado do confronto surgido no
Senado em função de projeto do brasiliense Cristovam
Buarque para punir pais de alunos que deixarem de
comparecer a reuniões escolares. O Ministério da
Educação, com apoio da Liderança do Governo, não
quer a aprovação da proposta de jeito nenhum. Alega
até que os pais se arriscariam a perder dias de
trabalho. Esperto, Agaciel se prontificou a resolver a
questão, ao menos no âmbito do Distrito Federal.
Apresentou projeto que reconhece como direito o
comparecimento dos pais, quando convocados pela
escola, sem prejuízo de falta ao trabalho.
Nada de debate
O vice-governador Tadeu Filippelli não dá o menor
sinal de atender o desafio de debate lançado pelo exgovernador
Rogério Rosso. Pesa para isso o fato de
Filippelli não reconhecer que deu motivos para isso.
Rosso alegou que o vice criticara seu governo.
Filippelli falou nos "quatro governos anteriores" - ou
seja, o de José Roberto Arruda e os três que se
seguiram no decorrer de 1990 - ao afirmar que as
obras desse período, apontado como muito produtivo,
só foram sendo concluídas já na atual administração.
Sucessão de relatorias
O senador brasiliense Gim Argello tornou-se uma
espécie de relator oficial das medidas provisórias a
que o Planalto confere maior importância. A chamada
MP das Exportações já é a quarta relatada por ele.
Baixada com o objetivo de estimular as exportações,
destina R$ 1,95 bilhão como auxílio financeiro ao
Distrito Federal, estados e municípios. O rateio dos
recursos obedecerá à proporção em que cada um
deles participa na arrecadação do ICMS. Também
passaram pelas mãos do senador as medidas
provisórias que tratavam da criação dos programas
Minha Casa, Minha Vida e Brasil Carinhoso, além da
desoneração de tributos.
Argumento tributário
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