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Apostila do Curso de Atualização em Ovinocultura - Capril Virtual

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OVINOCULTURA CURSO DE ATUALIZAÇÃO<br />

uma correlação positiva entre resistência e produtivida<strong>de</strong>, haven<strong>do</strong> possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

formação <strong>de</strong> rebanhos mais resistentes à verminose através <strong>de</strong> seleção genética<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> cada raça.<br />

Uma medida <strong>de</strong> caráter prático para i<strong>de</strong>ntificar os animais mais sensíveis é<br />

observar aqueles que apresentam sintomatologia clínica, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> na medida <strong>do</strong><br />

possível, ser<strong>em</strong> elimina<strong>do</strong>s <strong>do</strong> rebanho, pois se calcula que cerca <strong>de</strong> 10% <strong>do</strong>s<br />

animais <strong>de</strong> um rebanho albergu<strong>em</strong> a meta<strong>de</strong> <strong>do</strong>s vermes existentes enquanto a<br />

outra meta<strong>de</strong> estaria distribuída entre os outros animais (90%).<br />

As lotações altas facilitam a transmissão das verminoses e baixas<br />

<strong>de</strong>sfavorec<strong>em</strong>.<br />

O diagnóstico da verminose ovina po<strong>de</strong> ser estabeleci<strong>do</strong> com base na<br />

sintomatologia apresentada pelos animais como <strong>em</strong>agrecimento, an<strong>em</strong>ia, e<strong>de</strong>ma<br />

submandibular, caquexia e diarréia. Melhor ainda é compl<strong>em</strong>entar o diagnóstico<br />

clínico com exame parasitológico <strong>de</strong> fezes, cultura <strong>de</strong> larvas e necropsia <strong>de</strong> alguns<br />

animais <strong>do</strong>entes.<br />

Para a colheita das fezes para exame laboratorial, <strong>de</strong>ve-se colhê-las<br />

diretamente <strong>do</strong> reto <strong>do</strong> animal. Para tanto é bastante prático a utilização <strong>de</strong> luvas <strong>de</strong><br />

plástico <strong>de</strong>scartáveis. Em animais <strong>de</strong> pequeno porte introduz-se apenas um <strong>de</strong><strong>do</strong>,<br />

<strong>em</strong> animais maiores po<strong>de</strong>-se introduzir <strong>do</strong>is <strong>de</strong><strong>do</strong>s, fazen<strong>do</strong>-se uma massag<strong>em</strong> na<br />

mucosa retal. Após ter obti<strong>do</strong> o material, <strong>de</strong>scalçar a luva, inverten<strong>do</strong>-a, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong>-se<br />

dar um nó na luva para melhor conter as fezes colhidas. O envio para o laboratório<br />

<strong>de</strong>ve ser o mais rápi<strong>do</strong> possível e as amostras <strong>de</strong> fezes <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser,<br />

preferencialmente, acondicionadas <strong>em</strong> caixas isotérmicas com gelo.<br />

É importante que se analise uma amostra representativa <strong>do</strong> rebanho para o<br />

diagnóstico da verminose. Recomenda-se que se colha material <strong>de</strong> 10% <strong>de</strong> cada<br />

categoria animal, e que sejam colhidas amostras tanto <strong>de</strong> animais aparent<strong>em</strong>ente<br />

saudáveis como <strong>do</strong>s que estão apresentan<strong>do</strong> algum sinal indicativo <strong>de</strong> verminose.<br />

Com relação ao tratamento e controle das verminoses gastrintestinais <strong>de</strong>ve-<br />

se ter <strong>em</strong> mente que 95% das verminoses são subclínicas ou seja não apresentam<br />

sintomas evi<strong>de</strong>ntes, ressaltan<strong>do</strong>-se a importância da realização <strong>de</strong> exames <strong>de</strong> fezes<br />

<strong>do</strong>s animais.<br />

O controle t<strong>em</strong> si<strong>do</strong> basea<strong>do</strong> na aplicação <strong>de</strong> drogas antihelmínticas existin<strong>do</strong><br />

proprieda<strong>de</strong>s on<strong>de</strong> a aplicação <strong>de</strong> medicamentos têm si<strong>do</strong> feita a cada 15 dias.

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