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Apostila do Curso de Atualização em Ovinocultura - Capril Virtual

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OVINOCULTURA CURSO DE ATUALIZAÇÃO<br />

MS/ha/ano, elegiam como mais a<strong>de</strong>quadas àquelas espécies ou cultivares que<br />

sobressaiam nas parcelas <strong>do</strong>s campos <strong>de</strong> ensaios nesse aspecto. Como as<br />

leguminosas diminu<strong>em</strong> drasticamente o crescimento vegetativo ao florescer<strong>em</strong>,<br />

aquelas que floresc<strong>em</strong> primeiro (precoces) t<strong>em</strong> menor perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> crescimento<br />

vegetativo e, portanto, menor produção <strong>de</strong> MS <strong>em</strong> relação às tardias. Estas, por<br />

permanecer<strong>em</strong> <strong>em</strong> vegetação por maior perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po, acabam apresentan<strong>do</strong><br />

maior produção das MS por área. Em face disso a gran<strong>de</strong> maioria das leguminosas<br />

disponíveis no merca<strong>do</strong> são <strong>de</strong> varieda<strong>de</strong>s tardias.<br />

Dessa maneira, para que haja sucesso na consorciação, os seguintes<br />

aspectos <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser leva<strong>do</strong>s <strong>em</strong> conta:<br />

• A<strong>de</strong>quação da leguminosa e gramínea às condição <strong>de</strong> clima <strong>de</strong> solo da região;<br />

• Bom potencial <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> s<strong>em</strong>entes <strong>de</strong> ambas forrageiras;<br />

• Utilização <strong>de</strong> cultivares precoces <strong>de</strong> leguminosas;<br />

• Manutenção <strong>de</strong> níveis a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s <strong>de</strong> fertilida<strong>de</strong>, notadamente <strong>de</strong> micronutrientes;<br />

• A<strong>de</strong>quação <strong>do</strong> manejo aos hábitos <strong>de</strong> crescimento das forrageiras, com ênfase<br />

para a leguminosa;<br />

• Determinação <strong>de</strong> épocas oportunas <strong>de</strong> diferimento <strong>do</strong> pastejo para possibilitar o<br />

florescimento e ress<strong>em</strong>eadura natural das forrageiras.<br />

7. Manejo e lotação <strong>do</strong> pasto<br />

O manejo a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> das pastagens, a ser<strong>em</strong> utilizadas por ovinos, <strong>de</strong>ve<br />

obrigatoriamente levar <strong>em</strong> conta <strong>do</strong>is aspectos: a obtenção <strong>de</strong> forrag<strong>em</strong> <strong>em</strong> níveis<br />

eleva<strong>do</strong>s <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e quantida<strong>de</strong> e a manutenção <strong>de</strong> um reduzi<strong>do</strong> nível <strong>de</strong><br />

contaminação por ovos e larvas <strong>do</strong>s helmintos (en<strong>do</strong>parasitas). Estes <strong>do</strong>is pontos<br />

irão refletir na carga animal a ser utilizada, ou seja, no número <strong>de</strong> matrizes que as<br />

pastagens po<strong>de</strong>rão manter.<br />

Visan<strong>do</strong>-se exploração intensiva das áreas disponíveis, <strong>de</strong>termina-se o<br />

número total <strong>de</strong> matrizes da criação, que representará a carga animal máxima, com<br />

base na área <strong>de</strong> pastagens efetivamente disponível e no potencial <strong>de</strong> produção<br />

anual, <strong>em</strong> termo <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> MS da forrageira pre<strong>do</strong>minante. Consi<strong>de</strong>ra-se<br />

constante o número <strong>de</strong> matrizes durante to<strong>do</strong> o ano e admite-se já, <strong>de</strong> princípio, a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong> forrag<strong>em</strong> conservada (preferencialmente silag<strong>em</strong>) para<br />

suprir <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> alimento no perío<strong>do</strong> “seco”.

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