01.05.2013 Views

DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO

DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO

DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

DJE. N. 195/2008 - Sexta-feira, 17 de outubro de 2008 Tribunal de Justiça - RO 17<br />

Exclusão. Recurso adesivo. Majoração do valor. Impossibilidade. Erro<br />

material. Correção.<br />

É legítima para figurar no pólo passivo da ação, a instituição financeira<br />

que apresenta o título de crédito devidamente quitado a protesto.<br />

Comprovado que houve o protesto indevido de título de crédito que já<br />

estava devidamente quitado, abalando o conceito do nome da empresa,<br />

é devida indenização por dano moral que, nesses casos, decorre do<br />

próprio envio irregular ao cartório de protesto.<br />

O arbitramento da indenização decorrente de dano moral deve ser feito<br />

caso a caso, com bom senso, moderação e razoabilidade, atentando-se à<br />

proporcionalidade com relação ao grau de culpa, extensão e repercussão<br />

dos danos, à capacidade econômica, devendo ser reduzido o valor da<br />

condenação quando evidenciado que a parte poderia ilidir o protesto, fato<br />

que tem relevo na fixação da indenização.<br />

Deve ser excluída a multa imposta à instituição financeira, compelida à<br />

efetuar baixa do protesto, se constatado que caberia a própria autora<br />

providenciar o seu cancelamento, ainda que efetivado de forma ilegal.<br />

101.001.2006.025865-8 Apelação Cível (Recurso Adesivo)<br />

Prejudicado o pedido de majoração do valor fixado a título de dano moral,<br />

se já apreciada a questão no recurso da instituição financeira, concluindose<br />

por sua redução.<br />

Há de se corrigir o erro material contido na sentença, que utiliza o valor<br />

da condenação para arbitrar os honorários advocatícios.<br />

Data de distribuição: 15/12/2006<br />

Data do julgamento: 21/05/2008<br />

101.014.2002.006345-1 Apelação Cível<br />

Origem: 01420020063451 Vilhena/RO (2ª Vara Cível)<br />

Apelante: Henrique Rodrigo Rodrigues<br />

Advogado: José Morello Scariott (OAB/RO 1.066) e outra<br />

Apelado: Altair Rech<br />

Advogada: Carla Falcão Rodrigues (OAB/RO 616 - A)<br />

Relator: Desembargador Miguel Monico Neto<br />

Revisor: Desembargador Roosevelt Queiroz Costa<br />

Decisão: ”POR UNANIMI<strong>DA</strong>DE, REJEITAR A PRELIMINAR E, NO<br />

MÉRITO, NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO NOS TERMOS DO<br />

VOTO DO RELATOR”.<br />

Ementa: Embargos à execução. Nulidade de sentença. Prova pericial<br />

dispensável. Afastamento. Obrigação de fazer. Duplicata. Irrelevância<br />

de documento. Entrega de uma residência. Cláusula contratual. Prova<br />

inequívoca. Improcedência.<br />

Afasta-se a preliminar de nulidade de sentença quando se conclui pela<br />

dispensabilidade da prova pericial, reconhecendo-se como suficientes as<br />

demais provas constantes dos autos para embasar o julgamento.<br />

Se o próprio devedor admite que não cumpriu o acordo pactuado em<br />

razão de não ter recebido a totalidade da área negociada, não há<br />

presunção legal de pagamento do título, no que cancelou a transferência<br />

do imóvel na Prefeitura.<br />

Data de distribuição: 12/11/2007<br />

Data do julgamento: 21/05/2008<br />

101.005.2004.005667-3 Agravo de Instrumento<br />

Origem: 00520040056673 Ji-Paraná/RO (5ª Vara Cível)<br />

Agravante: Caixa Econômica Federal - CEF<br />

Advogados: Eurico Soares Montenegro Neto (OAB/RO 1.742) e outros<br />

Agravado: Valmir Gonçalves da Silva<br />

Advogados: João Carlos Veris (OAB/RO 906) e outra<br />

Relator: Desembargador Miguel Monico Neto<br />

Decisão: ”POR MAIORIA, <strong>DA</strong>R PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO.<br />

VENCIDO O DESEMBARGADOR ROOSEVELT QUEIROZ COSTA”.<br />

Ementa: Execução de sentença. Impugnação. Valor da causa.<br />

Equivalência ao conteúdo econômico da demanda. Cumprimento de<br />

sentença. Nova sistemática processual. Arbitramento de honorários.<br />

Não-cabimento. Prequestionamento. Simples menção a artigos.<br />

O valor da causa corresponde ao do seu conteúdo econômico,<br />

considerado como tal o valor pretendido pelo autor com a demanda.<br />

Com advento da Lei n. 11.232/2005, a execução não se constitui em nova<br />

relação processual, mas, sim, uma continuidade do processo em que se<br />

originou o título executivo que se pretende ver cumprido, no intuito de<br />

atender os princípios da celeridade e efetividade.<br />

O prequestionamento, como pressuposto constitucional do recurso<br />

especial ou extraordinário, exige a simples menção explícita aos<br />

preceitos de lei que se pretende malferidos, e a motivação justificadora,<br />

esclarecendo, com precisão, em que aspectos os dispositivos de lei<br />

foram desafeiçoados, em sua dicção e conteúdo, para possibilitar ao<br />

julgador o cotejo entre o teor dos artigos indicados como violados e a<br />

fundamentação do recurso (motivação).<br />

Data de distribuição: 24/03/2008<br />

Data de redistribuição: 28/03/2008<br />

Data do julgamento: 28/05/2008<br />

101.014.2005.011055-5 Apelação Cível<br />

Origem: 01420050110555 Vilhena/RO (2ª Vara Cível)<br />

Apelante: Transmavil Comércio Transportes e Representações Ltda.<br />

Advogados: Watson Müeller (OAB/RO 2.835) e outros<br />

Apelada: Scania Latin América Ltda<br />

Advogados: Leandro Márcio Pedot (OAB/RO 2.022) e outros<br />

Relator: Desembargador Miguel Monico Neto<br />

Revisor: Desembargador Roosevelt Queiroz Costa<br />

Decisão: ”POR UNANIMI<strong>DA</strong>DE, NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO<br />

NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR”.<br />

Ementa: Indenização por danos morais e materiais (lucros cessantes -<br />

danos emergentes). Relação de consumo. Aplicação do CDC. Condição<br />

de consumidor e fornecedor. Aquisição de veículo de grande porte. Atraso<br />

na entrega. Vícios do produto. Oportunidade de sanar os vícios. Ausência<br />

de negativa do fornecedor. Lucros cessantes. Não-comprovação. Danos<br />

materiais (emergentes). Danos morais. Não-caracterização.<br />

Cabe à parte que alega vício no produto adquirido o ônus da prova quanto<br />

à existência do defeito oculto, quando da aquisição do bem.<br />

Inexiste o dever de indenizar por danos materiais (danos emergentes), se<br />

não houve manifestação do consumidor quanto à cobertura da garantia<br />

oferecida, tendo, por sua conta e risco, efetuado conserto no veículo.<br />

Para fazer jus ao pedido de pagamento de indenização por lucros<br />

cessantes é necessária a comprovação de algo que se deixou de ganhar<br />

no período entre a aquisição do veículo e a sua entrega.<br />

É oportunizado ao fornecedor, se acionado pelo consumidor, a substituição<br />

do produto, a restituição do valor pago ou o abatimento proporcional do<br />

preço, à escolha do consumidor.<br />

Os vícios que tornaram o veículo impróprio para o uso não são fatos<br />

suficientes para caracterizar a ofensa à honra da empresa contratante.<br />

Data de distribuição: 03/06/2008<br />

Data do julgamento: 17/09/2008<br />

200.000.2008.006235-0 Mandado de Segurança<br />

Impetrante: Milton Fugiwara<br />

Advogado: Milton Fugiwara (OAB/RO 1.194)<br />

Impetrado: Juízo de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Ji-<br />

Paraná - RO<br />

Relator: Desembargador Miguel Monico Neto<br />

Decisão: ”POR UNANIMI<strong>DA</strong>DE, DENEGAR A SEGURANÇA NOS<br />

TERMOS DO VOTO DO RELATOR”.<br />

Ementa: Mandado segurança. Poder geral de cautela. Alvará judicial.<br />

Advogado. Procuração. Poderes especiais. Fatos anteriores. Confiança.<br />

Expedição. Indeferimento.<br />

Inexiste ilegalidade na decisão fundada no poder geral de cautela do<br />

magistrado que indefere a expedição de alvará para levantamento de<br />

importância em nome de advogado com poderes especiais para tal,<br />

quando ocorridos fatos anteriores com o patrono justificadores da quebra<br />

de confiança do contrato de mandato.<br />

Data de distribuição: 03/03/2008<br />

Data do julgamento: 07/05/2008<br />

101.016.2006.000103-3 Apelação Cível<br />

Origem: 01620060001033 Costa Marques/RO (1ª Vara Cível)<br />

Apelante: Daniel de Lima<br />

Advogado: Jose Neves Bandeira(OAB/RO182)<br />

Apelado: Francisco Ribeiro Jinkings<br />

Advogado: Sebastião Quaresma Júnior(OAB/RO1372)<br />

Relator: Desembargador Miguel Monico Neto<br />

Revisor: Desembargador Roosevelt Queiroz Costa<br />

Decisão: ”POR UNANIMI<strong>DA</strong>DE, NEGAR PROVIMENTO AO AGRAVO<br />

RETIDO E, NO MÉRITO, NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO NOS<br />

TERMOS DO VOTO DO RELATOR”.<br />

Ementa: Ação de reintegração de posse. Agravo retido. Audiência de<br />

justificação. Intimação do réu. Desnecessidade. Posse. Requisitos do art.<br />

927 do CPC. Comprovação do esbulho. Ônus do autor.<br />

Desnecessária a presença do réu na audiência de justificação prévia,<br />

pois é oportunidade para que o autor prove os fatos alegados na inicial,<br />

inclusive arrolando testemunhas, e o réu, por sua vez, poderá comparecer,<br />

mas não produzirá nenhuma prova.<br />

Na ação de reintegração de posse, comprovada a posse anterior, a<br />

prática do esbulho e sua data, tem-se como necessária a retirada do<br />

invasor do imóvel.<br />

Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço:<br />

http://www.tj.ro.gov.br/autenticacao/valida Diario.html sob o número 195 Ano 2008

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!