Artigo - Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral

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8 . A média de porcentagem de gordura corporal (%GC), segundo 10 , está acima da média recomendada para homens e mulheres. muscular braquial e massa magra corporal (MM), demonstrando que demonstra correlação da gordura corporal (GC) em kg e a DCT, também apresentou uma boa correlação, com r = 0,795 e p < 0,001. DISCUSSÃO As estimativas da composição do peso corporal são necessárias para determinar e monitorar o estado nutricional. A medida da dobra cutânea constitui o meio mais conveniente para estabelecer indiretamente a massa corpórea de gordura 11 . Uma dobra cutânea mede indiretamente a espessura do tecido adiposo subcutâneo 6 . Pesquisas demonstraram que a gordura subcutânea, avaliada pelo método de pregas cutâneas em 12 locais, é similar ao valor obtido nas imagens de ressonância magnética 12 . Como se pôde observar, a medida da DCT, feita pelo método de antropometria, esteve fortemente correlacionada ao IGC, cujo cálculo tem como base a quantidade de gordura corporal em quilos, obtida pelo método de biomimpedância elétrica. A gordura subcutânea corresponde a 50% da gordura conteúdo de gordura corporal total, baseado no fato de que a espessura da gordura é relativamente constante. A DCT é a mais frequentemente utilizada, pois se considera que seja o local mais representativo da camada subcutânea de gordura 13 . tabela 1 – Características dos pacientes com diagnóstico de doença celíaca total (n=15) Idade (anos) 45,63 ± 16,76 Peso atual (kg) 58,25 ± 12,86 Altura (cm) 1,64 ± 0,10 IMC (kg/m 2 ) 21,76 ± 4,20 CB (cm) 26,25 ± 3,73 PCT (mm) 21,19 ± 9,30 CMB (cm) 19,52 ± 2,50 MM (%) 71,98 ± 8,37 MM (kg) 41,91 ± 10,99 GC (%) 28,03 ± 8,37 GC (kg) 16,34 ± 6,16 CB: circunferência braquial GC: gordura corporal PCT: prega cutânea triciptal CMB: circunferência muscular braquial MM: massa magra Shiroma GM Rev Bras Nutr Clin 2009; 24 (3): 174-7 176 A circunferência braquial (CB) é o parâmetro nutricional antropométrico recomendado pela OMS para estimativa da proteína muscular esquelética total 11 . de antropometria, também teve ótima correlação com a massa magra aferida em método de bioimpedância elétrica. Durante a inanição e estresse prolongado, as reservas protéicas são mobilizadas para atender a demanda da fase aguda e proteínas secretoras, levando à depleção da massa corpórea magra. A circunferência muscular braquial é usada para avaliar este compartimento 14 . A análise da bioimpedância elétrica é um método não-invasivo, rápido, sensível, indolor, relativamente preciso, usado para avaliar a composição corpórea 15 . Coppini et al. 16 , ao estudarem a porcentagem de GC estimada pela antropometria e bioimpedancia resultado do método realizado nos pacientes do presente estudo. CONCLUSÃO A DC, por caracterizar-se pela má absorção de nutrientes, do paciente. Não foi observada desnutrição no trabalho realizado, porém, como já visto neste artigo, é uma população de risco nutricional, devendo, assim, direcionar uma maior atenção na avaliação da composição corporal destes pacientes. - Correlação linear ente circunferência muscular do braço e massa magra corporal (kg) - Correlação linear ente circunferência muscular do braço e prega cutânea tricipital.
Ao considerarmos as referências consultadas e os resultados deste presente estudo, podemos observar que os métodos de antropometria e bioimpedância elétrica estão fortemente correlacionados, podendo se dizer que tanto um método como outro Para tanto, conclui-se que o método de antropometria pode ser uma boa opção de avaliação, em vista da sua fácil aplicabilidade, precisão de resultados e baixo custo. Esperam-se mais estudos, com um número maior de pacientes, a respeito da avaliação corpórea de adultos com DC em atividade. REFERÊNCIAS 1 Melo FM, Cavalcanti MSM, Santos SB, Lopes AKFB, Oliveira FAA. Associação entre marcadores sorológicos de doença celíaca e das doenças auto-imunes da tireóide. Arq Bras Endocrinol Metab. 2005;49(4):542-7. 2 http://www.rgnutri.com.br - capturado em 25 de fevereiro de 2008. 3 Hernández DJG, Argüelles XH. Manejo nutricional de la enfermedad celíaca. Rev Cubana Pediatr. 2006;78(2). 2002;78(5):357-8. 5 Mancilla C, Madrid AM, Valenzuela J, Morales A, Hurtado C, Smok G, Antropometria e bioimpedância elétrica na doença celíaca Local de realização do trabalho: ??????????????????????????????????????????? Rev Bras Nutr Clin 2009; 24 (3): 174-7 177 et al. Enfermidad Celíaca del adulto: Experiencia clínica. Rev. Med. Chile. 2005;133(11):1317-21. 6 Stolarczyk LM, Heyward VH. Método de dobras cutâneas. In: Avaliação da Composição Corporal Aplicada. São Paulo:Manole;2000. 7 Stolarczyk LM, Heyward VH. Método de impedância bioelétrica. In: Avaliação da Composição Corporal Aplicada. São Paulo:Manole; 2000. 8 World Health Organization. Obesity: preventing and managing the total epidemic. Report of a WHO Consultation Group. Geneva: WHO;1997. 9 Durnin JV, Womersley S. Body fat assessed from total body density and its estimation from skinfold thickness: measurements on 481 men and women age from 16 to 72 years. Br J Nutr. 1974;32(1):77-97. 10 Lohman TG. Advances in body composition assessment. Current issues in exercises science series. Monograph no. 3. Champaign, IL: Human Kinetics. 1992. 11 Waitzberg DL, Ferrini MT. Exame físico e antropometria. In: Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. São Paulo: Atheneu. V.1, 3.ed. 2000. 12 Hayes PA, Sowood PJ, Belyavin A, Cohen JB, Smith FW. Subcutaneous fat thickness measured by magnetic resonance imaging, ultrasound, and calipers. Med Sci Sports Exerc 1988;20(3):303-9. 13 Acuña K, Cruz T. Avaliação do estado nutricional de adultos e idosos e situação nutricional da população brasileira. Arq Bras Endocrinol Metabol. 2004;48(3):345-61. 14 Vanucchi H, Unamuno MRDL, Marchini JS. Avaliação do estado nutricional. Medicina, Ribeirão Preto, 1996;29(1):5-18. 15 Coppini LZ, Waitzberg DL. Impedância bioelétrica. In: Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. São Paulo: Atheneu. V.1, 3.ed. 2000. 16 Coppini LZ. Determinação clínica da gordura corpórea total: comparação da bioimpedância elétrica com antropometria. Rev Bras Nutr Clin. 1997;12(Supl 2):s96–97.
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