Appai aproxima a comunidade escolar do universo de livros e ...

precoce e a necessidade de não
abandonar o tratamento. No dia da
apresentação, a mãe da aluna estava
presente e era praticamente
um dos integrantes do grupo. Olivi
Costa dava informações e se colocava
como exemplo para explicar
a importância de ter conhecimento
sobre os diversos tipos de câncer.
Durante a feira, foi possível
perceber o quanto as experiências
pessoais e a vida escolar dos
alunos se cruzam. O resultado foi
muito positivo. Caroline da Silva é aluna do segundo
ano e trabalha como cabeleireira. Como tema de
pesquisa escolheu falar sobre tecnologias e descobriu
o quanto as investigações nessa área contribuíram
para o aperfeiçoamento dos tratamentos estéticos. “A
feira é um evento legal porque faz com que a gente
pesquise sobre os assuntos e acabe se interessando
e aprendendo mais. Descobri que a tecnologia está
em todos os setores, na música, na moda, na estética.
Tinha muita coisa que eu não sabia e acabei
aprendendo”, revela Caroline.
O grupo da aluna Márcia Costa escolheu falar sobre
a diabetes. Por quê? Uma das jovens descobriu que
tinha a doença e, ao perceberem que não se tratava
de algo tão raro quanto se imaginava, eles acharam
importante utilizar o espaço da feira para conscientizar
outras pessoas. “Esse tipo de atividade é importante
porque ajuda a proporcionar informações para
muita gente. Há mães que nunca levaram seus fi lhos
para fazer um exame de sangue e, quando a gente
começa a falar sobre esses assuntos na escola, isso
funciona como uma forma de alerta”, destaca a aluna
do primeiro ano.
Outras doenças fi zeram parte dos motes escolhidos
pelos alunos, como tuberculose, dengue e
Revista Appai Educar
Alunos desafiam os visitantes a criar novas formas
geométricas e a desenvolver o raciocínio
hanseníase entre outras. Os estudantes foram aos
postos de saúde para buscar informações e fi zeram
pesquisas em sites de instituições especializadas. Mas
foi a troca de informação entre a própria comunidade
escolar que deu fôlego ao projeto. Todos estavam
muito envolvidos e tinham como objetivo não a boa
apresentação para os professores, mas a aquisição
de conhecimento para esclarecimento dos visitantes.
É o que demonstra a resposta de Bruna Santos: “Por
causa da feira nós fi zemos pesquisas, adquirimos informações
e ainda pudemos ensinar outras pessoas”,
assegura a aluna do segundo ano. Denisvania da Silva
completa: “O bom da feira é que cada um fala sobre
um tema. Isso estimula as pessoas a pesquisarem,
e a gente aprende bastante.
Elisabeth Rocha, membro da diretoria pedagógica
da Coordenadoria Metropolitana III, esteve no evento
e reconheceu a importância de projetos pedagógicos
como o realizado pelo Colégio Estadual Professor Quirino:
“A feira é importante para a integração. Nela, os
alunos divulgam o que aprenderam e toda a comunidade
escolar participa”, afi rma Elisabeth. Diretora do
colégio há 18 anos, Ronia das Graças Batista diz que
um dos objetivos da feira é exatamente “promover a
integração”. Além disso, o projeto procura “despertar
o interesse dos estudantes para o conhecimento e
mostrar que eles podem crescer”. Os depoimentos
dos alunos e visitantes da feira deixam claro que os
objetivos estão sendo alcançados.
Colégio Estadual Professor Quirino
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Tel.: (21) 3765-8827
Diretora: Ronia das Graças Batista
Fotos: Marcelo Ávila