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Humanas e Sociais INCT – Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia INCT – Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia Humanas e Sociais pantes, tendo avaliado aproximadamente 10.000 crianças. Seguiremos acompanhando o desenvolvimento das crianças participantes das pesquisas, com objetivo de melhor delinear as trajetórias que levam aos transtornos mentais. Paralelamente, buscaremos desenvolver e testar intervenções psicoeducacionais que previnam o desenvolvimento dos transtornos em crianças de risco. Aliadas a estes projetos, seguiremos investindo em metodologias e abordagens complementares, formando um corpo coerente e amplo de conhecimento que beneficie as crianças e adolescentes do nosso país. Principais publicações MIGUEL EC, MERCADANTE MT, GRISI S, ROHDE LA. The national science and technology institute in child and adolescence developmental psychiatry: a new paradigm for Brazilian psychiatry focused on our children and their future. RBP 2009;31:85-8. AMBAR G, CHIAVEGATTO S. Anabolic-androgenic steroid treatment induces behavioral disinhibition and downregulation of serotonin receptor messenger RNA in the prefrontal cortex and amygdala of male mice. Genes, Brain and Behavior 2009; 8: 161-173. DANESE A, MOFFITT TE, POLANCZYK G, et al. Adverse childhood experiences predict adult risk factors for age-related disease: Depression, inflammation, and clustering of metabolic risk markers. Arch Pediatr Adolesc Med 2009; 163: 1135-43. LEE JC, MIGUEL EC, LECKMAN JF, DO ROSÁRIO MC, et al. Perfectionism and sensory phenomena: phenotypic components of obsessive-compulsive disorder. Compr Psychiatry 2009;50:431-6. ROMAN T, ROHDE LA, HUTZ MH. A role for neurotransmission and neurodevelopment in attention-deficit/hyperactivity disorder. Genome Med 2009;1:107 GUIMARÃES AP, ZENI C, POLANCZYK G, ROHDE LA, et al. MAOA is associated with methylphenidate improvement of oppositional symptoms in boys with attention deficit hyperactivity disorder. Int J Neuropsychopharmacol 2009;12:709-14 Contatos Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Rua Dr. Ovídio Pires de Campos, 785 – 1°and. Ala Sul sala 5/6. Cerqueira Cesar - São Paulo/SP CEP: 05403-010 Correio eletrônico: inct.inpd@gmail.com Telefones: (11) 3069 7594 e (11) 3069 7592 Página eletrônica: www.inpd.org.br Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia sobre Violência, Democracia e Segurança Cidadã Comitê gestor Sérgio Adorno (Coordenador) Paulo Sergio Pinheiro (Vice-coordenador) Nancy Cardia Michel Misse José Vicente Tavares dos Santos Maria Stela Grossi Porto Maria Cecília de Souza Minayo César Barreira Renato Sérgio de Lima Instituições Participantes USP; UFRJ; UnB; FIOCRUZ; UFRGS; UFC Principais pesquisadores Alex Niche Teixeira; Pedro Paulo de Oliveira; Welliton Caixeta Maciel; Ricardo Henrique Arruda de Paula; Ednilsa Ramos; Patrícia Constantino; Simone Assis; Fernando Salla; Maria Fernanda Tourinho Perez; Marcos César Alvarez; Eduardo Bittar; Wania Pasinato Principais linhas de pesquisa As questões centrais abordadas no programa de pesquisa referem-se à sobrevivência de não-Estado de direito, ou o oposto de um Estado de direito no Brasil, em um contexto que, sob certos aspectos, pode ser considerado democrático. Esta sobrevivência pode ser encontrada no modo de funcionamento vigente nas instituições no país ou, no limite, em todo território. A sobrevivência do não-Estado de direito pode ser interpretada como um sintoma da debilidade das instituições, percebida pela presença da corrupção sistêmica dentro de setores do funcionalismo público, dentro dos partidos políticos e dos tribunais, pelo crescimento do crime organizado e também na resistência das instituições à mudança. O programa de pesquisa está organizado em três linhas: Linha 1. A (não) implementação do Estado de Direito democrático: segurança ou insegurança pública?; Linha 2. Segurança pública, desempenho da polícia e cultura política democrática – as condições prévias para uma Cultura de Direitos Humanos e Linha 3. Monitoramento dos Direitos Humanos. outros não. A Queda dos Homicídios em São Paulo: Um diagnóstico de Magnitude e Condicionantes. As análises preliminares revelam que, mesmo que as políticas de segurança pública tenham sido primordiais para esta queda dos homicídios, seria de se esperar que este desempenho tivesse efeito também sobre outros delitos, o que não ocorreu. Além disso, embora exista relação entre homicídios dolosos e mudanças no perfil socioeconômico e demográfico das populações observadas, essa relação varia conforme o local da cidade. Ao contrário da tendência encontrada na literatura especializada, parece que a queda das taxas nas cidades do estado de São Paulo devem ser buscadas no nível micro. O Estudo Multicêntrico da Mortalidade por Homicídios em Países da América Latina já reuniu algumas informações que evidenciam certas peculiaridades de mortes violentas no Brasil, tais como: a) em 2000, do total de 5.561 municípios brasileiros, em 2.633 deles não houve sequer um homicídio. Essa diferenciação interna é uma peculiaridade que passa despercebida do público em geral que está acostumado a ter notícia do que acontece no Rio de Janeiro e em São Paulo, passando a imaginar que o mesmo ocorre no país inteiro e de forma homogênea; b) existe uma concentração dos homicídios de jovens no país em 10% dos municípios que abrigam 47% da população brasileira e onde ocorrem mais de 80% deles. Durante os últimos 25 anos, cerca de 70% de todos os homicídios foram de adolescentes e homens jovens de 10 a 39 anos, em sua maioria pobres, com baixa escolaridade e vivendo nas periferias das regiões metropolitanas das grandes cidades; c) concentração das mortes por meio de armas de fogo. Hoje, em todas as capitais do país, a arma de fogo é o instrumento preferencial para dirimir conflitos e produzir a morte entre as pessoas. Desigualdade Social, Violência e Cultura Política nas Organizações de Ensino Policial. Até agora é possível identificar que as instituições de ensino policial estão vivenciando um processo de mudança, ainda que não linear nem determinista, cujos resultados parecem ambivalentes, não havendo uma orientação pedagógica fixa. Tal variabilidade ocorre segundo os países e entre regiões de um mesmo país. As ambivalências da educação policial refletem um debate acerca dos modos de controle social: controle social repressivo; nova administração pública; ou a noção de segurança cidadã. php?pid=S0103-20702009000200010&script=sci_arttext TAVARES-DOS-SANTOS, José-Vicente . Violências e Conflitualidades. PORTO ALEGRE: TOMO EDITORIAL, 2009. Contatos Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo Av. Professor Lúcio Martins Rodrigues, Travessa 4, Bloco 2 Tel. 55 11 3091-4951 Fax.: 55 11 3091-4950 - e-mail: nev@usp.br www.inctviolenciaedemocracia.org.br Sede do INCT Violência, Democracia e Segurnça Cidadã Aula de Psiquiatria do Desenvolvimento Resumo dos resultados e perspectivas Do registro do boletim de ocorrência ao encerramento do inquérito policial, os inquéritos pesquisados no subprojeto “O tempo da justiça: seu impacto na produção de impunidade penal”, que resultaram em arquivamento levaram em média 775 dias para sua conclusão, enquanto aqueles para os quais houve a denúncia, a fase policial foi concluída em 130 dias em média. Do oferecimento da denúncia pelo Ministério Público à decisão intermediária proferida pelo juiz, a distribuição média do tempo é bastante desigual, pois são 19 meses dedicados à instrução criminal e 32 meses despendidos entre o libelo acusatório e o julgamento pelo tribunal do júri; ou seja, um período em que ocorrem apenas trâmites burocráticos e administrativos para a realização do julgamento. Os números encontrados sugerem a necessidade de explorar a existência dos fluxos internos ao sistema (inclusive burocráticos) de modo a compreender as razões de tamanha desigualdade na distribuição do tempo para o processamento e julgamento de casos nas diferentes fases. A análise qualitativa deverá ajudar a compreender os motivos pelos quais alguns casos atingem esse tempo médio, enquanto Principais publicações ADORNO, S.; CARDIA, N. Democracy, Violence and Human Rights in Contemporary Brazil. LASA Forum, Gainesville, spring/summer 2009, v. 40, n. 2-3. p. 23-25. http://lasa.international.pitt.edu/files/foru/2009- -SpringSummer.pdf ANDRADE, E. R.; SOUZA, E. R.; MINAYO, M. C. S. Intervenção visando a auto-estima e qualidade de vida dos policiais civis do Rio de Janeiro. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 14, n. 1, p. 275- 285, 2009. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pi d=S141381232009000100034-&lng=en&nrm=iso&tlng=pt BARREIRA, C. Tueurs à gages et conflits interpersonnels dans le Brésil urbain: d anciennes pratiques reconsidérées. Cahiers Internationaux de Sociologie, [França], v. 1, p. 315-337, 2009. LIMA, R. S. O embate de diferentes campos discursivos: resenha do <strong>livro</strong> “O saber e o poder das estatísticas”, de Nelson Senra. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 16, p. 565- 567, 2009: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pi d=S010459702009000200020-&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt MISSE, M.; VARGAS, J. D. A produção decisória do sistema de justiça criminal no Rio de Janeiro ontem e hoje: um estudo preliminar. Revista Brasileira de Ciências Criminais, São Paulo, n. 77, p. 237-260, 2009. PORTO, M. S. G. Mídia, Segurança Pública e Representações Sociais. Tempo Social, São Paulo, v. 21, n. 2, 2009. http://www.scielo.br/scielo. 72 73
Ecologia e Meio Ambiente INCT – Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia Ecologia e Meio Ambiente Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Antártico de Pesquisas Ambientais – INCT-APA Comitê gestor Yocie Yoneshigue Valentin (Coordenadora) Rosalinda Carmela Montone (Vice-coordenadora) Déia Maria Ferreira Neusa Paes Leme Antonio Batista Pereira Helena Passeri Lavrado Marcus Polette Lúcia de Siqueira Campos Adriana Galindo Dalto Mariana de Sá Viana Instituições Participantes INPE; MMA; UEPG; UFES; UFPR; UFRJ; UFSCar; UFSM; UNIPAMPA; UNISC; UNISINOS; UNITAU; UNIVALI; USP Principais pesquisadores Neusa Maria Paes Leme, Amauri Pereira de Oliveira, Arthur José da Silva Rocha, Damaris Kirsch Pinheiro, Emília Correia, Jacyra Ramos Soares, José Henrique Fernandez, José Valentin Bageston , Vicente Gomes, Antonio Batista Pereira, Andrea de Oliveira Ribeiro Junqueira, Cláudio Vinícius de Senna Gastal Jr., Jair Putzke, Maria Virginia Petry, Ricardo José Gunski, Uwe Schulz, Helena Passeri Lavrado, Adriana Galindo Dalto , Andreza Portella Ribeiro, Cecilia Nahomi Kawagoe Suda, César de Castro Martins, Cleoni dos Santos Carvalho, Cristina Rossi Nakayama, Denise Rivera Tenenbaum, Edmundo Ferraz Nonato, Edson Rodrigues , Flavia Sant’Anna Rios, Gannabathula Sree Vani, José Juan Barrera Alba , Lísia Mônica de Souza Gestinari, Liu Hsu, Lucélia Donatti, Lúcia de Siqueira Campos, Manuela Bassoi, Marcelo Renato Lamour, Márcia Caruso Bícego, Márcio Murilo Barboza Tenório, Maurício Osvaldo Moura, Mônica Angélica Varella Petti, Rolf Roland Weber, Rosalinda Carmela Montone, Rubens Cesar Lopes Figueira, Rubens Duarte, Sandra Bromberg, Satie Taniguchi, Susete Wambier Christo, Tânia Zaleski, Thais Navajas Corbisier, Theresinha Monteiro Absher, Vivian Helena Pellizari, Yocie Yoneshigue Valentin, Marcus Polette, Alexandre de Ávila Lerípio, Alexandre Soares Rosado, Cristina Engel de Alvarez, Domingos Sávio Lyrio Simonetti, Juliano de Carvalho Cury, Jussara Farias Fardin, Neyval Costa Reis Junior , Paulo Sérgio de Paula Vargas, Raquel Silva Peixoto, Ricardo Franci Gonçalves, Roseane Simões Palavizini Principais linhas de pesquisa 1. Atmosfera Antártica e os Impactos Ambientais na América do Sul 2. Impacto das Mudanças Globais no Meio Ambiente Antártico Terrestre 3. Impacto das Atividades Antrópicas no Meio Ambiente Marinho Antártico 4. Gestão Ambiental Resumo dos resultados e perspectivas Dados pretéritos e recentemente adquiridos pelo INCT-APA, foram consolidados em artigos científicos publicados em revistas nacionais e internacionais. Foram publicados artigos que refletem a atualização do cenário atual das Mudanças Climáticas, Camada de Ozônio, Radiação UV e seus efeitos em organismos marinhos. Foi também realizada uma avaliação dos dados históricos da temperatura e outros dados meteorológicos. Foram também publicados trabalhos relativos a avaliação de impactos naturais e antrópicos no ambiente marinho antártico e revisões sobre dados pretéritos biológicos e ambientais foram desenvolvidos. Um guia ilustrado da fauna de invertebrados bentônicos encontra-se em fase final de editoração e outro em andamento. Diagnósticos preliminares dos principais processos, aspectos e impactos ambientais da EACF foram realizados para subsidiar a futura implantação de um sistema de gestão ambiental certificável pela norma ISO 14001:2004. Revisões foram desenvolvidas, retratando o cenário atual dos aspectos e impactos ambientais ocasionados pelas edificações e atividades brasileiras na Antártica. O modelo PER/DPSIR foi estruturado tendo como base os dados pretéritos adquiridos através da Rede 2, a fim de validá-lo no contexto do INCT-APA. Espera-se que as ações do INCT-APA produzam legados para as gerações futuras através da ampliação de ações em áreas da Ciência, Educação e Comunicação sobre a relevância da Antártica para o planeta, assim como para a América do Sul e, em especial, para o cotidiano cultural e sócio- -econômico brasileiro. Principais publicações 1. MARTINS, C.C.; BÍCEGO, M.C.; ROSE, N.L.; TANIGUCHI, S.; LOURENÇO, R.A.; FIGUEIRA, R.C.L.; MAHIQUES, M.M.; MONTONE, R.C., 2010. Environmental Pollution (1987), 158: 192-200. 2. RODRIGUES, E.; SANTOS, M.R. da S.; RODRIGUES JÚNIOR, E.; GANNA- BATHULA, S.V.; LAVRADO, H.P., 2009. Polar Biology, 32: 691-702. 3. RAULIN, J.P; DAVID, P.C.M.; HADANO, R.; SARAIVA, A.C.V.; CORREIA E.; KAUFMANN, P., 2009. Journal Geofísica International, 48(3): 253-261. 4. JUSTINO, F.; SETZER, A.; BRACEGIRDLE, T.J.; MENDES, D.; GRIMM, A.; DECHICHE, G.; SCHAEFER, C.E.G.R. 2010, International Journal of Climatology, 17 pp. 5. VICTÓRIA, F. C.; COSTA, D. P.; PEREIRA, A. B., 2009. Bioscience Journal (UFU), 25(3): 151-160. Contatos Av. Carlos Chagas Filho, 373 Sala A1-94 o Bloco A Ilha do Fundão, Cidade Universitária CEP: 21941-902 Rio de Janeiro- RJ Tel: (21) 2562-6322, Fax: (21) 262-6302 E-mail: inctapa@gmail.com http://www.inct-antartico.com.br Lançamento de balão meteorológico na Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) 75
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