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Fevereiro 2008 - Inatel

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VIAGENS<br />

foguetes são ali os primeiros convidados<br />

de qualquer celebração. Não<br />

há noivos que não partam para a<br />

lua-de-mel a cheirar a pólvora: nenhum<br />

enlace valenciano tem validade<br />

sem o rebentamento nesse dia<br />

de uma vigorosa "mascletá".<br />

Entre as festas mais agitadas, como<br />

são todas as da Comunidade Valenciana,<br />

as Fallas serão talvez as mais<br />

conhecidas (ver caixa). Mas há outros<br />

momentos igualmente significativos<br />

da folia valenciana que inundam de<br />

pólvora os dias festivos, como as festas<br />

de Moros y Cristianos, encenações<br />

das velhas lutas entre cristãos<br />

e sarracenos na época da Reconquista.<br />

A mais impressionante de todas<br />

tem lugar alguns quilómetros a<br />

sul de Valência, em Alcoy. Todos os<br />

anos, em Abril, milhares de figurantes<br />

representando ambos os exér-<br />

48 TempoLivre <strong>Fevereiro</strong> <strong>2008</strong><br />

citos, cristão e muçulmano, saltam<br />

para a rua, envolvendo-se em "batalhas<br />

urbanas" com arcabuzes e muita<br />

pólvora seca.<br />

A cidade mediterrânica raramente<br />

perde a sua proverbial claridade,<br />

e um passeio até ao litoral, à emblemática<br />

praia de Malvarosa, reforça<br />

a imersão nessa luz tão mag-<br />

VIAGENS INATEL<br />

Com partidas de Santarém, Lisboa,<br />

Setúbal e Évora, o <strong>Inatel</strong> tem programada,<br />

entre 16 e 21 de Março<br />

próximo, por altura das Fallas, uma<br />

viagem a Valência. Preço: 550 euros<br />

por pessoa em quarto duplo.<br />

Informações e reservas nos balcões<br />

de venda da sede e delegações do<br />

Instituto.<br />

nificamente pintada pelos pintores<br />

valencianos. Azorín, que viveu<br />

algum tempo em Valência (e publicou<br />

as suas impressões dessa experiência<br />

num volume memorialístico<br />

intitulado Valencia y Madrid) assinalou<br />

justamente que "Valencia es<br />

la tierra de los pintores. Y de los<br />

pintores desposados con la luz".<br />

Azorín conheceu na intimidade<br />

essa luz que ilumina tantos quadros<br />

de Sorolla (visitáveis nos acervos<br />

museológicos da cidade), e foi certamente<br />

nessa luminosidade tão<br />

serena quanto sensual que terá<br />

pensado quando escreveu que "no<br />

la color, sino el aire es lo qua ha pintado<br />

Sorolla". E porquê? Ele mesmo<br />

esclarece. Por uma razão tão elementar<br />

como a de que "lo que existe<br />

en Valencia es el aire". ■<br />

Humberto Lopes [texto e fotos]

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