Fevereiro 2008 - Inatel

uma grande claridade e singeleza,
Graça Morais apresenta uma série
de obras que têm tanto de autobiográfico
como de narrações da sua
Trás-os-Montes natal.
Paisagens ou rostos, especialmente,
desfrutam de uma mesma
categoria de estilo que parecem
surgidos de uma espécie de acumulação
e estratos em cuja patine
quedam fixadas as essências mais
sublimes, as insinuações mais emocionantes
e o edifício da pintura
sólido nos matizes como atmosfera
oferecida aos objectos.
DUAS EXPOSIÇÕES
DE JOSÉ COELHO
Entretanto, José Coelho, um dos
artistas de referência em Portugal
no campo da escultura em ferro,
em que é também um dos mais prolíficos,
mostra ao mesmo tempo, até
17 do corrente, as suas últimas
À esquerda,
obra de
Graça
Morais.
À dirita,
uma
composição
de Ray
Smith.
Em baixo,
escultura de
José Coelho
obras no Arquivo Municipal de Vila
Real de Santo António e no Instituto
Franco-Português, Lisboa.
Ali, uma série de esculturas em
ferro, subordinada ao título “Memento
Mor Memor”, que os serviços
culturais da Câmara Municipal
apresentam simplesmente
como tal, não referindo sequer o
nome do autor, e aqui uma série de
gravuras sob o título “Ninfas do
Tejo, Meninas de Paris”.
Nascido em Árgea, freguesia de
Olaia, concelho de Torres Novas,
José Coelho reside actualmente em
Riachos, no mesmo concelho. Tem
participado em inúmeros simpósios
e encontros de escultura. É autor,
entre outras obras de espaço público,
do Monumento de Homenagem
ao Povo de Pintainhos, Torres
Novas, e do Monumento de Evocação
ao Povo de Arripiado, Chamusca.
Foram-lhe atribuídos os
prémios de primeiro prémio exaequo
escultura Semana da Pedra,
Alcanena 1989; primeiro prémio de
escultura Fórum Santarém 1995 e
menção honrosa prémio Edinfor
1997. Esteve presente com obras de
escultura nos pavilhões da Nicarágua
e Costa Rica na EXPO ‘98. ■
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