Considerações finais - Repositório Institucional da UFSC
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tubo de ensaio contendo 2,725 mL de tampão fosfato de sódio 0,05 M a<br />
pH 4,7, 0,1 mL <strong>da</strong> solução de peróxido de hidrogênio 0,2M e 0,1mL <strong>da</strong><br />
solução de guaiacol 0,1 M prepara<strong>da</strong> em solução de Tween 80 0,1%, foi<br />
mantido em banho termostatizado (“Personal Shaker”, Taiyo Kagaku<br />
Kogyo Co., Japão) a 25 o C. Foi adicionado 25 µL do extrato enzimático<br />
e a absorbância foi monitora<strong>da</strong> durante o período de fase linear. Uma<br />
uni<strong>da</strong>de de ativi<strong>da</strong>de de POD foi defini<strong>da</strong> como a quanti<strong>da</strong>de <strong>da</strong> enzima<br />
necessária para produzir 1 µmol de tetraguaicol a partir do guaiacol por<br />
minuto, nas condições estabeleci<strong>da</strong>s. O coeficiente de absortivi<strong>da</strong>de<br />
molar <strong>da</strong> tetraguaiacol utilizado, para transformar os valores de<br />
absorbância em moles de tetraguaiacol foi 32800 M -1 cm -1 (CENI, 2008).<br />
Os valores obtidos foram utilizados para o cálculo <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de residual.<br />
2.6 Determinação de proteínas totais<br />
A quantificação <strong>da</strong>s proteínas no extrato enzimático bruto foi<br />
realiza<strong>da</strong> de acordo com o método de Kjel<strong>da</strong>hl (N x 5,25), Association<br />
of Official Analytical Chemists (AOAC, 2005)<br />
2.7 Testes preliminares de inativação enzimática<br />
A definição <strong>da</strong>s faixas de temperatura e de sapeco a serem<br />
utiliza<strong>da</strong>s nos ensaios foi estabeleci<strong>da</strong> através de testes preliminares,<br />
com o objetivo de obter condições aceitáveis de temperatura e de tempo<br />
para reduzir a ativi<strong>da</strong>de enzimática residual <strong>da</strong> POD a 10 %, sem<br />
provocar queima <strong>da</strong>s folhas. Esse percentual de ativi<strong>da</strong>de residual foi<br />
adotado, com base no estudo realizado por Provesi et al. (2010), que<br />
encontraram maior retenção <strong>da</strong> cor verde <strong>da</strong> erva-mate em valores de<br />
ativi<strong>da</strong>de residual de POD de 5,4 % e 7,3 %, sem a geração de de<br />
HPAs.<br />
As temperaturas de ensaio para a inativação enzimática foram<br />
seleciona<strong>da</strong>s com base no estudo de Provesi et al. (2010), que avaliaram<br />
a inativação térmica <strong>da</strong>s enzimas POD e PFO de folhas de erva-mate em<br />
forno mufla. As ativi<strong>da</strong>des enzimáticas residuais <strong>da</strong> POD e PFO e os<br />
parâmetros de cor L, a* e b* <strong>da</strong>s folhas de erva-mate foram avaliados<br />
imediatamente após os tratamentos térmicos e por um período de 21 dias<br />
com análises em intervalo de 7 dias. Os tratamentos térmicos foram<br />
realizados em temperaturas variando de 350 a 500 o C e tempos variando