ANAIS VI CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO PIBIC/UMC ...

Distribuição da musculatura do esôfago em cadáveres de indivíduos adultos e
idosos
Autores: Bruno Bindi (Curso de Medicina)
Colaborador: Renato Romano (Curso de Medicina)
Orientador: Liberato John Alphonse Di Dio
Co-orientador: Francisco B. Kuchinski
[INTRODUÇÃO] A controvérsia que existe sobre a distribuição das fibras musculares
estriadas e lisas do esôfago, no que se refere ao nível em que ocorre a transição, bem
como a distribuição dessas fibras nas camadas externa e interna da musculatura,
motivou esta pesquisa. [METODOLOGIA] Foram obtidos 11 esôfagos, com media de
250mm de comprimento e submetidos a diferentes tipos de cortes de modo a facilitar a
análise das camadas externa e interna, em seguida realizaram-se os procedimentos de
técnica histológica e a obtenção de lâminas. Analisadas as lâminas, realizaram-se
tabelas e quadros comparativos para evidenciar com maior precisão os limites e
distribuição das fibras musculares. [RESULTADOS] Final. Notou-se a presença
exclusiva de musculatura estriada nos 20% iniciais do órgão (região A), a região de
transição (região B), onde ocorre a mistura das fibras musculares, apresentou 25% do
comprimento a partir do término da região A e a região C, 50% terminais, apresentou
somente fibras lisas. Observou-se também que a região B não apresenta distribuição de
forma abrupta e a disposição das fibras é diferente nas camadas interna e externa.
[CONCLUSÃO] Final. No nível em que se inicia a zona de transição, o número de
fibras lisas vai aumentando gradativamente enquanto que o número de fibras estriadas
diminui gradativamente. Porem, na camada interna essa transição é mais abrupta,
enquanto que na camada externa essa mudança é mais gradual.