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C:\ARQUIVO DE TRABALHO 2013\EDI - Unama

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• Aumento da produtividade: Com a utilização de ferramentas em determinados momentos<br />

no processo obteve-se um ganho de tempo considerável na execução das<br />

atividades. O teste regressivo, por exemplo, foi uma das atividades que o ganho de<br />

produtividade foi mais acentuado, antes da adoção da ferramenta Selenium a equipe<br />

levava de 3 a 4 dias para realizar o teste regressivo funcional em todo o sistema, com<br />

a ferramenta essa atividade dura em média de 20 a 30 minutos;<br />

• Aumento da qualidade do produto: por conta da contratação de uma equipe mais<br />

qualificada para a área de teste de software e o aumento das atividades que compõem<br />

o fluxo de funcionamento dos testes, é provável que tenha contribuído para<br />

que o sistema tenha se tornando mais estável e consideravelmente com menos defeitos<br />

[2]. O aumento da qualidade do produto deu-se também pela institucionalização<br />

das áreas de garantia da qualidade e controle da qualidade, com isso, uma maior<br />

dedicação e expertise voltados para área de teste, porém, é facilmente perceptível<br />

que o aumento da qualidade não se resume somente a essas práticas e sim ao conjunto<br />

de melhorias providos ao processo;<br />

• Sistematização do processo: com a sistematização de parte do processo erros<br />

relacionados a desvio de processo ou perda de sincronia entre as equipes foi<br />

diminuído em media 40% (informação coletada pela equipe de garantia da qualidade)<br />

para alguns procedimentos e atividades. A atividade de registro de não<br />

conformidades, por exemplo, que possui seu workflow controlado pela ferramenta<br />

Mantis através de uma máquina de estados definida, onde dependendo<br />

de categoria o registro é atribuído ao responsável pela próxima tarefa relacionada<br />

a não conformidades;<br />

• Diminuição de descoberta de defeitos em homologação: com o aumento da abrangência<br />

dos testes em diferentes contextos (tipos de testes), tipos de defeitos que antes<br />

não eram detectados no período de teste e sim em homologação passaram a ser encontrados<br />

na fase correta (testes), por exemplo, conformidade com os requisitos, conformidade<br />

ao padrão de interface, análise de desempenho, entre outros. Hoje apenas 15%<br />

dos defeitos de desenvolvimento do projeto são descobertos pelo cliente em fase de<br />

homologação frente aos 28% medidos no processo inicial. As métricas de quantidade<br />

de defeitos encontrados foram calculadas através da coleta de número de defeitos não<br />

conhecidos encontrados em fase de homologação frente ao total de defeitos do módulo<br />

antes melhorias e pós-melhorias;<br />

• Ganho da qualidade do produto: Com a sistematização de algumas atividades do<br />

processo e ganho de produtividade, além de melhorias realizadas no processo, o<br />

produto apresentou uma melhora considerável na qualidade, apenas 15% dos defeitos<br />

conhecidos do sistemas (erros relatados em homologação pelo cliente e não<br />

relatado pela equipe de teste) são encontrados em fase de homologação frente aos<br />

30% encontrados anteriormente nessa mesma fase. Essa métrica colhida foi obtida<br />

comparando dois módulos de mesma complexidade (contratos e propostas) onde<br />

foi pego o número de erros registrado pelo cliente e não registrado pela equipe de<br />

teste no módulo de propostas (antes das melhorias) e também o número de erros<br />

registrados pelo cliente e não registrados pela equipe de testes para o módulo de<br />

contratos (pós-melhorias);<br />

Traços, Belém, v.12, n. 26, p. 101-118, dez. 2010

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