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C:\ARQUIVO DE TRABALHO 2013\EDI - Unama

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72<br />

4 CONCLUSÕES<br />

As visitas in loco e os levantamentos da pesquisa de campo permitiram extrair<br />

algumas conclusões a respeito do transporte hidroviário e do turismo em Cotijuba:<br />

• Os comerciantes da ilha são pessoas de média idade assentadas no negócio há<br />

bastante tempo, morando no próprio estabelecimento comercial e indo à Belém<br />

continental pelo menos três vezes na semana, tendo um transporte próprio ou,<br />

ainda, utilizando-se de vans e microônibus após a travessia. Os comerciantes,<br />

também, avaliaram a infraestrutura da Ilha como regular e na parte de diversão<br />

noturna apresentaram uma avaliação regular, um pouco melhor que a visão do turista.<br />

A opinião sobre hospedagem, refeições, segurança pública na Ilha foi boa, de maneira<br />

semelhante a dos turistas. Também, concordaram com os turistas quando acharam a<br />

preocupação com a qualidade ambiental muito ruim, por parte da população.<br />

• Os turistas são pessoas jovens de renda média, geralmente, assalariados,<br />

funcionários públicos e pessoas que vivem de renda, que viajam acompanhados<br />

em busca de um local de beleza natural, tendo como atrativo principal as praias,<br />

sendo um turista que vai com freqüência até a Ilha advindo, principalmente, da<br />

própria região norte. Os hotéis, pousadas e casa de conhecidos são os principais<br />

lugares de hospedagem para uma estadia em média de um a dois dias. Para o<br />

período de hospedagem, a despesa média é razoável, de um a dois salários<br />

mínimos. O transporte mais utilizado pelos turistas são as embarcações da<br />

cooperativa de barqueiros, sendo também as de maior frequência de viagens até<br />

a Ilha, apesar de serem barcos pequenos. A opinião sobre a infraestrutura é regular,<br />

mas a imagem do transporte é ruim, destacando-se a falta de segurança no<br />

transporte de travessia e, no transporte complementar dentro da ilha, a falta de<br />

opções de transporte, sendo insatisfatório o que existe atualmente. No interior<br />

da Ilha, itens como diversão noturna, comércio e a preocupação com a qualidade<br />

ambiental não foram bem avaliados, sendo considerados deficientes e carentes<br />

de intervenção para dar melhor suporte ao turista. Por outro lado, itens como<br />

hospedagem, refeições e segurança pública foram tidos como razoáveis, com<br />

qualificação variando de regular para bom.<br />

• Os comerciantes que atuam dentro da cadeia do turismo na ilha são pessoas de<br />

média idade assentadas no negócio há bastante tempo, morando no próprio<br />

estabelecimento comercial e indo à Belém continental pelo menos três vezes na<br />

semana, tendo um transporte próprio ou, ainda, utilizando-se de vans e<br />

microônibus após a travessia. Os comerciantes, também, avaliaram a infraestrutura<br />

da Ilha como regular e na parte de diversão noturna apresentaram uma avaliação<br />

regular, um pouco melhor que a visão do turista. A opinião sobre hospedagem,<br />

refeições, segurança pública na Ilha foi boa, de maneira semelhante a dos turistas.<br />

Também, concordaram com os turistas quando acharam a preocupação com a<br />

qualidade ambiental muito ruim, por parte da população.<br />

• No transporte de passageiros, não há segmentação entre passageiro e carga nas<br />

Traços, Belém, v.12, n. 26, p. 59-73, dez. 2010

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