52 Figura 9 – Usina de asfalto Mix Drum. Fonte: www.ciber.com.br A reciclagem a quente “in situ” (regeneração), (Figura 10), é um processo de correção de defeitos de superfície, através do corte e fragmentação do revestimento asfáltico antigo (geralmente por fresagem), mistura com agente rejuvenescedor, agregado virgem, material asfáltico, e posterior distribuição da mistura reciclada sobre o pavimento, sem remover do local (DNIT, 2006). Figura 10 – Super recicladora AR 2000. Fonte: www.martec.ca Traços, Belém, v.12, n. 26, p. 39-58, dez. 2010
53 Na década de 90, iniciou-se a reciclagem a frio “in situ”, com o emprego das recicladoras móveis Caterpillar e Wirtgen, cuja operação se desenvolvia no local, com fresagem a frio do revestimento, incorporação de emulsões rejuvenescedoras, homogeneização e espalhamento feito pelo próprio equipamento. No Brasil, o primeiro trecho em que foi utilizada a técnica de reciclagem a frio “in situ”, foi na rodovia BR- 393/RJ, em novembro de 1993, segmento entre Além Paraíba e Sapucaia, realizada pelo DNER atual DNIT (PINTO et al., 1994). Dois métodos de reciclagem “in situ” já foram utilizados pelo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) atual DNIT, a saber: a. Método Marine, com o emprego da recicladora Marine A.R.T. 220 de fabricação italiana, cuja fresagem é realizada a frio. O equipamento processa a mistura do material a quente e o posterior espalhamento. O DNER elaborou a especificação ES – 188/87, que contempla este tipo de procedimento. b. Método Wirtgen, com a utilização do “remixer” da Wirtgen, cuja fresagem é realizada após o aquecimento da superfície do revestimento. Para este procedimento o DNER elaborou a especificação ES – 187/87. Quanto ao reprocessamento dos materiais de pavimentação, quando este ocorre sem o dispêndio de energia para o aquecimento dos mesmos, a técnica é designada de reciclagem a frio (MOMM; DOMINGUES, 1995). Podem ser adicionados materiais betuminosos (emulsão asfáltica), agregados, agentes rejuvenescedores ou estabilizantes químicos. A mistura final é utilizada como camada de base que deve ser revestida com um tratamento superficial ou uma mistura asfáltica nova a quente, antes de ser submetida à ação direta do tráfego. A reciclagem a frio pode ser classificada em (DNIT, 2006): a. Reciclagem com adição de material betuminoso – consiste na mistura do revestimento e da base pulverizados no local, com adição de material betuminoso para produzir uma base estabilizada com betume. b. Reciclagem com adição de estabilizante químico – consiste na pulverização e mistura na pista da camada de revestimento, da base e da sub-base, ou de qualquer combinação entre essas, com a adição de estabilizantes químicos (cal, cimentos ou cinzas volantes), para produzir uma base estabilizada quimicamente. Atualmente a experiência indica que a técnica de reciclagem a frio para restauração de pavimentos pode ser aplicada mais eficientemente nos seguintes casos (DNIT, 2006): a. Em rodovias de baixo volume de tráfego (vicinais); b. Em acostamentos defeituosos de rodovias principais e c. Na utilização do material reciclado como base estabilizada. Traços, Belém, v.12, n. 26, p. 39-58, dez. 2010
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