C:\ARQUIVO DE TRABALHO 2013\EDI - Unama
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A trajetória da formação dos aglomerados de municípios no Estado do Pará segue<br />
o que foi apontado na análise espacial realizada com base nos centros médios, no desvio<br />
padrão ponderados e nas elipses de desvios padrão. A tendência é de crescimento das<br />
cidades situadas na direção Nordeste/Sudoeste, com uma discreta tendência a se<br />
deslocar para a região Sudeste nos próximos anos.<br />
4 CONCLUSÕES<br />
Diante dos resultados apresentados conclui-se que a distribuição espacial da<br />
população do Estado do Pará sofreu mudanças significativas no adensamento<br />
populacional no sentido Nordeste/Sudoeste, com indicação de que ela deverá convergir<br />
para a região Sul do Estado.<br />
Em termos de padrão da distribuição espacial local e a formação de clusters há<br />
evidências estatísticas significativas a 1,0% de probabilidade da formação de aglomerados<br />
populacionais do tipo alto-alto, na região Sul e Sudeste do Estado.<br />
A trajetória dos centros médios e a sua dispersão mostram que essa distribuição<br />
espacial da população não é convergente, pois apresenta uma série composta por valores<br />
elevados para os desvios padrão. De maneira que as cidades crescerão de forma<br />
heterogênea, porém, ligadas aos investimentos privados e públicos levados a efeito<br />
nessas regiões.<br />
Entre os municípios situados no eixo descrito pelos centros médios e pela elipse<br />
de desvio padrão cabe destacar aqueles onde estão presentes atividades de extração e<br />
beneficiamento de minérios, produção de gado de corte, plantação de soja e outros<br />
grãos, produção de lavoura permanente (frutas) e temporária, extração e beneficiamento<br />
de madeira e serviços.<br />
REFERÊNCIAS<br />
ANSELIN, L. Spatial econometrics: methods and models. Dorddrecht: Kluwer Academic,<br />
1988. 284p.<br />
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DRUCK, S.; CARVALHO, M.S.; CÂMARA, G.; MONTEIRO, A.V.M. (Eds.). Análise espacial de<br />
dados geográficos. Brasília: EMBRAPA, 2004.<br />
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Traços, Belém, v.12, n. 26, p. 85-99, dez. 2010