11.01.2015 Views

Monografia: Fundamentos Matemáticos da Separabilidade - UFMG

Monografia: Fundamentos Matemáticos da Separabilidade - UFMG

Monografia: Fundamentos Matemáticos da Separabilidade - UFMG

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

CAPÍTULO 4. GEOMETRIA DO ESPAÇO DE ESTADOS 35<br />

pontos; mas a estrutura convexa se mantém: a combinação convexa de dois<br />

pontos puros cai necessariamente no interior do simplexo de autovalores, e o<br />

seu centro é a identi<strong>da</strong>de normaliza<strong>da</strong>. Não há o que falar sobre a insfera e a<br />

circunsfera, pois ambas coincidem com a fronteira do espaço de estados.<br />

Figura 4.2: Simplexo dos autovalores para M (3) (em cinza), incluindo insfera<br />

e circunsfera.<br />

Na figura 4.2 você encontra o simplexo dos autovalores para M (3) , que<br />

já possui uma estrutura mais rica. Primeiro note a estrutura convexa: a<br />

combinação de três pontos puros fica no interior do simplexo, enquanto as<br />

combinações de apenas dois pontos puros formam os lados do triângulo. Mas<br />

o conjunto <strong>da</strong>s combinações convexas de dois pontos puros é a estrutura que<br />

acabamos de descrever para M (2) ! Isso é ver<strong>da</strong>de num sentido mais amplo:<br />

qualquer subespaço vetorial de M (3) formado pelas combinações convexas<br />

de dois pontos puros ortogonais é de fato uma cópia de M (2) , mesmo se<br />

considerarmos to<strong>da</strong> a estrutura de ambos os espaços.<br />

Também podemos ver a estrutura descrita no final do capítulo anterior:<br />

se estamos num estado puro, e refletimos o vetor em torno <strong>da</strong> identi<strong>da</strong>de,<br />

estamos no ponto <strong>da</strong> circunsfera o mais longe possível de M (3) .<br />

O simplexo de autovalores para M (4) segue a mesma lógica, conforme<br />

visto na figura 4.3: ele é um 3-simplexo com uma bola maximal em seu interior.<br />

Seus vértices são estados puros, suas arestas são cópias de M (2) e suas faces<br />

cópias de M (3) .<br />

Essa estrutura recursiva ocorre em to<strong>da</strong>s dimensões: as (n − 2)-faces de<br />

M (n) são cópias de M (n−1) , e o mesmo é ver<strong>da</strong>de para M (n) , embora agora<br />

estejamos falando de subespaços vetoriais e não de faces.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!