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Monografia: Fundamentos Matemáticos da Separabilidade - UFMG

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CAPÍTULO 4. GEOMETRIA DO ESPAÇO DE ESTADOS 41<br />

preso, pois ain<strong>da</strong> é uma conjectura em aberto se existem estados NPT que<br />

têm emaranhamento preso [42].<br />

Note duas características essenciais: o volume do espaço de estados PPT<br />

parece decair exponencialmente com a dimensão (isso é explorado com mais<br />

rigor em [36]), e consequentemente o volume dos separáveis. Isso dá base<br />

à afirmação de que em dimensões altas só existem estados emaranhados.<br />

Outra é que o comportamento do volume dos estados PPTE em relação à<br />

dimensão é tudo menos simples: ele oscila bastante, e depende fortemente do<br />

particionamento do espaço de estados (e.g., podemos considerar M (12) como<br />

M (2) ⊗ M (6) ou M (3) ⊗ M (4) ), sendo maior quanto mais bem-distribuí<strong>da</strong> é<br />

a partição. Mostramos apenas o maior valor encontrado. Já o volume dos<br />

estados PPT também depende <strong>da</strong> partição, mas de forma tão fraca que a<br />

diferença desaparece dentro de nosso erro estatístico.<br />

Note que o volume dos estados PPTE é sempre muito pequeno, chegando<br />

a no máximo 0.02; isso diminui sua importância com vista a aplicações<br />

práticas, se a distribuição deles na natureza tem algo a ver com a medi<strong>da</strong> que<br />

escolhemos. Porém, eles ain<strong>da</strong> são interessantes do ponto de vista matemático,<br />

devido a sua grande complexi<strong>da</strong>de, e ao tanto que eles podem nos revelar<br />

sobre a estrutura do espaço de estados.<br />

E o que acontece se mu<strong>da</strong>mos nossa medi<strong>da</strong> Essa questão é explora<strong>da</strong><br />

em [37], e respondi<strong>da</strong> de forma tentativa: apesar do valor numérico dos<br />

volumes mu<strong>da</strong>r, o comportamento deles em função <strong>da</strong> dimensão permanece<br />

essencialmente inalterado.

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