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em nome da erradicação da pobreza os partidos e o Estado se<br />

arrogavam o poder de banimento das liberdades de manifestação<br />

e expressão. A miséria material era o eterno álibi do genocídio e<br />

destruição subjetiva. Nosso mundo é aquele onde reivindicamos<br />

o direito de nos constituir. Um mundo que se afirmou quando a<br />

riqueza material do exército alemão foi vencido pela resistência<br />

miserável e faminta de Stalingrado, lutando por seus bens imateriais<br />

e sua subjetivação. Hoje os Estados e as corporações nos<br />

perseguem porque pirateamos livros, músicas, filmes, seriados,<br />

jogos; sem aceitarmos as regras restritivas do direito de cópia, da<br />

propriedade intelectual e do registro de marcas.<br />

Vazamento, anonimato e franqueza<br />

nos movimentos sociais<br />

A franqueza é uma faceta da verdade bastante desprezada<br />

no mundo tecnocientífico. O mais das vezes ela é relegada à<br />

convicção presente no fanatismo religioso ou à prepotência imponente<br />

dos ricos e poderosos. A verdade científica do mundo<br />

tecnológico da simulação exige apenas estreita correspondência<br />

homogênea entre o observado laboriatorialmente com o descrito<br />

na teoria, tornando a adesão ou a recusa do falante ao que faz<br />

ou fala uma idiossincrasia psicológica irrelevante. Que Einstein<br />

acredite ou não em Deus ou no universo quântico esfacelado, descrito<br />

na teoria da relatividade; isto pouco importa à ciência que<br />

pretende descrever o mundo, ou à indústria que produz ogivas<br />

nucleares. A informação é a unidade mínima do conhecimento<br />

considerado como elemento determinante das tomadas de decisão<br />

de um sujeito consciente. A verdade informacional pertence<br />

aos enunciados produtores de discursos e formadores de opinião.<br />

Nela o sujeito do enunciado é o que faz falar ilocutoriamente<br />

o fala-se das discursividades, transformando o falante em mera<br />

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