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Jornal das Oficinas 116

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10<br />

Destaque<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Lubrificantes Low SAPS<br />

Motores gasolina e Diesel ligeiros<br />

C1<br />

C2<br />

C3<br />

C4<br />

Motores Diesel pesados<br />

E6<br />

E9<br />

Normas ACEA 2012<br />

l Lubrificante estável, mantendo o grau de viscosidade, compatível<br />

com DPF/FAP e TWC, para uso em veículos (ligeiros de<br />

passageiros e comerciais) de alta performance equipados com<br />

motores a gasolina e Diesel, que requerem lubrificantes Low SAPS,<br />

de baixo atrito, baixa viscosidade, com HTHS igual ou superior a<br />

2.9 mPa.s. Prolongam a vida útil do DPF/FAP e do TWC, mantendo<br />

a economia de combustível<br />

l Lubrificante estável, mantendo o grau de viscosidade, compatível<br />

com DPF/FAP e TWC, para uso em veículos (ligeiros de<br />

passageiros e comerciais) de alta performance equipados com<br />

motores a gasolina e Diesel, que requerem lubrificantes Mid SAPS,<br />

de baixo atrito, baixa viscosidade, com HTHS igual ou superior a<br />

2.9 mPa.s. Prolongam a vida útil do DPF e do TWC, mantendo a<br />

economia de combustível<br />

l Lubrificante estável, mantendo o grau de viscosidade, compatível<br />

com DPF/FAP e TWC, para uso em veículos (ligeiros de<br />

passageiros e comerciais) de alta performance para motores a<br />

gasolina e Diesel, que requerem lubrificantes Mid SAPS, com HTHS<br />

igual ou superior a 3.5 mPa.s. Prolongam a vida útil do DPF/FAP<br />

e do TWC<br />

l Lubrificante estável, mantendo o grau de viscosidade, compatível<br />

com DPF/FAP e TWC, para uso em veículos (ligeiros de<br />

passageiros e comerciais) de alta performance para motores a<br />

gasolina e Diesel, que requerem lubrificantes Low SAPS, com<br />

HTHS igual ou superior a 3.5 mPa.s. Prolongam a vida útil do DPF/<br />

FAP e do TWC<br />

l Lubrificante estável, que mantém o grau de viscosidade. Fornece<br />

um controlo adicional de limpeza dos êmbolos, desgaste<br />

e formação de depósitos. Recomendado para motores Diesel que<br />

cumpram as exigências de emissão de gases Euro IV, Euro V e<br />

Euro VI, operando em condições muito severas e exigentes, por<br />

exemplo, intervalos de mudança de óleo muito alargados. Lubrificante<br />

Low SAPS adequado para motores equipados com válvula<br />

EGR com ou sem filtro de partículas Diesel (DPF/FAP) e com sistema<br />

SCR (redução de NOx). Especificamente recomendado para motores<br />

equipados com filtro de partículas Diesel (DPF/FAP), utilizando<br />

combustível com baixo teor de enxofre<br />

l Lubrificante recomendado para motores Diesel que cumpram<br />

as exigências de emissão de gases Euro I, Euro II, Euro III, Euro IV,<br />

Euro V e Euro VI, operando em condições muito severas e exigentes,<br />

por exemplo, intervalos de mudança de óleo muito alargados.<br />

Lubrificante Mid SAPS adequado para motores com ou<br />

sem filtro de partículas Diesel (DPF/FAP), equipados com válvula<br />

EGR ou sistema SCR (redução de NOx). Especificamente recomendado<br />

para motores equipados com filtro de partículas Diesel<br />

(DPF/FAP) utilizando combustível com baixo teor de enxofre<br />

pós-tratamento de gases de escape).<br />

Depois da letra correspondente à classe,<br />

um algarismo define o nível de prestação<br />

do lubrificante. Os dois dígitos separados<br />

por um hífen identificam o ano de implementação<br />

do nível de prestação dentro<br />

de cada categoria. Um novo ano significa<br />

um novo parâmetro ou um novo teste.<br />

Sempre mais severo do que o anterior.<br />

Quando o ano é seguido de “Issue” 2, 3, 4,<br />

5 ou outro, cada dígito traduz o número<br />

de vezes que o respetivo nível de qualidade<br />

foi atualizado, ainda que não tenha sido<br />

Os lubrificantes modernos<br />

consistem numa<br />

composição de óleos<br />

base mineral ou sintética,<br />

aos quais se juntam aditivos<br />

l TBN (Total Base Number - reserva alcalina<br />

p/ combater ácidos formados no<br />

processo de combustão - mg KOH/g): - /<br />

Enxofre (% m/m): ≤ 0.2 / Fósforo (% m/m):<br />

≤ 0.05 / Cinzas Sulfata<strong>das</strong> (% m/m): ≤ 0.5<br />

l TBN (Total Base Number - reserva alcalina<br />

p/ combater ácidos formados no<br />

processo de combustão - mg KOH/g): - /<br />

Enxofre (% m/m): ≤ 0.3 / Fósforo (% m/m):<br />

≤ 0.090 / Cinzas Sulfata<strong>das</strong> (% m/m): ≤<br />

0.8<br />

l TBN (Total Base Number - reserva alcalina<br />

p/ combater ácidos formados no<br />

processo de combustão - mg KOH/g): ≥<br />

6.0 / Enxofre (% m/m): ≤ 0.3 / Fósforo (%<br />

m/m): ≥ 0.070 ≤ 0.090 / Cinzas Sulfata<strong>das</strong><br />

(% m/m): ≤ 0.8<br />

l TBN (Total Base Number - reserva alcalina<br />

p/ combater ácidos formados no<br />

processo de combustão - mg KOH/g): ≥<br />

6.0 / Enxofre (% m/m): ≤ 0.2 / Fósforo (%<br />

m/m): ≤ 0.090 / Cinzas Sulfata<strong>das</strong> (% m/m):<br />

≤ 0.5<br />

l HTHS (High Temperature High Shear<br />

Rate - m.Pa.s): ≤ 3.5 / Cinzas Sulfata<strong>das</strong><br />

(% m/m): ≤ 1.0 / Fósforo (% m/m): ≤ 0.08<br />

/ Enxofre (% m/m): ≤ 0.3<br />

l HTHS (High Temperature High Shear<br />

Rate - m.Pa.s): ≤ 3.5 / Cinzas Sulfata<strong>das</strong><br />

(% m/m): ≤ 1.0 / Fósforo (% m/m): ≤ 0.12<br />

/ Enxofre (% m/m): ≤ 0.4<br />

aumentada a severidade dos parâmetros<br />

dos testes. Ou seja, foram mantidos os limites<br />

especificados anteriormente.<br />

n INCOMPATIBILIDADE FULL SAPS<br />

Os lubrificantes Low SAPS, para além de<br />

protegerem os sistemas de pós-tratamento<br />

de gases de escape dos motores, contribuem<br />

para intervalos de manutenção<br />

alargados, elevada eficiência energética e<br />

baixo consumo de combustível. E são<br />

pouco nocivos para o ambiente. Por seu<br />

turno, os lubrificantes Mid SAPS conseguem,<br />

também, desempenhar tais desígnios,<br />

embora de forma menos eficaz do<br />

ponto de vista ambiental. Situação diametralmente<br />

oposta verifica-se com os lubrificantes<br />

Full SAPS, bem mais prejudiciais<br />

nos parâmetros acima mencionados. Para<br />

além disso, são incompatíveis com os<br />

sistemas de pós-tratamento de gases de<br />

escape. Como o filtro de partículas Diesel<br />

(DPF/FAP) e o TWC (Three-Way Catalyst).<br />

No caso do DPF/FAP, a utilização de<br />

lubrificantes Full SAPS leva à obstrução<br />

do filtro devido à acumulação de resíduos<br />

resultantes do elevado teor de químicos<br />

presente, que não conseguem ser tratados<br />

(eliminados) pelo filtro. Situação<br />

diferente é a da saturação do DPF/FAP,<br />

que acontece quando os veículos efetuam,<br />

na maioria da vezes, percursos<br />

apenas citadinos, que não permitem que<br />

seja atingida a temperatura média necessária<br />

(600°C) à regeneração.<br />

Quanto ao TWC, a utilização de lubrificantes<br />

Full SAPS em vez de Mid ou Low<br />

SAPS faz com que as partículas liberta<strong>das</strong><br />

pelos resíduos se unam, quimicamente,<br />

aos metais nobres presentes no interior<br />

do catalisador, acabando por neutralizá-los<br />

e inviabilizando, assim, que possam ser<br />

recuperados. Por outro lado, perde-se a<br />

função do TWC (os gases não são tratados)<br />

e acaba por destruir-se este catalisador.<br />

n IMPORTÂNCIA DOS ADITIVOS<br />

Os lubrificantes modernos consistem<br />

numa composição de óleos base mineral<br />

(caso sejam obtidos nas refinarias a partir<br />

da destilação do crude) ou sintética (se<br />

passarem por um processo de síntese química<br />

a partir de moléculas de hidrocarbonetos),<br />

aos quais se juntam alguns<br />

componentes químicos (aditivos), que vão<br />

conferir-lhes propriedades capazes de<br />

aumentar as suas capacidades de resposta<br />

em função dos fins a que se destinam. Nem<br />

todos os crudes são adequados para a<br />

produção de óleos base. Tanto assim é, que<br />

os crudes passam por um processo de<br />

seleção tendo em conta as aplicações a<br />

que se destinam os lubrificantes finais. Os<br />

lubrificantes de base sintética garantem<br />

melhor comportamento em relação aos<br />

lubrificantes minerais em múltiplas aplicações,<br />

nomeadamente em equipamentos<br />

que trabalham em condições severas,<br />

como é o caso da indústria automóvel.<br />

Com o intuito de melhorar as propriedades<br />

dos lubrificantes ou para atribuir-lhes<br />

novas, tornou-se necessário adicionar ao<br />

óleo base compostos químicos (aditivos).<br />

Estes são incorporados nos lubrificantes<br />

em varia<strong>das</strong> proporções, desde pequeníssimas<br />

percentagens até cerca de 30% em<br />

peso. Os Low SAPS distinguem-se dos Mid<br />

e Full SAPS por disporem de um pacote<br />

bem definido de aditivos, que obedece a<br />

valores máximos bem mais limitados. Ao<br />

invés, os Full SAPS incluem um pacote<br />

completo de aditivos, com níveis mais<br />

elevados, não havendo, em alguns casos,<br />

limites máximos estabelecidos. Sendo uma<br />

parte muito específica da indústria química,<br />

o fabrico de aditivos funciona em estreita<br />

colaboração com a indústria petrolífera e<br />

com a indústria automóvel. Os principais<br />

Julho I 2015<br />

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