14 <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas Destaque Lubrificantes Low SAPS Quem diz o quê... ...sobre o mercado dos lubrificantes em Portugal Fernando Mendes Gestor de produto aftermarket da Nors “Mercado com grande variedade de produtos. O que acarreta dificuldades, tanto para o consumidor final na escolha do lubrificante adequado, como para os próprios revendedores, que se veem obrigados a aumentar o seu portefólio para fazer face às especificidades dos construtores”. Stephen Ainslie Responsável de produto da Fonseca, Matos & Ferreira “Embora, neste momento, o mercado esteja estagnado, nota-se uma grande diversificação de produtos. O volume de ven<strong>das</strong> em Portugal deve rondar os 45 milhões de litros por ano. Nos Low SAPS, o volume terá sido na ordem dos 50.000 litros no ano passado”. Marco Pacheco Administrador do Lubrigrupo “O mercado de lubrificantes para ligeiros é um dos que se apresenta em pior forma, refletindo a crise verificada no decréscimo do consumo de combustível e nas ven<strong>das</strong> de veículos novos nos anos de 2012 e 2013. Estima- -se que, atualmente, o mercado global em Portugal possa valer entre 68.000 e 70.000 tonela<strong>das</strong>”. Paulo Santos Brand manager divisão de ven<strong>das</strong> Valvoline “O mercado de lubrificantes sofreu uma forte transformação. Em especial no aftermarket, a grande especificidade dos produtos, exigi<strong>das</strong> pelos fabricantes fez com que a proximidade do produto de quem o aplica seja determinante para empresas que pretendam efetuar serviço de qualidade”. Patrícia Moreira Técnica de marketing do Stand Asla “Mercado extremamente concorrido, com vários players. É, por outro lado, um mercado relacionado com um produto bastante técnico, com requisitos muito específicos, assim como exigente. Assiste-se, ainda, à procura de preços “low cost”. As estatísticas indicam que a venda de lubrificantes em Portugal terá sido de, aproximadamente, 46.000 tonela<strong>das</strong> em 2014.” Paul Cezanne Diretor-geral da Fuchs “Mercado competitivo, onde as marcas brancas proliferam e têm vindo a crescer devido ao fator preço, em detrimento da qualidade. A evolução <strong>das</strong> diferentes tecnologias, com o objetivo de redução dos consumos, obrigam a um alargamento da gama de produtos necessária nas oficinas multimarca. Estimamos que o volume do mercado de lubrificantes automóvel seja de 36,5 milhões de litros em Portugal”. Fonte oficial Galp Energia “Bastante agressivo. Verifica-se a existência de um elevado número de players a operar num mercado maduro e relativamente pequeno. Os dados da DGEG, que englobam as ven<strong>das</strong> de lubrificantes pelas empresas associa<strong>das</strong> da APETRO, indicam que o ano de 2014 fechou com 45,3 mil tonela<strong>das</strong>, o que, embora ténue, demonstra que houve, finalmente, uma ligeira recuperação do mercado”. Daniel Berreby Delphi Product & Service Solutions “A venda de lubrificantes no mercado português será de, aproximadamente, 60.000 tonela<strong>das</strong> por ano”. Quem diz o quê... ...sobre as perspetivas futuras e os desafios que se colocam Fernando Mendes Gestor de produto aftermarket da Nors “Mercado de elevado desafio, devido aos cada vez mais restritos limites de emissões e às diversifica<strong>das</strong> tecnologias que cada fabricante introduz no desenvolvimento dos seus motores. A nossa marca está empenhada em encontrar soluções para os crescentes desafios-chave: crescente congestionamento de tráfego nas cidades; necessidade de proteção do meio ambiente”. Stephen Ainslie Responsável de produto da Fonseca, Matos & Ferreira “A tendência aponta para termos óleos que permitem menores consumos, sendo cada vez mais finos e com viscosidades inferiores quando se consideram as existentes a frio e a quente. Mas com viscosidades inferiores, chega o risco de maior desgaste, uma vez que a película de lubrificante é fina”. Marco Pacheco Administrador do Lubrigrupo “O setor está em constante mudança, fruto <strong>das</strong> adaptações às necessidades resultantes do cumprimento <strong>das</strong> restritas normas ambientais. Os desafios são a introdução no mercado de veículos movidos a energia elétrica, o que levará a uma diminuição progressiva do volume de óleos e a uma alteração do seu perfil. Outro desafio é a necessidade de regulação da certificação dos processos de fabrico/comercialização dos óleos de motor” Paulo Santos Brand manager divisão de ven<strong>das</strong> Valvoline “O setor dos lubrificantes caminha no sentido da ecologia e do maior respeito ambiental. Os lubrificantes biológicos e nano moleculares são uma realidade próxima. Os desafios que se colocam estão muito relacionados com a capacidade de desenvolvimento de cada fabricante e com a sua aptidão no que toca à distribuição”. Patrícia Moreira Técnica de marketing do Stand Asla “De forma global, há a tendência para a evolução tecnológica constante no que diz respeito à composição dos lubrificantes, de forma a responderem às exigências da própria evolução da tecnologia automóvel, assim como <strong>das</strong> normas ambientais. Devido às exigências cada vez maiores <strong>das</strong> marcas, necessitamos de uma gama mais alargada, o que implica custos de stock mais elevados”. Paul Cezanne Diretor-geral da Fuchs “O desafio que se coloca, hoje, aos fabricantes de lubrificantes, diz respeito à capacidade de acompanhar a evolução tecnológica e a formação dos parceiros comerciais, de modo a que estes possam passar para o mercado um produto que, hoje, é altamente tecnológico. A formação técnica da cadeia de distribuição é vital para se poder estar no futuro deste negócio”. Fonte oficial Galp Energia “Os lubrificantes para motor têm de acompanhar a evolução do setor automóvel. Que assenta em três objetivos: economia de combustível; alargamento do intervalo de mudança de óleo; redução <strong>das</strong> emissões. No futuro, ganham terreno não só os lubrificantes Low SAPS, mas, também, os lubrificantes com viscosidades mais baixas”. Daniel Berreby Delphi Product & Service Solutions “O setor dos lubrificantes está cada vez mais especializado, muito graças às Normas Euro 5 e Euro 6. Devido aos regulamentos de emissões mais restritos, vão sendo aprovados lubrificantes específicos por cada fabricante de automóveis. Se a tendência se mantiver, assistiremos a uma eventual recomendação dos construtores de veículos sobre os seus próprios tipos de lubrificantes.” Julho I 2015 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
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