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PARANÁ CADERNO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA - Ministério do ...

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Caderno da Região Hidrográfica <strong>do</strong> Paraná74administração pública no senti<strong>do</strong> de equacioná-los e controlá-los.Inventário de áreas inundáveis na RM-SP, realiza<strong>do</strong>em 1985 pela EMPLASA, revelou 420 pontos críticos,representan<strong>do</strong> 2.265 ha de área inundada e 76.730 habitantesafeta<strong>do</strong>s (SÃO PAULO, 2004).A crescente freqüência com que têm se manifesta<strong>do</strong>as inundações, a quantidade e o porte <strong>do</strong>s problemasgera<strong>do</strong>s têm evidencia<strong>do</strong> a necessidade de medidas nãoestruturais, como: disciplinamento <strong>do</strong> uso e ocupação<strong>do</strong> solo, a previsão de enchentes e os sistemas de alerta.Merece referência o desenvolvimento e operação, peloCentro Tecnológico de Hidráulica – CTH, <strong>do</strong> <strong>DA</strong>EE, emconvênio com a Escola Politécnica da USP (EP-USP), desistema telemétrico para previsão de enchentes na regiãoao Alto Tietê, que conta, adicionalmente, com um radartelemétrico (Ponte Nova). Outra iniciativa é o Projeto Radasp,inicia<strong>do</strong> em 1982, que tem por escopo a coberturade to<strong>do</strong> o Esta<strong>do</strong> de São Paulo, com radares instala<strong>do</strong>sem Ponte Nova (RM-SP), Bauru e Ilha Solteira, situa<strong>do</strong>sna Região Hidrográfica <strong>do</strong> Paraná (SÃO PAULO, 2004).SÃO PAULO (2004) cita diversas iniciativas, sen<strong>do</strong> algumaspara o Esta<strong>do</strong> como um to<strong>do</strong> (Elaboração de umdiagnóstico completo <strong>do</strong>s pontos críticos de inundações noEsta<strong>do</strong> de São Paulo; a<strong>do</strong>ção de medidas não estruturais,destacan<strong>do</strong>-se aquelas relacionadas com o disciplinamento<strong>do</strong> uso e ocupação <strong>do</strong> solo; seguros contra inundações; esistemas de previsão de enchentes e alerta) e outras específicaspara a Bacia <strong>do</strong> Alto Tietê:Elaboração <strong>do</strong> Plano de Macrodrenagem da Bacia <strong>do</strong> AltoTietê, no qual serão identificadas as causas das inundaçõesverificadas e propostas medidas pra restringir os aportes devazão aos rios e canais da rede de macrodrenagem;• Ampliação da calha <strong>do</strong> Tietê;• Canalização <strong>do</strong> rio Tamanduateí;• Canalização <strong>do</strong> rio Cabuçu de Cima;• Construção de barragens de cabeceiras para controlarvazões de cheia;• Programa de construção de “piscinões” na Bacia <strong>do</strong>Tamanduateí;• Programa de Proteção e Conservação da Bacia <strong>do</strong> RioCabuçu de Cima.Regras operativas das UHEs pertencentes ao Sistema Integra<strong>do</strong>Nacional – SIN estão detalhadas no <strong>do</strong>cumento <strong>do</strong>“Inventário de Restrições Operativas Hidráulicas <strong>do</strong>s AproveitamentosHidrelétricos” <strong>do</strong> ONS. Estas restrições referem-sea vazões ou níveis máximos e mínimos em seções etrechos <strong>do</strong>s rios; limitações de descargas máximas e mínimasem usinas; limites para os níveis máximos e mínimos nosreservatórios; taxas de deplecionamento e de enchimentoe, ainda, taxas máximas de variação de defluências (ONS,2002). Para aperfeiçoar as regras operativas <strong>do</strong> conjunto deobras hidráulicas existentes, as concessionárias de energiaelétrica vêm amplian<strong>do</strong> sua rede de telemetria no senti<strong>do</strong>de reduzir as conseqüências e riscos sobre a população dascheias (FGV, 1998).Qualidade das águasQualidade das águas superficiaisAs redes estaduais contam com cerca de 1.500 pontosde monitoramento no Brasil, que analisam de 3 a 50 parâmetrosde qualidade da água, dependen<strong>do</strong> da unidade daFederação. Na Região Hidrográfica <strong>do</strong> Paraná, o número deparâmetros por unidade da Federação é: MG = 50 parâmetros(4 coletas/ano, sob responsabilidade <strong>do</strong> IGAM); SP = 50parâmetros (6 coletas/ano; CETESB); PR = 14 parâmetros(1 a 4 coletas/ano; SUDERHSA/IAP); MS = 20 parâmetros(3 coletas/ano; IMAP); GO = 10 parâmetros (4 coletas/ano;Agência Ambiental de Goiás); e DF = 16 parâmetros (12coletas/ano; CAESB) – ANA (2005b).Além <strong>do</strong> monitoramento realiza<strong>do</strong> pelos Esta<strong>do</strong>s existetambém a Rede Hidrometereológica Nacional que contaatualmente com 1.671 pontos de monitoramento de qualidadede água cadastradas no banco de da<strong>do</strong>s HIDRO, operadassob responsabilidade de diversas entidades.A periodicidade de monitoramento da maioria <strong>do</strong>s pontosé trimestral. Nas campanhas são avalia<strong>do</strong>s cinco parâmetros:pH, Turbidez, Condutividade Elétrica, Temperatura e OxigênioDissolvi<strong>do</strong>, além da determinação de vazão (ANA, 2005b).ANA (2005b) utilizou da<strong>do</strong>s secundários disponíveisem Relatórios das Redes de Monitora-mento <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s,Planos Estaduais de Recursos Hídricos, Planos de Bacia e

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