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Análise genética de um cruzamento dialélico parcial em ... - IAC

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1 INTRODUÇÃOO pimentão (Capsic<strong>um</strong> annu<strong>um</strong>) está entre as <strong>de</strong>z hortaliças mais importantes dopaís (MALUF, 2001). O cultivo <strong>de</strong> pimentão ocorre <strong>em</strong> quase todas as regiões doBrasil, concentrando-se principalmente nos estados <strong>de</strong> São Paulo e Minas Gerais, sendo,a região Su<strong>de</strong>ste, a maior cons<strong>um</strong>idora <strong>de</strong>ssa hortaliça. Em 2001, a produção mundialocupou cerca <strong>de</strong> 1,3 milhão <strong>de</strong> hectares e a exportação <strong>de</strong> seus <strong>de</strong>rivados gerou divisas<strong>de</strong> 735,8 mil para o Brasil. No país, cerca <strong>de</strong> 1,5 milhão <strong>de</strong> dólares está envolvido nacomercialização <strong>de</strong> s<strong>em</strong>entes <strong>de</strong> pimentas e pimentões (CARVALHO et al., 2003).Em 2006, o estado <strong>de</strong> São Paulo foi responsável pela comercialização <strong>de</strong> cerca<strong>de</strong> 41 mil toneladas <strong>de</strong> pimentão superando o ano anterior <strong>em</strong> mais <strong>de</strong> 3 mil toneladas,representando a<strong>um</strong>ento percentual <strong>de</strong> 7,86 % <strong>em</strong> relação ao ano anterior. Esse vol<strong>um</strong>egerou divisas <strong>de</strong> 35,5 milhões <strong>de</strong> reais para o Estado. Em relação à qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fruto, adiferença <strong>de</strong> preço do pimentão ver<strong>de</strong> Extra AA e Extra, até agosto <strong>de</strong> 2007, foi <strong>de</strong> 46 %sugerindo a preocupação do cons<strong>um</strong>idor com a aparência e o tamanho do fruto(AGRIANUAL, 2008). Não exist<strong>em</strong> dados econômicos quanto ao vol<strong>um</strong>ecomercializado e preço por quilo <strong>de</strong> frutos maduros.O advento do cultivo <strong>de</strong> pimentão <strong>em</strong> ambiente protegido propiciou quepatógenos que antes não tinham importância passass<strong>em</strong> a causar sérios prejuízos aosprodutores. Isso se <strong>de</strong>ve ao fato do cultivo protegido oferecer as condições i<strong>de</strong>ais para oseu <strong>de</strong>senvolvimento, a ex<strong>em</strong>plo da Leveillula taurica (Lév.) Arn., fungo causador dooídio. Em sua forma anamórfica é conhecido por Oidiopsis taurica e é nessa fase que évirulento. (BOITEUX et al., 1994; BERGAMIN FILHO et al., 1995; STADNIK, 2001;BOREM & MIRANDA, 2005).O fungo é facilmente reconhecido por formar colônias <strong>de</strong> aspecto pulverulentosobre a superfície abaxial das folhas <strong>de</strong> plantas vivas. É <strong>um</strong> parasita biotróficoobrigatório, que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do hospe<strong>de</strong>iro vivo para seu <strong>de</strong>senvolvimento e reprodução(BETTIOL et al., 1997).Atualmente, L. taurica ocorre nas principais áreas brasileiras produtoras <strong>de</strong>pimentão <strong>em</strong> ambiente protegido. Os primeiros sintomas são s<strong>em</strong>pre observados <strong>em</strong>plantas adultas e folhas mais velhas, que são mais suscetíveis ao patógeno. Plantas maisjovens são imunes, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nt<strong>em</strong>ente da varieda<strong>de</strong> (SOUZA & CAFÉ FILHO, 2003).1

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