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Análise genética de um cruzamento dialélico parcial em ... - IAC

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as avaliações (Figura 6). BLAT et al. (2005b) <strong>de</strong>terminaram que a resistência <strong>de</strong>ssapimenta ao oídio é do tipo horizontal, <strong>de</strong>vido a alguns indícios, como forte restrição eredução da esporulação, pequeno número <strong>de</strong> lesões e longo período <strong>de</strong> latência.Os sintomas observados nas plantas ‘#124’ caracterizaram-se como pequenasmanchas necróticas, <strong>de</strong>nominadas <strong>de</strong> “fleck” ou manchas necróticas, que são resultantes<strong>de</strong> <strong>um</strong> tipo <strong>de</strong> reação <strong>de</strong> hipersensibilida<strong>de</strong> do hospe<strong>de</strong>iro ao patógeno; trata-se <strong>de</strong> <strong>um</strong>mecanismo <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa da planta resultante da morte celular no local da penetração,evi<strong>de</strong>nciando a não infecção pelo patógeno, mas apenas pontuações necróticas s<strong>em</strong>esporulação no local da penetração (CARVER et al., 1995, STADNIK &MAZZAFERA, 2001; BLAT et al., 2005a,b; FONDEVILLA et al., 2007). SegundoSTADNIK & MAZZAFERA (2001), a morte celular está associada a <strong>um</strong> ou mais genesmaiores condicionando incompatibilida<strong>de</strong> hospe<strong>de</strong>iro-patógeno. Em geral, essa reaçãose restringe à célula epidérmica diretamente colonizada, no entanto, células adjacentes edo mesófilo também po<strong>de</strong>m morrer <strong>em</strong> conseqüência da patogênese. De acordo comLIMA et al. (2004), genótipos resistentes possu<strong>em</strong> períodos <strong>de</strong> latência maisprolongados, caracterizados por manchas cloróticas que progri<strong>de</strong>m para necroses b<strong>em</strong><strong>de</strong>limitadas.Segundo BLAT (2004), o aparecimento <strong>de</strong>ssas manchas necróticas <strong>em</strong> genótiposresistentes é com<strong>um</strong> <strong>em</strong> experimentos com alta pressão <strong>de</strong> inóculo <strong>de</strong>vido ao maiornúmero <strong>de</strong> plantas suscetíveis <strong>em</strong> relação às resistentes, assim, <strong>em</strong> condições <strong>de</strong> cultivoisolado, s<strong>em</strong> pressão <strong>de</strong> inóculo, ‘#124’ apresentaria resistência equivalente à ‘HV-12’.Já LIMA et al. (2004) postularam duas hipóteses para justificar essa perda elevada <strong>de</strong>folhas. A primeira se <strong>de</strong>ve ao fato das plantas ser<strong>em</strong> extr<strong>em</strong>amente sensíveis a qualquertipo <strong>de</strong> estresse (patógeno, t<strong>em</strong>peratura, <strong>um</strong>ida<strong>de</strong>); a segunda é <strong>de</strong> que seja <strong>um</strong>acaracterística fenológica intrínseca quando se inicia o florescimento e/ou frutificação.Nesse caso <strong>em</strong> específico, acredita-se que a queda das folhas do ‘#124’ se <strong>de</strong>ve <strong>em</strong> partepor ser <strong>um</strong>a característica fisiológica, pois na fase <strong>de</strong> obtenção dos híbridos triplos, on<strong>de</strong>utilizou-se <strong>de</strong>fensivos agrícolas para o controle do oídio, esse genótipo tambémapresentou queda foliar severa até a primeira bifurcação do caule. E <strong>em</strong> <strong>de</strong>corrência daalta pressão <strong>de</strong> inóculo, <strong>de</strong>vido à concentração <strong>de</strong> plantas suscetíveis e do alto número<strong>de</strong> vasos com fonte <strong>de</strong> inóculo, para a continuida<strong>de</strong> do trabalho aconselha-se diminuirpara <strong>um</strong>a fonte <strong>de</strong> inóculo para cada oito ou <strong>de</strong>z plantas.46

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