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Análise genética de um cruzamento dialélico parcial em ... - IAC

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primeira hipótese é que tenha sido introduzida mais recent<strong>em</strong>ente com o a<strong>um</strong>ento dointercâmbio e comércio internacional <strong>de</strong> plantas. A segunda hipótese, é que L. tauricajá estivesse presente nas regiões <strong>de</strong> produção, s<strong>em</strong> causar gran<strong>de</strong>s perdas, e suaimportância a<strong>um</strong>entou por diversos fatores, são esses: 1) a crescente adoção da irrigação<strong>em</strong> regiões secas, on<strong>de</strong> não havia agricultura <strong>em</strong> gran<strong>de</strong> escala; 2) a atual prevalência docultivo <strong>em</strong> série, isto é, pimentão <strong>em</strong> cultivos sucessivos, visando <strong>um</strong> uso mais intensoda terra, característica da agricultura mo<strong>de</strong>rna; 3) a crescente adoção da plasticultura e aformação <strong>de</strong> <strong>um</strong> ambiente propício para o seu <strong>de</strong>senvolvimento, resultante do cultivoprotegido <strong>em</strong> regiões tropicais, ou seja, <strong>em</strong> regiões normalmente úmidas e com altaprecipitação pluviométrica. Outra possibilida<strong>de</strong> é que ambos os processos estejamenvolvidos na crescente importância do oídio <strong>em</strong> pimentão e, conseqüent<strong>em</strong>ente, <strong>em</strong>outras solanáceas (CAFÉ FILHO et al., 2001).Segundo REIS et al. (2005), L. taurica foi introduzido no Brasil por meio <strong>de</strong>plantas ornamentais importadas, <strong>um</strong>a vez que não se têm notícias <strong>de</strong> sua transmissão vias<strong>em</strong>ente. De acordo com o autor, o patógeno é diss<strong>em</strong>inado e b<strong>em</strong> adaptado paracondições <strong>de</strong> cultivo <strong>em</strong> ambiente protegido com irrigação por sulco ou gotejamento eregiões com baixa precipitação pluviométrica, discordando ou compl<strong>em</strong>entando, assim,o terceiro fator que possibilitou a crescente importância do oídio no Brasil, segundoCAFÉ FILHO et al. (2001).2.4 Resistência ao OídioCom o aparecimento do oídio nas plantações <strong>de</strong> pimentão, os agricultorespassaram a usar fungicidas sistêmicos e com especificida<strong>de</strong>, porém, n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>preeficientes. Além disso, o uso indiscriminado po<strong>de</strong> induzir e promover o surgimento <strong>de</strong>raças resistentes do patógeno ao fungicida (ZATARIM et al., 2005). Dessa forma, amelhor maneira <strong>de</strong> controlar L. taurica é através do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> cultivaresgeneticamente resistentes.A variação na resistência a <strong>um</strong> patógeno é <strong>de</strong>corrência do número <strong>de</strong> genesenvolvidos. Uma planta que apresenta resistência, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nt<strong>em</strong>ente <strong>de</strong> raçasfisiológicas, é consi<strong>de</strong>rada como tendo resistência horizontal, apresentando <strong>um</strong>gradiente <strong>de</strong> variação entre suscetibilida<strong>de</strong> e resistência e muitos genes (poligênica)envolvidos nessa condição. E <strong>um</strong>a planta que apresenta resistência a <strong>um</strong>a ou alg<strong>um</strong>asraças é consi<strong>de</strong>rada como tendo resistência vertical, apresentando classes <strong>de</strong>finidas <strong>de</strong>resistência ou suscetibilida<strong>de</strong>, admitindo que <strong>um</strong> gene (monogênica) ou poucos genes8

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