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Análise genética de um cruzamento dialélico parcial em ... - IAC

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<strong>de</strong> espécies hospe<strong>de</strong>iras, incluindo hortaliças e ornamentais (STADNIK, 2001; REIS etal., 2005).Essa doença foi inicialmente registrada como probl<strong>em</strong>a limitante da produçãoapenas <strong>em</strong> regiões secas do Mediterrâneo. DIXON (1978) indicou C. annu<strong>um</strong> como <strong>um</strong>dos principais hospe<strong>de</strong>iros <strong>de</strong> L. taurica entre as solanáceas, porque, diferent<strong>em</strong>ente dos<strong>de</strong>mais hospe<strong>de</strong>iros, permitia <strong>de</strong>senvolvimento do fungo também <strong>em</strong> regiões maisúmidas. A doença <strong>em</strong> Capsic<strong>um</strong> spp. foi registrada no continente americano apenas nadécada <strong>de</strong> 80 por CORREL et al. (1987). No entanto, os relatos <strong>de</strong> oídio <strong>em</strong> pimentas epimentões têm a<strong>um</strong>entado recent<strong>em</strong>ente, tendo surgido no Brasil há cerca <strong>de</strong> duasdécadas e se diss<strong>em</strong>inando rapidamente pelo país (BOITEUX et al., 1994; REIS et al.,2005) Atualmente, o oídio ocorre nas principais áreas produtoras da América, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>cultivos protegidos <strong>em</strong> regiões tropicais até <strong>em</strong> regiões t<strong>em</strong>peradas (DAMICONE &SUTHERLAND, 1999).O primeiro registro formal da doença no Brasil foi feito inicialmente <strong>em</strong>tomateiro, no estado <strong>de</strong> São Paulo (KUROZAWA & UENO, 1987). Quasesimultaneamente, foi observado <strong>em</strong> tomate para indústria nos estados da Bahia e <strong>de</strong>Pernambuco (KUROZAWA & BARBOSA, 1994) e tomate para mesa e pimentão noDistrito Fe<strong>de</strong>ral (BOITEUX et al., 1994). Novas hospe<strong>de</strong>iras vêm sendo relatadas <strong>em</strong>diversas localida<strong>de</strong>s do país (LIMA et. al., 2004; SOUZA & CAFÉ FILHO, 2003).Relatos mostram que L. taurica po<strong>de</strong> infectar vários grupos <strong>de</strong> plantas além dopimentão, como o tomate (CORREL et al., 1987), berinjela, batata (PALTI, 1988),alcachofra (MOLOT & LECOQ, 1986), pepino (MOLOT & LECOQ, 1986; BETTIOLet al., 1997), abóbora (BETTIOL et al., 1997), quiabo, algodão, fava (NOUR, 1958),alho-poró, alho, cebola (PALTI, 1988; DAUBEZE et al., 1995), erva <strong>de</strong> santa maria(FERNÁNDEZ, 1990), abobrinha, ervilha, tabaco e melão (HUANG et al., 2000).Na Califórnia, CORREL et al. (1987), testaram o oídio do tomate causado por L.taurica nas culturas <strong>de</strong> pimentão, algodão, alcachofra e cebola e o mesmo patógeno foicapaz <strong>de</strong> infectar todas as culturas testadas. A característica morfológica do patógenofoi similar <strong>em</strong> todos os hospe<strong>de</strong>iros. Posteriormente, o isolado <strong>de</strong> cada cultura foitestado no tomateiro e observou-se que todos os isolados testados, com exceção <strong>de</strong> <strong>um</strong>para alcachofra, foram capazes <strong>de</strong> infectar o tomateiro e parec<strong>em</strong> ser da mesma raçafisiológica.Embora não existam estudos específicos para explicar o porquê do recentecrescimento da importância do oídio, alg<strong>um</strong>as hipóteses po<strong>de</strong>m ser levantadas. A7

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