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Análise genética de um cruzamento dialélico parcial em ... - IAC

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É importante ressaltar que o peso médio do fruto po<strong>de</strong> ser alterado <strong>de</strong> acordocom o número <strong>de</strong> frutos por planta, <strong>de</strong> modo que, <strong>em</strong> cultivo protegido, o <strong>de</strong>sbaste <strong>de</strong>frutos é prática com<strong>um</strong>. Segundo MELO (1997), essa alteração se <strong>de</strong>ve ao fato daramificação do pimentão ser dicotômica, assim, a produção <strong>de</strong> frutos ocorre <strong>em</strong>camadas. Essa característica reprodutiva torna pimentão <strong>um</strong>a hortaliça <strong>de</strong> colheitasmúltiplas, por essa razão, a concentração <strong>de</strong> frutos n<strong>um</strong>a camada interfere na produçãosubseqüente, sendo com<strong>um</strong> o aborto <strong>de</strong> frutos nesses internódios. Práticas culturaiscomo poda, <strong>de</strong>sbaste <strong>de</strong> frutos e otimização da fertirrigação, contribu<strong>em</strong> para a<strong>um</strong>entaro peso do fruto, <strong>de</strong>ntro do limite varietal. No entanto, somente híbridos e varieda<strong>de</strong>s quepossu<strong>em</strong> “background” genético respon<strong>de</strong>m a tais práticas.O valor heterótico (H mp ) para peso médio do fruto foi positivo somente paraP36-R x HV-12 com 1,21 % <strong>de</strong> a<strong>um</strong>ento <strong>em</strong> comparação com a média dos genitores.Para o restante dos híbridos triplos, a heterose variou <strong>de</strong> -12,80 (Rubia-R x HV-12) a-75,72 % (Rubia-R x #124) (Tabela 5). Esses valores negativos <strong>de</strong> heterose já eramesperados levando-se <strong>em</strong> conta que os genitores masculinos não possu<strong>em</strong> ascaracterísticas agronômicas <strong>de</strong>sejadas. Resultados negativos para peso médio do frutotambém foram encontrados por GOLPALAKRISHNAN et al. (1987) e resultadospositivos <strong>de</strong> efeito heterótico foram obtidos por MIRANDA (1987), TAVARES (1993),MELO (1997), PANAYOTOV et al. (2000), SILVA (2002) e GONZÁLEZ et al.(2004).Os híbridos Quant<strong>um</strong>-R x HV-12 e P36-R x HV-12 apresentaram <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penhosimilar ao dos híbridos comerciais para comprimento médio do fruto. Para essa mesmacaracterística, todos os híbridos triplos obtidos pela combinação com ‘HV-12’ e com‘#124’ mostraram-se superiores ou similares aos respectivos genitores masculinos(Tabela 5). O comprimento do fruto é <strong>um</strong> caráter quantitativo, no qual t<strong>em</strong> maisimportância a ação <strong>de</strong> efeitos gênicos aditivos, sendo afetado pelo ambiente e pelaspráticas <strong>de</strong> manejo (SILVA, 2002). Para se ter <strong>um</strong> bom resultado para esse caráter, énecessário que ambos os genitores sejam <strong>de</strong> frutos longos, caso contrário, ocomprimento será intermediário. Por essa razão, todos os frutos <strong>de</strong>rivados do<strong>cruzamento</strong> com a pimenta #124 produziram híbridos com frutos <strong>de</strong> comprimentointermediário. O fato <strong>de</strong> MELO (1997) ter obtido híbridos s<strong>em</strong>elhantes ao híbridopadrãoMagali, e SOUZA (2007) ter obtido <strong>um</strong> híbrido com <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho superior aohíbrido comercial Débora, é porque trabalharam com cultivares, enquanto que, no atual31

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