11.07.2015 Views

Análise genética de um cruzamento dialélico parcial em ... - IAC

Análise genética de um cruzamento dialélico parcial em ... - IAC

Análise genética de um cruzamento dialélico parcial em ... - IAC

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

(oligogênica) estejam envolvidos. Quando a resistência a <strong>um</strong> patógeno é horizontal, dizseque possui variação contínua e quando é vertical é chamada <strong>de</strong> variação <strong>de</strong>scontínua(BORÉM & MIRANDA, 2005).O progresso do oídio obe<strong>de</strong>ce às características <strong>de</strong> progresso t<strong>em</strong>poral típicas <strong>de</strong>doenças policíclicas, segundo VAN DER PLANK (1963), on<strong>de</strong> a taxa <strong>de</strong> progresso éconsistent<strong>em</strong>ente reduzida <strong>de</strong> acordo com o grau <strong>de</strong> resistência horizontal do hospe<strong>de</strong>iro(SOUZA & CAFÉ FILHO, 2003).Vários estudos <strong>de</strong> triag<strong>em</strong> vêm sendo realizados para avaliar a resistência <strong>de</strong>genótipos <strong>de</strong> pimentão ao oídio, mas pouco se encontra na literatura sobre trabalhosvisando <strong>de</strong>senvolver genótipos <strong>de</strong> pimentão resistentes ao oídio. Os relatos indicam <strong>um</strong>agran<strong>de</strong> variabilida<strong>de</strong> na reação dos genótipos, <strong>de</strong> resistentes até altamente suscetíveis(ULLASA et al., 1981; BECHIR, 1993; SHIFRISS et al., 1992; DAUBEZE et al., 1995;CAFÉ FILHO et al., 2001; SOUZA & CAFÉ FILHO, 2003; LIMA et al., 2004; BLAT,2004; BLAT et al., 2005a).ULLASA et al. (1981) testaram a resistência <strong>de</strong> 298 acessos e varieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>Capsic<strong>um</strong>, a L. taurica na Índia. Eles encontraram três espécies resistentes <strong>de</strong> C.microcarp<strong>um</strong>, C. pendul<strong>um</strong> e C. pubescens, e treze linhagens mo<strong>de</strong>radamenteresistentes <strong>de</strong> C. annu<strong>um</strong>.SHIFRISS et al. (1992) i<strong>de</strong>ntificaram que as melhores fontes <strong>de</strong> resistência nogênero Capsic<strong>um</strong> estão nas espécies C. chinense e C. baccat<strong>um</strong>, pois o tipo <strong>de</strong>resistência encontrada <strong>em</strong> C. annu<strong>um</strong> L. não era satisfatória, por apresentar resistência<strong>parcial</strong>.BECHIR (1993) avaliou 14 genótipos quanto à resistência a L. taurica sob ascondições climáticas da Tunísia e observou que todas as varieda<strong>de</strong>s tunisianas forammuito suscetíveis ao fungo, exceto ‘HV-12’ e ‘HV-13’, que foram consi<strong>de</strong>radas as maisresistentes. Nesses genótipos resistentes foram observadas somente pequenas manchascloróticas nas folhas s<strong>em</strong> o crescimento do micélio, sendo que as folhas persistiram naplanta até a maturida<strong>de</strong>.DAUBEZE et al. (1995) sugeriram que três fatores estariam envolvidos na faseinicial do ciclo <strong>de</strong> resistência ao oídio, caracterizando <strong>um</strong>a ação gênica <strong>parcial</strong>mentedominante para a suscetibilida<strong>de</strong> e cinco fatores envolvendo epistasia governariam estaresistência na fase final da epi<strong>de</strong>mia, indicando que a resistência é controlada por váriosgenes.9

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!