Figura 3 - Esqu<strong>em</strong>as <strong>de</strong> <strong>cruzamento</strong>s: a) o pimentão HV-12 foi utilizado como genitorresistente ao oídio (Leveillula taurica) e o híbrido triplo resultante; b) a pimenta #124foi utilizada como genitora resistente ao oídio (L. taurica) e o híbrido triplo resultante.44
4.4 Avaliação da Reação ao OídioAs reações dos hospe<strong>de</strong>iros ao patógeno po<strong>de</strong>m variar <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> <strong>um</strong>a mesmaespécie, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do número <strong>de</strong> genes envolvidos. VAN DER PLANK (1968) citadopor STADNIK & RIVERA (2001), relatou a existência <strong>de</strong> dois tipos <strong>de</strong> resistência, avertical e a horizontal. A resistência vertical é aquela efetiva contra <strong>um</strong>a ou poucasraças fisiológicas do patógeno, controlada por <strong>um</strong> (monogênica) ou poucos genes(oligogênica). A resistência horizontal atua contra várias raças do patógeno, reduzindo onúmero <strong>de</strong> lesões formadas, a taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento das lesões e a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>esporos produzidos por lesão, sendo governada por muitos genes, cada <strong>um</strong> apresentandopequeno efeito.Entre os genitores, as reações <strong>de</strong> ‘HV-12’ e <strong>de</strong> ‘#124’, utilizados como fontes <strong>de</strong>resistência ao patógeno, foram <strong>de</strong> resistência e <strong>de</strong> resistência mo<strong>de</strong>rada, respectivamente(Tabela 10). Esses resultados corroboram aqueles obtidos por BLAT (2004) e BLAT etal. (2005a,b). Os híbridos comerciais utilizados como genitores f<strong>em</strong>ininos mostraram-sealtamente suscetíveis. Por sua vez, os híbridos triplos apresentaram <strong>um</strong> perfil variando<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>radamente suscetível à suscetível, com <strong>de</strong>staque para as combinaçõesQuant<strong>um</strong>-R x HV-12, Quant<strong>um</strong>-R x #124 e Rubia-R x #124 que tiveram média <strong>de</strong> notas3 (Tabela 10).‘HV-12’ mostrou-se o mais resistente, confirmando as observações <strong>de</strong>scritas porBECHIR (1993), SHIFRISS et al. (1992), DAUBEZE et al. (1995), SOUZA & CAFÉFILHO (2003), LIMA et al. (2004) e BLAT et al. (2005a,b). As plantas <strong>de</strong>sse pimentãodihaplói<strong>de</strong> não apresentaram os sintomas característicos da presença <strong>de</strong> oídio, mantendonota 1 da primeira até a última avaliação (Figura 5). Com base nesse resultado, ‘HV-12’<strong>de</strong>stacou-se como a melhor fonte <strong>de</strong> resistência a ser utilizada no melhoramento <strong>de</strong>pimentão a L. taurica (Tabela 11). Segundo SHIFRISS et al. (1992), ‘HV-12’ t<strong>em</strong> doismecanismos <strong>de</strong> resistência ao oídio, o primeiro é <strong>de</strong> resistência à inoculação ediss<strong>em</strong>inação e o segundo está relacionado com a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> retenção foliar sob altapressão do patógeno. BLAT et al., (2005b), atribuíram a resistência do ‘HV-12’ ao oídiocomo sendo vertical, porém, <strong>de</strong> acordo com os autores, é possível a existência dos doissist<strong>em</strong>as, vertical e horizontal, on<strong>de</strong> <strong>um</strong> <strong>de</strong> seus genes, o principal e mais forte, que é <strong>de</strong>natureza oligogênica, <strong>de</strong>termina a resistência.O genitor #124, também consi<strong>de</strong>rado como boa fonte <strong>de</strong> resistência (BLAT etal., 2005a,b), apresentou média <strong>de</strong> 1,86 (Tabela 11), nunca passando da nota 2 <strong>em</strong> todas45
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