30.11.2012 Views

Sergio Amadeu da Silveira - Cidadania e Redes Digitais

Sergio Amadeu da Silveira - Cidadania e Redes Digitais

Sergio Amadeu da Silveira - Cidadania e Redes Digitais

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

c i d a d a n i a e r e d e s d i g i t a i s<br />

e prevê que as “conexões que permitem que nós apren<strong>da</strong>mos são atualmente mais<br />

importantes que o nosso atual estado de conhecimento”. (SIEMENS, 2006, 30).<br />

Essa teoria baseia-se no entendimento do processo de aprendizagem como o<br />

processo de criação de redes entre pontos de contato:<br />

“Learning is a process of creating networks. Nodes are external entities which<br />

we can use to form a network. Or nodes may be people, organizations, libraries,<br />

web sites, books, journals, <strong>da</strong>tabase, or any other source of information. The<br />

act of learning (things become a bit tricky here) is one of creating an external<br />

network of nodes — where we connect and form information and knowledge<br />

sources. The learning that happens in our heads is an internal network (neural).<br />

Learning networks can then be perceived as structures that we create in order<br />

to stay current and continually acquire, experience, create, and connect new<br />

knowledge (external). And learning networks can be perceived as structures that<br />

exist within our minds (internal) in connecting and creating patterns of understanding”<br />

(SIEMENS, 2006, 29).<br />

A filosofia dos recursos educacionais abertos (REA) e do acesso aberto (AA) a<br />

publicações cientificas vem ao encontro dessa definição do processo de aprendizagem<br />

conectado e o potencializa, pois retira de seu caminho as barreiras de acesso<br />

e uso coloca<strong>da</strong>s pela proprie<strong>da</strong>de intelectual (direito autoral e licença de software,<br />

especificamente) e por medi<strong>da</strong>s de proteção tecnológicas como TPMs ou DRMs 3 .<br />

Entretanto, apesar <strong>da</strong>s melhores intenções e crenças de muitos dos pensadores<br />

do ciberespaço, os últimos dez anos nos ensinaram que as tecnologias de rede podem<br />

ser fecha<strong>da</strong>s por mu<strong>da</strong>nças nas leis, por interesses de mercados ou nos seus códigos<br />

(LESSIG, 2006). Na literatura cientifica, por exemplo, “abertura” e “conectivi<strong>da</strong>de”<br />

eram conceitos estranhos aos editores tradicionais, que se moveram agressivamente<br />

para controlar e restringir o acesso ao conhecimento digitalizado por meio de medi<strong>da</strong>s<br />

técnicas de proteção, aumentos radicais de preços e controle <strong>da</strong> proprie<strong>da</strong>de<br />

3. “As Restrições Tecnológicas (TPMs) são chaves criptográficas que retiram do consumidor o<br />

direito de decidir como utilizar os bens culturais adquiridos de forma legítima, atuando através do<br />

reconhecimento de características tecnológicas programa<strong>da</strong>s de fábrica. Ou seja, a TPM impede no<br />

mundo digital que você faça coisas que sempre fez no mundo analógico, como, por exemplo: gravar<br />

seus programas favoritos para assisti-los mais tarde; criar coletâneas musicais para os amigos; assistir<br />

a filmes no computador e equipamentos portáteis; fazer backup de músicas compra<strong>da</strong>s na internet;<br />

compartilhar vídeos ou DVDs com os amigos ou família; etc.” Mais em: http://www.idec.org.br/<br />

restricoestecnologicas/faq.html.<br />

215<br />

port

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!