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ONELIFE #33 – Brazilian Portuguese

Land Rover steht für höchste Allradkompetenz, umfassenden Komfort und anspruchsvolle Technik. Diesem Geländewagen ist kein Weg zu weit und keine Aufgabe zu schwer – getreu dem Slogan „Above and Beyond“. ONELIFE vermittelt Land Rover-Kunden genau dieses Gefühl von Abenteuer und Freiheit.

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NASCIDOS PARA BRILHAR<br />

Jake Scott, filho de Sir Ridley,<br />

tem também um talento<br />

para a realização. Mas também<br />

aprendeu o valor do<br />

trabalho árduo<br />

visual desde muito cedo e desenhava muito desde criança. Fazia<br />

storyboard com o meu pai e o meu tio. Mas era mais uma forma<br />

de me conectar a algo do que de entrar na indústria de filmes.<br />

Gostava de desenhar e o desenho era uma parte importante do<br />

trabalho deles, pelo que era natural que o fizéssemos juntos”.<br />

Com os seus 51 anos, ele reconhece o fato de seu pai e<br />

seu tio estabelecerem um “ambiente criativo numa família onde<br />

todos tinham grande inclinação artística”. Desde muito novos,<br />

Jake e os irmãos, Jordan e Luke, passavam os dias em sets de<br />

filmagem observando o trabalho dos Scott mais velhos. Mas<br />

mais do que os filmes do seu pai ou do seu tio, foi outro diretor<br />

lendário que despertou o interesse do jovem Jake pelos filmes.<br />

“Lembro-me de uma exibição que o meu pai fez num pequeno<br />

estúdio no Soho, em Londres, como parte da preparação<br />

de um filme que estava dirigindo. Era Aguirre, a Cólera dos<br />

Deuses, de Werner Herzog. Fomos vê-lo numa quarta-feira de<br />

manhã, durante as férias de verão, e esse filme mudou a minha<br />

forma de encarar o cinema. Deve ter entrado muito profundamente<br />

na minha jovem psiquê porque acabei passando o<br />

resto do verão desenhando as estrelas do filme, Klaus Kinski e<br />

Helena Rojo. Este filme realmente me empolgou”.<br />

FOTOGRAFIA DOM ROMNEY<br />

GRANDE SCOTT<br />

O gênio criativo pode estar presente<br />

no DNA, mas a genética por si só não<br />

é garantia de sucesso, diz Jake Scott,<br />

filho do diretor de Hollywood<br />

Sir Ridley Scott<br />

O caminho para dirigir filmes esteve sempre aberto para<br />

Jake Scott. O seu pai, Sir Ridley Scott, dirigiu obras-primas que<br />

se tornaram cult, como Blade Runner <strong>–</strong> O Caçador de Andróides<br />

e Alien - O Oitavo Passageiro, e o seu tio Tony esteve por trás<br />

do clássico dos anos 80 Top Gun <strong>–</strong> Ases Indomáveis. No entanto,<br />

o caminho para a sua estreia por trás das câmaras não foi tão<br />

simples como podemos pensar.<br />

“Tentei a minha sorte em vários campos, antes de me voltar<br />

para o cinema. Música, pintura, desenho, fiz de tudo”, conta<br />

Scott à Onelife. “Sei que tenho um talento para a expressão<br />

O DNA SCOTT<br />

Estas impressões precoces sobre o ambiente certo podem<br />

ter influenciado Scott na escolha da sua própria carreira no<br />

cinema. Mas será que, na realidade, como dizem, ele nasceu<br />

para dirigir? É possível que o famoso talento Scott o colocasse<br />

inevitavelmente no caminho da direção de filmes por si só? A<br />

resposta, segundo Scott, é um categórico “talvez”.<br />

“Existe definitivamente algum tipo de ‘DNA Scott’”, diz.<br />

“Existe uma estranha capacidade em todos nós para pensarmos<br />

e nos expressarmos visualmente, é realmente bizarro. Os meus<br />

pais, o meu tio, os meus irmãos, todos temos isso. O meu avô<br />

foi um pintor amador muito talentoso. O meu bisavô administrou<br />

um dos primeiros cinemas da Inglaterra. Vejo os meus<br />

próprios filhos e eles são incrivelmente dotados. É uma coisa de<br />

família. Deve correr no nosso sangue”.<br />

No entanto, o talento ou as condicionantes precoces por<br />

si só não explicam tudo. Apesar do fato de se crescer com um<br />

dom nas circunstâncias certas poder estabelecer os pré-requisitos<br />

para esse ‘je ne sais quoi’ criativo, o verdadeiro talento só<br />

desponta através de algo que existe desde sempre: o trabalho<br />

árduo, insiste Scott.<br />

“Temos que nos comprometer com o trabalho ou não<br />

chegaremos a lugar nenhum. Nos Jogos Olímpicos, vemos<br />

pessoas que têm indubitavelmente talentos muito especiais<br />

mas também investem milhares de horas de trabalho intenso.<br />

Podemos ser talentos naturais, como um pianista virtuoso, mas<br />

temos de fazer algo por isso. Por outro lado, há muitas pessoas<br />

muito talentosas que estão sentadas sem fazer nada”.<br />

“Na família Scott, somos sempre bons em agir. É uma<br />

espécie de atitude do Norte de ‘vamos lá com isso’. Por isso,<br />

se há alguma verdade na ideia de que a natureza tem o seu<br />

papel, talvez esse seja o maior talento dos Scott: a capacidade<br />

de motivação e concretização”.<br />

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