edição de 9 de abril de 2018
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especial digital<br />
amesy/iStock<br />
Liberda<strong>de</strong> para consumir no formato e horário <strong>de</strong> preferência é uma das principais vantagens do ví<strong>de</strong>o on <strong>de</strong>mand; mercado espera crescer 6,2% até 2022, faturando US$ 27,6 bi<br />
streaming ganha força com a<strong>de</strong>são<br />
<strong>de</strong> tV e marcas como novos players<br />
Setor audiovisual intensifica estratégias para se aproximar <strong>de</strong> público<br />
ávido por conteúdo, mas que prefere consumi-lo <strong>de</strong> forma não linear<br />
Danúbia Paraizo<br />
ano <strong>de</strong> <strong>2018</strong> já está sendo<br />
O consi<strong>de</strong>rado pelos especialistas<br />
do mercado <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o on<br />
<strong>de</strong>mand (VOD) como o gran<strong>de</strong><br />
momento do setor, e não era<br />
para menos. Depois <strong>de</strong> a Netflix<br />
conquistar o primeiro Oscar do<br />
segmento com o documentário<br />
Icarus, em fevereiro, atestando<br />
a maturida<strong>de</strong> e a qualida<strong>de</strong><br />
da produção audiovisual fora<br />
dos celeiros tradicionais <strong>de</strong><br />
Hollywood, a indústria vem se<br />
provando altamente lucrativa.<br />
De acordo com dados do Statista,<br />
o crescimento médio do<br />
mercado <strong>de</strong> VOD até 2022 será<br />
<strong>de</strong> 6,2%, impulsionado principalmente<br />
pelo setor <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o<br />
streaming (fazem parte <strong>de</strong>sta<br />
conta também os canais <strong>de</strong> TV<br />
pay-per-view e o download <strong>de</strong><br />
ví<strong>de</strong>os) alçando a receita <strong>de</strong><br />
US$ 27,6 bilhões até lá.<br />
Oitavo maior mercado <strong>de</strong><br />
ví<strong>de</strong>o on <strong>de</strong>mand do mundo,<br />
o Brasil fortalece essa conta.<br />
Enquanto produções brasileiras<br />
como O Mecanismo e 3%,<br />
ambas da Netflix, ganham escala<br />
global <strong>de</strong> distribuição via<br />
internet, os players da indústria<br />
audiovisual intensificam suas<br />
estratégias para se aproximar<br />
<strong>de</strong> um público cada vez mais<br />
ávido por conteúdo, mas que<br />
prefere consumi-lo <strong>de</strong> outra<br />
maneira que não a gra<strong>de</strong> linear<br />
das mídias tradicionais.<br />
Não à toa, a Fox Networks<br />
Group elegeu justamente o Brasil<br />
para o lançamento <strong>de</strong> seu<br />
serviço <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o sob <strong>de</strong>manda<br />
na semana passada. A plataforma<br />
Fox+ será disponibilizada<br />
apenas para a América Latina,<br />
e é voltada para consumidores<br />
que não <strong>de</strong>têm assinatura <strong>de</strong><br />
TV paga. Reunindo pela primeira<br />
vez o conteúdo <strong>de</strong> seus<br />
11 canais, a companhia traz um<br />
“plus” relevante em relação<br />
aos concorrentes HBO Go ou<br />
a própria Netflix: toda a programação<br />
ao vivo, incluindo<br />
transmissões esportivas, como<br />
a Copa do Mundo, entram na<br />
assinatura <strong>de</strong> R$ 34,90.<br />
“Nem todo muNdo<br />
eNteN<strong>de</strong>u que<br />
Não é só fazer<br />
um aNúNcio,<br />
mas olhar<br />
plataformas <strong>de</strong><br />
streamiNg como<br />
uma re<strong>de</strong> social”<br />
12 9 <strong>de</strong> <strong>abril</strong> <strong>de</strong> <strong>2018</strong> - jornal propmark