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I <strong>Congresso</strong> Internacional <strong>Rousseau</strong> x <strong>Kant</strong> – UFMA Página | 121<br />
III <strong>Congresso</strong> Nacional Jean-Jacques <strong>Rousseau</strong> – UFMA: estética e representação<br />
I <strong>Congresso</strong> <strong>Kant</strong> – UFMA: liberda<strong>de</strong>, justiça e dignida<strong>de</strong><br />
O ESTADO, A LIBERDADE E A DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO EM<br />
ROUSSEAU: uma crítica marxista<br />
Autora: Suzane Rodrigues da Silva<br />
Mestranda em Políticas Públicas<br />
E mail: suzane-r.s@live.com<br />
Orientador: Flávio Bezerra <strong>de</strong> Farias<br />
Instituição: Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Maranhão (UFMA)<br />
RESUMO: <strong>Rousseau</strong> em suas obras: Discurso sobre a origem e os fundamentos da<br />
<strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> entre os homens e Do Contrato Social, traz importantes consi<strong>de</strong>rações sobre<br />
as origens do Estado e a liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> reprodução da força <strong>de</strong> trabalho, nestas obras o autor<br />
traz a tona as problemáticas que envolvem a passagem do homem do estado <strong>de</strong> natureza<br />
para a socieda<strong>de</strong> civil, a partir do estabelecimento da proprieda<strong>de</strong> privada a liberda<strong>de</strong><br />
vivenciada pelo homem em seu estado natural se esvai e, por conseguinte este se aliena<br />
logo nas obras supracitadas compreen<strong>de</strong>-se que a essência humana se funda na liberda<strong>de</strong><br />
e quando essa liberda<strong>de</strong> é renunciada pelo homem este acaba renunciando a sua<br />
humanida<strong>de</strong> tornando-se objeto da exploração do homem pelo homem, á luz do<br />
pensamento <strong>de</strong> marxista esse aspecto reafirma o caráter alienador que tais relações sociais<br />
impregnam processo <strong>de</strong> reprodução da força <strong>de</strong> trabalho. A partir do exposto, buscou-se<br />
compreen<strong>de</strong>r os fundamentos do Estado á luz das questões políticas postas por <strong>Rousseau</strong><br />
e enten<strong>de</strong>r a liberda<strong>de</strong> posta por <strong>Rousseau</strong> enquanto fundamento da divisão social do<br />
trabalho no liberalismo do século XVIII. O materialismo histórico dialético acaba por<br />
<strong>de</strong>nunciar a atualida<strong>de</strong> das questões levantadas por <strong>Rousseau</strong>, uma vez que ao tecer<br />
críticas aos fundamentos do liberalismo clássico, Marx acaba <strong>de</strong>monstrando que as<br />
presenças <strong>de</strong> tais categorias ainda se fazem presente nos fundamentos da socieda<strong>de</strong> atual.<br />
Palavras-chave: Estado. Liberda<strong>de</strong>. Divisão Social. Trabalho. <strong>Rousseau</strong>