Caderno de Resumos Congresso Rousseau x Kant

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I Congresso Internacional Rousseau x Kant – UFMA Página | 94 III Congresso Nacional Jean-Jacques Rousseau – UFMA: estética e representação I Congresso Kant – UFMA: liberdade, justiça e dignidade HABERMAS LEITOR DE ROUSSEAU: Direitos Humanos e Soberana Popular Msc. Rodrigo Iturra Wolff IFMA: Instituto federal do Maranhão RESUMO: A democracia deliberativa proposta por Habermas começa com uma reconstrução da sociedade moderna através da teoria da ação comunicativa capaz de dar conta das fundadas críticas que liberais e republicanos se fazem mutuamente. Em primeiro lugar, aceita a premissa de que as sociedades ocidentais modernas são marcadas pelo fato do pluralismo e que, portanto, só se pode esperar uma convergência entre as concepções do bem por meio da repressão. É na perspectiva de diálogo entre Habermas e Rousseau, podemos delimitar uma possível solução para esse impasse, através do segmento de uma de suas últimas obras intitulada Direito e Democracia (1992). Segmento que estrutura a reflexão em torno destes dois debates na contemporaneidade. Uma privilegiou a integridade dos indivíduos mediante o estatuto dos direitos humanos enquanto a outra se sustentou na auto realização da comunidade através da soberania popular acarretando uma competição entre Direitos Humanos e Soberania Popular o que reflete a decomposição do mundo da vida das sociedades atuais ocidentais modernas. É nesse sentido que apresentamos a Democracia deliberativa de Jürgen Habermas como elemento convergente para engendrar esta possibilidade no âmbito da política. Este movimento de Aproximação de Habermas com Rousseau implica à possibilidade de refletir temas fundamentais e trazer para a contemporaneidade este diálogo sob o foco da sua teoria da intersubjetividade cuja virada linguística o linguist turn é o elemento central de um sistema de comunicação que permite pensar uma nova ética na política para Habermas e reavaliar o legado de Rousseau sob o foco dos direitos humanos e da soberania popular e neste ponto Habermas aponta uma possibilidade de diálogo que permite pensar o aspecto público e o que este representa no âmbito da noção de legitimidade, enquanto mediação entre facticidade e validade dos costumes. A democracia deliberativa de Habermas, contudo, considera que já não são possíveis as condições para uma democracia direta como a imaginada pelo que ele define como republicanismo e considera necessário relacionar a soberania popular com as condições modernas do fato do pluralismo, do multiculturalismo e da complexidade social. A democracia deliberativa é a tentativa de síntese entre o liberalismo e o republicanismo, entre a liberdade dos antigos e a liberdade dos modernos, entre a liberdade positiva e a negativa, porque pretende conciliar a soberania popular, a autodeterminação dos cidadãos e a democracia, dentro das condições em que estas são possíveis nas sociedades modernas, com os direitos humanos, a liberdade subjetiva de ação e o estado de direito. Palavras-chave: Habermas, Democracia, liberalismo, Direitos Humanos e soberania popular.
I Congresso Internacional Rousseau x Kant – UFMA Página | 95 III Congresso Nacional Jean-Jacques Rousseau – UFMA: estética e representação I Congresso Kant – UFMA: liberdade, justiça e dignidade HANNAH ARENDT SOBRE ROUSSEAU: a crítica da compaixão Lorena Moreira Pinto 2911lorena@gmail.com Orientador: Maria Olilia Serra Universidade Federal do Maranhão RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo central abordar a crítica de Hannah Arendt quanto a ideia de compaixão em Rousseau, tendo como referência sua obra “Sobre a Revolução”. Rousseau é considerado como o principal inspirador da Revolução Francesa, para Arendt foi a partir dele que se consagrou na Revolução a ideia de compaixão e fraternidade como guias para a ação humana. Contudo, Arendt aponta que a compaixão por dar ênfase ao sofrimento e ressaltar a esfera do social não pode ser tida como virtude política. Cabe então compreender qual é o real conteúdo da política e da Revolução e de que forma a compaixão pode ser tida como solidariedade, em oposição a sua corrupção, a piedade. Palavras-chave: Política. Revolução. Social. Rousseau. Compaixão.
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V Semana Acadêmica do Programa de
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