Caderno de Resumos Congresso Rousseau x Kant

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I Congresso Internacional Rousseau x Kant – UFMA Página | 158 III Congresso Nacional Jean-Jacques Rousseau – UFMA: estética e representação I Congresso Kant – UFMA: liberdade, justiça e dignidade ROUSSEAU, FAKE NEWS E O ÓDIO DAS REDES SOCIAIS Prof. Esp. João Paulo Furtado de Oliveira. Aluno do programa de pós-graduação stricto sensu em Educação – USAL/AR. Professor IMEC e UNICEUMA (Cursos de Comunicação Social) jp22furtado@gmail.com Prof.ª Dr.ª Rosinete de Jesus Silva Ferreira Orientadora. Doutora em Psicologia Social. Professora Adjunta II do curso de Comunicação Social – UFMA roseferreira@uol.com.br RESUMO: Jean Jacques Rousseau (1712, Suíça – 1778. França), filósofo político contratualista, que para o obscurantismo do século XXI, parte da academia e neófitos da filosofia, apresenta-se apenas como um romântico idealista. Homem com idéias utópicas dissociadas da sua vida pessoal. Em tempos de fake news, pós-verdade e debates políticos via memes, a construção das obras de Rousseau e sua imortalidade no pensamento são atacadas e descredibilizadas por fatos isolados de sua vida pessoal. Não ter vivido a contemporaneidade, não impediu que sua vida e obra sofressem a difamação do século XXI. Este século é conceituado por linhas de pensamento que se debruçam sobre a complexidade e a hibridez da contemporaneidade, que em vários pontos convergem, e em outros se opõem diametralmente. Neste grupo de intelectuais, pode-se desenvolver leitura crítica a configuração das sociedades contemporâneas ocidentais ou mesmo a defesa da ideologia globalista e neoliberal financeira e informacional. Selecionamos autores que abordam aspectos sociológicos e econômicos como Manuel Castells e Zygmunt Bauman. É importante para este trabalho relacionar a relação espaço-tempo na contemporaneidade. Desta forma, poderemos exemplificar as idas e vindas de Rousseau, como exemplo de outros nomes da filosofia, que são questionados com a intenção de deslegitimar políticas públicas e formas de pensar da atualidade. Palavras-chave: Rousseau. Fake News. Redes Sociais. Modernidade. Intolerância.
I Congresso Internacional Rousseau x Kant – UFMA Página | 159 III Congresso Nacional Jean-Jacques Rousseau – UFMA: estética e representação I Congresso Kant – UFMA: liberdade, justiça e dignidade ROUSSEAU: os limites da representação em A Nova Heloísa Maria de Jesus Gonçalves Dominici Discente do PROF-FILO/UFMA marydominici20@hotmail.com Orientador: Prof. Dr. Luciano da Silva Façanha RESUMO: Em A Nova Heloisa, ao falar sobre a sociedade parisiense na entrelinha da obra, Rousseau levanta inúmeras críticas a representatividade e a mesquinhez desse povo, pois, corrompidos pelo luxo e inclinados à soberba, presam pelo mascaramento de suas identidades. A opinião da alta sociedade é o que predomina, e os que fazem parte dela devem seguir seus costumes, é preciso ao encontrar-se, perder-se, pois, ao fazer parte de uma comunidade, deve-se agradar e, por vezes, mostrar-se igual a todos mesmo sendo diferente. Uma vez colocada como característica teatral da sociedade francesa, a representação limita o aparecimento dos verdadeiros sentimentos e caráter de um povo, próprio de uma sociedade já corrompida pelo desejo de possuir o que não lhe convém e de mostrar o que não se é. O vínculo entre os homens da sociedade corrompida visa à estima de um perante o outro e a virtude não existe nesta relação, indo por este caminho, a sociedade se perde e, pelo mesmo motivo que se formou, degenera; a união entre os homens favorece tanto a fraternidade quanto a discórdia. A estima pública, o olhar do outro e a opinião ocasiona a cisão entre ser e parecer, uma vez que incitam os homens a desejar o que não lhes convém, a adotarem princípios ditados pela opinião pública mesmo contra sua vontade. É essa separação entre o que se é e o que se mostra ser, o indicio teatral de uma sociedade mascarada pelos vícios do fausto. Palavras-chave: Representatividade, Mascaramento, Estima Pública, Sociedade, Romance.
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