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RENASCENDO DAS CINZAS(1)

Baseado na imortalidade da Fênix, conta a história da morte espiritual do ser. As perseguições morais no serviço público em um ambiente semelhante a uma instituição de policia militar. Traça um paralelo entre a participação popular e a corrupção do sistema democrático.

Baseado na imortalidade da Fênix, conta a história da morte espiritual do ser. As perseguições morais no serviço público em um ambiente semelhante a uma instituição de policia militar.
Traça um paralelo entre a participação popular e a corrupção do sistema democrático.

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156<br />

– Somos todos guerreiros trazendo flores nas mãos e ideais<br />

consolidados.<br />

A população já não aceita ver a Constituição Federal ser<br />

devorada por quem está no poder, nos seus diversos níveis, como se<br />

ela fosse um pão açucarado e macio que satisfaz somente a fome de<br />

quem pode usufruí-la.<br />

Uma voz calada jamais verá justiça. Se não houver luta, mesmo<br />

que a custa de muitas feridas, a ilegalidade sempre existirá. Da<br />

vitória, porém, não gozam os que dormem e se calam.<br />

Eu decidi que, se perdesse minha identidade, jamais poderia<br />

lutar pelos meus sonhos.<br />

Eu renasci das cinzas para fazer história! A minha história!<br />

Ideologia que marca os batimentos do meu coração.<br />

Eu não abri mão dos ideais nem mesmo quando a opressão<br />

roubou lágrimas dos meus olhos e até mesmo quando houve a<br />

desistência da vida.<br />

Eu sou a imagem dessa grande quantidade de vozes que está<br />

nas ruas, e agora eu sei que tudo que fiz foi por amor! Sim, amor!<br />

Amor à justiça e à igualdade! Um sentimento puro que não se<br />

mancha pela pressão, pela opressão ou pelo assédio. .<br />

Estava renovado de forças e sentia uma felicidade imensa<br />

no coração por estar no meio do povo, unindo os ideais para<br />

verdadeiramente promover a Independência do Brasil.<br />

Eis que, enquanto eu gritava, um me passou o microfone do<br />

palanque, já cansado e rouco, e me disse:<br />

– Fala alguma coisa aí que já não aguento mais gritar.<br />

Voz! O povo tem voz, mas para ser ouvido deve falar com<br />

propriedade! Sem medo ou receio. Eu sempre acreditei na justiça!<br />

Segurei o microfone, voltei para a multidão o meu olhar<br />

queimando e o corpo retinto, brilhante de suor, e comecei a falar.<br />

E o que eu disse...<br />

rENASCENDO DA CINZA - vITOR MOREIRA

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