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Educação Física Escolar: Pesquisas e Reflexões

Maria Isaura Plácido Soeiro Maria Ione da Silva ISBN: 978-85-7621-084-9 Editora: Edições UERN

Maria Isaura Plácido Soeiro
Maria Ione da Silva

ISBN: 978-85-7621-084-9 Editora: Edições UERN

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Capítulo 9<br />

Habilidade do salto em função do gênero, da ocupação do tempo livre e do estado<br />

nutricional em escolares mossoroenses<br />

Maria Ione da Silva 31<br />

Marcos Antonio da Silva 32<br />

Evandro Nogueira de Oliveira 33<br />

Introdução<br />

O presente estudo propõe destacar um dos padrões fundamentais das habilidades<br />

motoras, especificamente a habilidade do salto e suas relações com o estado nutricional e a<br />

ocupação do tempo livre. Nessa ótica, torna-se relevante enfatizar que a infância é caracterizada<br />

por períodos de grandes modificações, bem como a criança é um ser que busca descobrir,<br />

explorar tudo o que está ao seu redor e será, dessa forma, que irá se desenvolver.<br />

Para Gallahue e Ozmun (2008), a criança por volta dos seis anos de idade deverá atingir o<br />

padrão maduro nas habilidades motoras. No entanto, sabemos que vários fatores poderão<br />

interferir no desenvolvimento de tais habilidades como, por exemplo, as brincadeiras que fazem<br />

parte da cultura infantil. Menina brinca de casinha e de boneca, já os meninos brincam de bola.<br />

Atualmente, questões referentes à segurança têm limitado o espaço destinado para as<br />

crianças brincar. Não encontramos mais brincadeiras nas ruas. A tecnologia tem invadido as casas<br />

de maneira assustadora, consequentemente, diminuindo cada vez mais o movimentar, o que vem<br />

a favorecer o sedentarismo, bem como o aumento do índice de obesidade infantil. As<br />

transformações sociais ocorridas nos últimos anos mudaram o modo de vida do homem. Alguns<br />

fatores influenciaram tais mudanças como: o avanço tecnológico e a valorização exacerbada da<br />

produção do trabalho. Esses fatores tornanram o homem mais ocupado, limitando cada vez mais<br />

seu tempo em função do trabalho, assim sendo, acarretando uma má qualidade de vida. Pensar<br />

que esse fato não está presente apenas na vida do adulto, mas também permeia a infância é<br />

assustador. A criança não tem mais tempo nem tão pouco espaços para brincar. Ferreira Neto<br />

(2008), diz que os hábitos cotidianos transformaram-se radicalmente, os ritmos e as rotinas das<br />

crianças também. O brincar nas cidades deixa de ser nas ruas e passa a se limitar em pequenos<br />

espaços. O movimentar-se é substituído pela televisão, jogos eletrônicos e internet. As crianças<br />

31 Faculdade de <strong>Educação</strong> <strong>Física</strong> da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – Campus Pau dos Ferros.<br />

32 Professor do Instituto Federal do Rio Grande do Norte – Campus/Apodi.<br />

33 Discente do curso de <strong>Educação</strong> <strong>Física</strong> da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.<br />

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