Educação Física Escolar: Pesquisas e Reflexões
Maria Isaura Plácido Soeiro Maria Ione da Silva ISBN: 978-85-7621-084-9 Editora: Edições UERN
Maria Isaura Plácido Soeiro
Maria Ione da Silva
ISBN: 978-85-7621-084-9 Editora: Edições UERN
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investigação quanto às atividades de maior frequência, por eles realizadas, as quais os levam ao<br />
referido destaque.<br />
Ao avaliar o estado nutricional através do Índice de Massa Corporal (IMC) e classificá-lo<br />
de acordo com os critérios referenciais proposto por Conde e Monteiro (2006), que classifica o<br />
indivíduo em baixo peso, normal, excesso de peso e obeso, pode-se perceber que a maioria dos<br />
escolares atende valores dentro da faixa de normalidade, porém a existência de indivíduos<br />
classificados com excesso de peso instiga a uma preocupação quanto à iminência de doenças<br />
crônicas degenerativas provocadas pelo excesso de tecido adiposo.<br />
O resultado nos mostra uma semelhança na classificação do IMC ao comparar os<br />
escolares de escola pública com os de escola particular, visto que 74% e 70% dos avaliados das<br />
respectivas instituições de ensino, encontram-se com o IMC classificado em normal.<br />
GRÁFICO 7 – Classificação do IMC dos escolares de Mossoró/RN – 2010.<br />
Os resultados aqui encontrados corroboram com os resultados encontrados por Araújo et<br />
al. (2010) em uma Pesquisa Nacional de Saúde do <strong>Escolar</strong> e em uma Pesquisa Regional feita por<br />
Medeiros et al. (2009), ambas relacionadas ao estado nutricional de alunos de escolas públicas e<br />
privadas, pelo fato da existência de indivíduos classificados com excesso de peso, principalmente<br />
nas escolas particulares serem em menores quantidades em relação aos escolares com<br />
classificação normal.<br />
Araújo et al. (2010), ao descreverem o estado nutricional dos adolescentes das capitais<br />
brasileiras, avaliaram o IMC de 58.971 adolescentes de ambos os gêneros, com idades entre 11 a<br />
19 anos e encontraram a presença de excesso de peso e obesidade em 23% e 7,3%,<br />
respectivamente, nos indivíduos avaliados, sendo os escolares da rede privada apresentando<br />
prevalência em excesso de peso e obesidade (31% e 10%).<br />
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