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Analytica 98

Controle de processos industriais: instrumentação analítica de processos X laboratório tradicional. Parte II: importância dos analisadores em linha para as indústrias modernas. Artigo 2 Caracterização da liga amorfa do tipo Co87Nb46B15 Espectrometria de massas A ionização química como fonte de íons na espectrometria de massas Análise de minerais O uso dos MRC (Materiais de Referência Certificados) na validação dos métodos analíticos. E muito mais

Controle de processos industriais: instrumentação analítica de processos X laboratório tradicional. Parte II: importância dos analisadores em linha para as indústrias modernas.

Artigo 2
Caracterização da liga amorfa do tipo Co87Nb46B15

Espectrometria de massas
A ionização química como fonte de íons na espectrometria de massas

Análise de minerais
O uso dos MRC (Materiais de Referência Certificados) na validação dos métodos analíticos.

E muito mais

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artigo 1<br />

Imagem ilustrativa<br />

Autores:<br />

Dr. Vanjoaldo dos Reis Lopes Neto* 1<br />

Dr. Leonardo Sena Gomes Teixeira 2<br />

Dr. Luiz Carlos Lobato dos Santos 3<br />

MsC. Márcio Luís de Souza Borges 4<br />

Juscély Santos Carvalho 1<br />

12<br />

REVISTA ANALYTICA - DEZ/JAN 19<br />

Figura 1: Evolução dos sistemas instrumentais de análises: 1A bureta manual;<br />

1B bureta automatizada com controle manual; 1C bureta programável<br />

acoplada a sensor/registrador de sinal analítico; 1D bureta automática<br />

acoplada a sensor/registrador de sinal analítico; 1E bureta automática<br />

acoplada a sensor/registrador de sinal analítico interligada à sala de controle<br />

(adaptado de Valcárcel, 1999).<br />

quantificar e qualificar as características<br />

físico-químicas dos produtos<br />

na linha de produção, porém com<br />

o mínimo de intervenção humana.<br />

Estes instrumentos também podem<br />

determinar variáveis de processo,<br />

tendo como um dos atributos positivo,<br />

a possibilidade de atuar em uma<br />

malha de controle, alterando outras<br />

variáveis de processo automaticamente,<br />

conforme o resultado da determinação<br />

(COHN, 2006).<br />

O método tradicional de análises<br />

em bancadas consiste nas seguintes<br />

etapas: amostragem, transporte<br />

de amostra, tratamento da amostra,<br />

análise, tratamento de dados e<br />

comunicação. Os sistemas de QAP<br />

possibilitam, dentre outras vantagens,<br />

amostragem direta para o<br />

equipamento, comunicação direta<br />

do resultado para a sala de controle,<br />

diminuindo algumas etapas das análises<br />

em bancada, proporcionando<br />

determinações mais rápidas e emissão<br />

de resultados em menor tempo<br />

para a planta com possibilidade de<br />

tomadas de decisões mais céleres.<br />

Os analisadores on line podem<br />

ser considerados uma evolução dos<br />

equipamentos clássicos de bancada,<br />

em que a robustez e a sofisticação<br />

instrumental, aliadas aos avanços<br />

da eletrônica e da informática, são<br />

os principais responsáveis pelo desenvolvimento<br />

dos analisadores. Tal<br />

afirmação pode ser verificada na<br />

Figura 1.<br />

Devido à sua simplicidade e fácil<br />

compreensão, a volumetria de<br />

titulação é uma das técnicas clássicas<br />

mais difundidas em laboratórios<br />

químicos, sejam acadêmicos<br />

ou industriais. Para ser executada,<br />

conforme se observa na Figura 1A<br />

acima, é necessária vidraria simples<br />

(buretas, Erlenmeyers, pipetas)<br />

e uma balança analítica. Contudo,<br />

é uma determinação lenta, onde há<br />

grande intervenção humana, o que<br />

gera fontes de erros (percepção da<br />

viragem, leitura inicial e final dos volumes<br />

do titulante, adição do titulado,<br />

etc.). Com o avanço da instrumentação,<br />

foi desenvolvida uma bureta<br />

semiautomática manual (operador<br />

controla a adição de titulante), mais<br />

precisa e exata que as tradicionais,<br />

cujos maiores trunfos são o melhor<br />

controle de adição do titulante e leitura<br />

digitalizada do volume final de<br />

titulação (Figura 1B).<br />

Na Figura 1C, observa-se evolução<br />

do sistema anterior, onde a bureta<br />

automática, programável para adição,<br />

com vazão constante, no titulado, é<br />

interligada a um sensor (de pH por<br />

exemplo), onde a medida que o titulante<br />

é adicionado é realizada leitura<br />

da variável sensorial. Após adição de<br />

determinada quantidade volumétrica,<br />

também programável, é gerado um<br />

gráfico (volume titulante X variável<br />

sensorial) que será interpretado pelo<br />

operador, suscitando no resultado<br />

analítico. Neste sistema, é dispensável<br />

a adição de indicador e a intervenção<br />

do operador foi diminuída.<br />

Com o avanço da informática e da<br />

quimiometria, pôde-se criar sistemas<br />

onde os dados de volume titulante<br />

X variável sensorial são transferidos<br />

para um computador, que controla a<br />

vazão de titulante, que é diminuída<br />

nas proximidades do ponto de viragem,<br />

e interpreta o gráfico. No fim da

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