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Analytica 98

Controle de processos industriais: instrumentação analítica de processos X laboratório tradicional. Parte II: importância dos analisadores em linha para as indústrias modernas. Artigo 2 Caracterização da liga amorfa do tipo Co87Nb46B15 Espectrometria de massas A ionização química como fonte de íons na espectrometria de massas Análise de minerais O uso dos MRC (Materiais de Referência Certificados) na validação dos métodos analíticos. E muito mais

Controle de processos industriais: instrumentação analítica de processos X laboratório tradicional. Parte II: importância dos analisadores em linha para as indústrias modernas.

Artigo 2
Caracterização da liga amorfa do tipo Co87Nb46B15

Espectrometria de massas
A ionização química como fonte de íons na espectrometria de massas

Análise de minerais
O uso dos MRC (Materiais de Referência Certificados) na validação dos métodos analíticos.

E muito mais

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Acreditação para Laboratórios<br />

Disponibilizado por <strong>Analytica</strong><br />

Arena Técnica<br />

Mudanças ocorridas na nova norma ISO/IEC 17025:2017<br />

Por Raquel Schilis*<br />

Calibrar, testar e analisar uma amostra é parte da rotina diária de todos os laboratórios espalhados pelo mundo.<br />

Através da aplicação da norma ISSO/IEC 17025 cujo título é: Requisitos gerais para a competência de laboratórios<br />

de ensaio e calibração, os laboratórios podem agora assegurar resultados mais confiáveis aos seus clientes.<br />

Desde a publicação da versão de 2005, as condições do mercado mudaram e assim, foi necessário que houvesse<br />

uma nova publicação que cobrisse as mudanças tecnológicas ocorridas no ambiente industrial.<br />

Em síntese, as mudanças que ocorreram são mencionadas abaixo:<br />

42<br />

REVISTA ANALYTICA - DEZ/JAN 19<br />

• A terminologia foi atualizada para estar de acordo com a realidade atual.<br />

Uma nova definição para “laboratório” foi implementada como segue: Um laboratório é definido como uma organização<br />

que realiza uma ou mais das seguintes atividades: ensaio, calibração e amostragem que pode ser associada com ensaio<br />

ou calibração subsequente.<br />

Nesta norma é utilizado o termo: gerência de laboratório<br />

Não são mais utilizados os termos: gerência técnica ou gerência de qualidade<br />

• Uma nova estrutura foi adotada para alinhar a norma com outras existentes como por exemplo a ISO/IEC 17000.<br />

Houve o desmembramento para 5 requisitos: gerais, estrutura, recursos, processo e do sistema de gestão<br />

• É de responsabilidade do laboratório que a regra de decisão, uma regra que descreve como a incerteza de<br />

medição é considerada ao declarar a conformidade com um requisito especificado, deve ser claramente definida, comunicada<br />

e acordada com o cliente.<br />

• A norma nova enfatiza os resultados de um processo no lugar das descrições detalhadas de cada passo.<br />

• Reconhece e incorpora o uso de sistemas computacionais, registros eletrônicos e a produção de resultados e<br />

relatórios eletrônicos.<br />

• Riscos e oportunidades:<br />

Tal como a ISO 9001, o tratamento de riscos segue junto com oportunidades. É decisão do laboratório como vai posicionar<br />

os riscos. O processo envolve identificar, analisar e definir medidas de controle de riscos para aumentar as oportunidades<br />

e alcançar resultados confiáveis.<br />

A norma prevê que os laboratórios devam implementar ações para riscos e oportunidades não se importando com quantidade<br />

de documentos não conformes e revisões realizadas, mas sim se preocupando com o todo.<br />

• A nova norma contempla o feedback do cliente.<br />

• Mais ênfase na responsabilidade de forma mais detalhada, em alguns aspectos mais confidencialidade.<br />

• Requisitos mais específicos para reportar o método de amostragem.<br />

• Requisitos mais detalhados para controle de dados e gerenciamento de informação.<br />

• Ferramentas suplementares são listadas para assegurar a validação de resultados.<br />

• O manual da qualidade não é requisitado.<br />

• A rastreabilidade metrológica é mais detalhada incluindo acordos internacionais.<br />

• Outras mudanças importantes podem ser verificadas na norma.<br />

É esperado que os laboratórios realizem a transição e implementação completa para a versão 2017 em no máximo<br />

3 anos o que dá tempo suficiente para que seja feita tranquilamente, sem dificuldades no geral.<br />

Inicialmente o laboratório deve adquirir a norma nova, realizar uma planilha comparativa dos processos e procedimentos<br />

existentes com os requisitados, avaliar sob a vertente de risco e oportunidades, identificar clausulas<br />

que precisam de novos procedimentos, comunicar-se com a entidade acreditadora e por fim, iniciar as auditorias<br />

internas necessárias para a implementação.<br />

Raquel Schilis, diretora da Arena Técnica.<br />

Automatização do SGQ para laboratórios e indústrias.<br />

Arena Técnica - Rua Turiassú 145 cj 103 – São Paulo – SP – (011) 3862.1033<br />

Referencial bibliográfico:<br />

Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2017<br />

Site: www.iso.org<br />

Site: www.eurachem.org<br />

Site: www.lqms.com.au

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