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Jornal das Oficinas 162

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cv do Tucson, ambos alimentados a<br />

gasóleo. É utilizado tanto pelas versões<br />

4x2 como nas 4x4, permitindo<br />

reduzir os consumos a velocidades<br />

mais baixas até meio litro aos 100<br />

km. Por isso, esta tecnologia é encarada<br />

como muito proveitosa em<br />

ambientes urbanos.<br />

A solução que abordamos nestas<br />

páginas inclui uma bateria de<br />

48 Volt, um gerador Mild Hybrid<br />

Starter (MHSG) e um conversor<br />

LDC (baixa voltagem DC/DC). Em<br />

complemento ao sistema elétrico de<br />

48 Volt, o Tucson está equipado com<br />

um sistema elétrico convencional de<br />

12V, que se encontra ligado através<br />

do conversor DC/DC ao sistema de<br />

48V. Alguma da energia armazenada<br />

na bateria de 48 Volt pode ser utilizada<br />

para estabilizar a alimentação<br />

do sistema de 12V.<br />

Para melhor entendermos as possibilidades<br />

que esta tecnologia híbrida<br />

tem para oferecer ao utilizador, aqui<br />

fica um compêndio daquilo que ela<br />

é capaz e da forma como é utilizada<br />

nos automóveis.<br />

n AJUDA NO ARRANQUE<br />

Uma <strong>das</strong> principais funções do<br />

sistema de 48 Volt está relacionada<br />

com a ajuda adicional que presta<br />

ao motor na hora de arrancar. Com<br />

este sistema, o motor de arranque<br />

de 12 Volt só entra em funcionamento<br />

quando o óleo está frio. No<br />

exato momento em que aquece, a<br />

“hibridização” dá um pequeno “empurrão”<br />

elétrico para que o arranque<br />

seja mais suave e menos exigente<br />

para o veículo.<br />

n ACELERAÇÃO MAIS EFICIENTE<br />

Tal como sucede no arranque, o<br />

sistema de 48 Volt também ajuda<br />

o veículo em acelerações sustenta<strong>das</strong><br />

para alcançar a velocidade<br />

adequada. Quando se pisa o pedal<br />

do acelerador, o sistema entra em<br />

funcionamento e esse pequeno<br />

“empurrão” elétrico permite que se<br />

circule à velocidade desejada, com<br />

consumo e emissões 7% inferiores<br />

comparativamente a um modelo<br />

sem este dispositivo.<br />

n RECUPERAÇÃO DE ENERGIA<br />

Durante as travagens ou ainda<br />

em movimentos com inércia (basicamente,<br />

desaceleração), a cambota<br />

arrasta a unidade MHSG (também<br />

encarregue de entregar a eletricidade<br />

para o seu aproveitamento<br />

mecânico) e recupera parte da<br />

energia perdida, transformando-a<br />

em energia elétrica e armazenando-a<br />

na bateria de 48 Volt, para ser utilizada<br />

posteriormente.<br />

START/STOP DIMINUI CONSUMO<br />

Enquanto na fase de recuperação<br />

de energia a embraiagem mantém-<br />

-se acoplada para que as per<strong>das</strong> de<br />

energia possam ser transforma<strong>das</strong><br />

em eletricidade, abaixo dos 30 km/h<br />

e com as baterias cheias, a embraiagem<br />

é desacoplada e o motor desliga-se<br />

para evitar qualquer tipo de<br />

consumo de combustível. Ajudado<br />

pelo sistema de 48 Volt, o motor de<br />

combustão pode voltar a ligar-se<br />

apenas no momento em que for<br />

estritamente necessário, o que traz<br />

inegáveis benefícios. Q<br />

Painel de instrumentos digital<br />

Cockpit virtual segundo<br />

a Hyundai<br />

A marca sul-coreana continua na senda <strong>das</strong> inovações. E mostrou mais uma evolução do seu<br />

painel de instrumentos digital, que tem vindo a ser otimizado desde 2015. Desde então, a<br />

Hyundai mostrou quatro projetos, sempre com o objetivo de criar uma interface límpida.<br />

Por isso, a mais recente evolução conta com dois ecrã táteis no volante e inclui um painel<br />

de instrumentos 3D. Assim, o painel de instrumentos “convencional” foi substituído por um<br />

multicama<strong>das</strong> (MLD), que permite ao condutor manter a atenção de uma forma natural.<br />

A diferença para os ecrãs “convencionais”, que só podem “transmitir” o seu conteúdo num<br />

nível, é o facto de o MLD ser composto por dois ecrãs que se posicionam um atrás do outro,<br />

a uma distância de 6 mm. Esta distância permite criar efeitos visuais em 3D: uma parte dos<br />

gráficos é mostrada pelo ecrã frontal; a outra parte surge no ecrã traseiro.<br />

Na área onde surgem os gráficos, é criada a sensação de surgir um objeto suspenso,<br />

utilizado para concentrar a atenção do utilizador e proporcionar menos distrações. A<br />

informação mais relevante sobre o limite de velocidade, por exemplo, é mostrada no ecrã<br />

frontal para chamar a atenção do condutor. Já a informação transmitida pelos ecrãs do<br />

volante, muda em função <strong>das</strong> indicações que surgem no painel de instrumentos e de acordo<br />

com o tipo de condução. O condutor pode ainda mudar os acessos diretos no volante para<br />

conseguir aceder a mais aplicações específicas adapta<strong>das</strong> às suas necessidades individuais.<br />

Ou personalizar a configuração com até cinco botões por ecrã, ajustados às preferências e à<br />

frequência de utilização de forma muito idêntica ao desenho de um smartphone. O Hyundai<br />

i30 será o primeiro modelo a utilizar esta solução.<br />

ACELERAÇÃO<br />

VELOCIDADE CONSTANTE<br />

RECUPERAÇÃO<br />

Em aceleração, o sistema MHSG apoia o motor<br />

com uma potência extra de 4 a 12 kW<br />

A velocidade constante, o sistema MHSG<br />

funciona mais devagar ou como um gerador, de<br />

forma a carregar a bateria de 48 Volt<br />

O MHSG converte a energia cinética produzida<br />

durante a travagem em eletricidade. Há uma<br />

recuperação máxima entre 10 e 12 kW, que é,<br />

posteriormente, devolvida à bateria de 48 Volt<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

2019 I Maio

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