44 FORMAÇÃO CEPRA Aposta na qualificação Há quase 40 anos no ativo, o CEPRA é um nome incontornável na área da formação. Este ano, juntou os parceiros para discutir a “Qualificação de Recursos Humanos para o Setor Automóvel - Relevância <strong>das</strong> Intervenções <strong>das</strong> Empresas” Por: Joana Calado Em dois encontros realizados no mês de março, um a 19 (sede do Prior Velho), outro a 20 (delegação da Maia), o CEPRA (Centro de Formação Profissional da Reparação Automóvel) juntou representantes de mais de 200 empresas com as quais trabalha diariamente na componente de formação no contexto de trabalho. No seu discurso de abertura, António Caldeira, diretor do CEPRA, referiu que, em 2018, o centro acolheu 4.352 formandos em 295 ações formativas, o que se refletiu em 38.342 horas de formação. Estes formandos representam, para o CEPRA, uma taxa de sucesso de 95,8%, sendo esta a taxa de empregabilidade relativa a alunos formados pela instituição. Atualmente, o centro de formação atua em duas áreas, que se complementam entre si. Por um lado, a formação nos denominados CTE (Cursos de Especialização Tecnológica) e na formação inicial, com equivalência escolar. Por outro, a prestação de serviços às empresas, que inclui, não só, a formação de curta duração, com deslocação à empresa ou com os formandos a rumarem às instalações do CEPRA, como, também, formação modular contínua. n VALORIZAR OS ESTAGIÁRIOS António Caldeira deixou ainda um alerta às empresas: “Devemos valorizar os estagiários e pensar neles como uma mais-valia para as organizações”. A parceria com o Centro Qualifica permite ao CEPRA dar aos seus formandos equivalências ao ensino regular. Deste modo, a instituição convida as empresas a oferecem aos seus colaboradores a formação que estes necessitam. Segundo dados de 2016, no ramo automóvel a grande maioria dos trabalhadores apenas dispunha do ensino básico, equivalente ao 9.° Ano. Através da parceria com o Centro Qualifica, o CEPRA já formou 179 mecatrónicos e 582 mecânicos ligeiros. Sendo estas as duas profissões com maior procura, em contraste com bate-chapas e pintores, cujo curso é o menos procurado do centro, enfrentando, neste momento, sérias dificuldades, uma vez que, este ano, se iniciou com menos formandos do que o normal. No âmbito da parceria do CEPRA com o IEFP, estiveram presentes nos encontros, também, Ana Torres e José Varela, gestores de empresas na instituição pública, que centraram as suas apresentações nas mudanças de paradigma no recrutamento. Ana Torres, destacou o facto de cada vez mais os recrutadores procurarem mais características sociais do que técnicas. O CEPRA aproveitou a oportunidade de juntar na mesma sala vários parceiros de formação em contexto de trabalho, ainda que de pontos diferentes do país, para premiar as empresas que, nos últimos 10 anos, acolheram mais estagiários, dividindo-as por categorias: Bronze para quem acolheu quatro a cinco formandos; Prata para seis a nove formandos; Ouro para 10 ou mais formandos. Entre os dois encontros, <strong>das</strong> 200 empresas representa<strong>das</strong>, 89 foram premia<strong>das</strong>, tendo sido atribuídos 13 prémios na categoria Ouro, 25 na categoria Prata e 51 na categoria Bronze. ✱ Maio I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
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