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Jornal das Oficinas 162

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86<br />

TÉCNICA&SERVIÇO<br />

Reparações de qualidade<br />

Diferentes técnicas,<br />

o mesmo objetivo<br />

A tonalidade da pintura e o brilho final do verniz são a carta de apresentação do veículo após uma<br />

reparação, a qual terá de ser aprovada pelo proprietário através de uma análise visual<br />

As cama<strong>das</strong> de tinta de acabamento<br />

escondem muitas<br />

horas de trabalho destina<strong>das</strong><br />

à aplicação de fundos. É nesta fase<br />

que ocorrem mais alterações durante<br />

o processo de reparação. Nos últimos<br />

anos, a técnica mais utilizada pelas<br />

oficinas na reparação de chapa é a<br />

denominada “técnica de tração”, em<br />

substituição da mais tradicional. Existem<br />

certas diferenças entre ambas.<br />

Estudaremos os trabalhos de pintura<br />

com vista a obter reparações com a<br />

máxima qualidade. A avaliação ou<br />

peritagem dos trabalhos de chapa e<br />

pintura é feita em separado. O mais<br />

habitual é que as reparações sejam<br />

realiza<strong>das</strong> por pessoas diferentes, cada<br />

uma especialista na sua área, mas que<br />

acabam por convergir numa dupla<br />

missão: atingir a máxima garantia<br />

de qualidade e obter a mais elevada<br />

rentabilidade nas reparações de chapa<br />

e pintura. Portanto, os trabalhos de<br />

chapa e pintura devem avançar em<br />

simultâneo, sendo necessário controlar<br />

e assegurar a finalização correta<br />

dos trabalhos de chapa para que as<br />

tarefas de pintura sejam inicia<strong>das</strong> nas<br />

condições ideais.<br />

n TÉCNICAS E QUALIDADES<br />

Na zona de pintura, o pintor irá<br />

rever os trabalhos efetuados pelo<br />

bate-chapa e determinar o processo<br />

de pintura a realizar. Normalmente,<br />

dependendo do método de trabalho<br />

e da qualidade final resultante do processo<br />

de desamolgamento da chapa, o<br />

pintor irá distinguir três características.<br />

l Equipamentos de tração<br />

O pintor poderá aperceber-se da<br />

existência de pequenas arestas e<br />

concavidades, que formam “dentes<br />

de serra”, resultantes da técnica de<br />

tração. Isto traduz-se no aumento dos<br />

trabalhos de preparação de fundos.<br />

l Retificação de chapa<br />

Esta reparação costuma ser a mais<br />

indicada. Os trabalhos de reposição<br />

<strong>das</strong> pinturas de fundo serão realizados<br />

em menor tempo devido ao alto nível<br />

de uniformidade conseguido pelo bate-chapa<br />

nas superfícies repara<strong>das</strong>.<br />

l Reparação combinada<br />

Com a combinação de ambas as<br />

técnicas de reparação, a perceção da<br />

qualidade por parte do pintor estará<br />

mais próxima da retificação de chapa<br />

com tempos de trabalho em pintura<br />

mais adequados à reparação.<br />

Se a reparação não for, de todo,<br />

adequada, pode ter repercussões na<br />

preparação de fundos, nos trabalhos<br />

de acabamento e num provável au-<br />

Maio I 2019<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com

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