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Governo. “A forma consistente de colaborar<br />
para o desenvolvimento do setor de<br />
seguros é atualizar o marco legal. Temos<br />
que romper as bolhas que separam os<br />
setores públicos e privados, com agenda<br />
que faça as pessoas serem participativas<br />
da riqueza do País”, disse o senador na<br />
abertura do evento.<br />
Participaram ainda da abertura<br />
o presidente do Sincor-BA e anfitrião<br />
do evento, Vanderson do Nascimento,<br />
Robert Bittar, presidente da ENS, que<br />
anunciou a mudança do nome da entidade<br />
(leia Box na página xx) e o presidente da<br />
CNseg, Marcio Coriolano.<br />
Armando Vergilio dos Santos apontou<br />
a busca pelas soluções para o mercado,<br />
discutindo os desafios para a retomada<br />
do crescimento. Ele ressaltou que mais<br />
de 85% das vendas de seguros no Brasil<br />
são feitas pelo corretor de seguros, que<br />
tem a responsabilidade de empreender a<br />
favor do consumidor e do mercado.<br />
Combate ao mercado<br />
marginal<br />
O combate ao mercado marginal<br />
de proteção veicular foi tema de um<br />
debate acalorado e com muita participação<br />
do público, no segundo dia do 21º<br />
Congresso Brasileiro dos Corretores de<br />
Seguros, promovido pela Fenacor, na<br />
Costa do Sauípe.<br />
Alguns sobre o mercado de proteção<br />
veicular, levantados por uma pesquisa<br />
da Ernest & Young, conduzida pelo seu<br />
sócio de serviços, Nuno Vieira, impressionam.<br />
É um mercado que movimento<br />
de R$ 7 a R$ 9 bilhões ao ano. Ele representa<br />
27% do mercado de automóvel no<br />
Brasil, com prêmio médio de R$ 1800,00.<br />
São 687 Associações de Proteção Veicular<br />
(APV), que comercializam proteção<br />
veicular, com 4,5 milhões de associados<br />
pelo país, com foco na região Sudeste.<br />
“O preço deles é mais competitivo,<br />
principalmente para veículos abaixo de<br />
R$ 40 mil, com serviços e coberturas<br />
veiculares. Há rateio de sinistros, se der<br />
lucro, fica para a associação; o prejuízo<br />
é distribuído entre os associados”, lembrou<br />
Vieira.<br />
Os clientes são mais novos (30% entre<br />
18 e 45 anos), 35% com renda abaixo<br />
de R$ 7 mil. A venda é feita principalmente<br />
por agentes, com indicações de<br />
clientes atuais e familiares como fonte de<br />
captura de clientes. As comissões variam<br />
entre 7% e 30%.O sócio<br />
No dia em que se comemora o Dia<br />
o Corretor de Seguros, Robert Bittar,<br />
presidente da Escola de Negócios e<br />
Seguros conduziu a plenária, apontando<br />
que este é um momento de união de<br />
forças para atuação nesta frente. Murilo<br />
Riedel, CEO da HDI Seguros, disse que<br />
as associações, para ele, são um tipo de<br />
pirâmide, de golpe financeiro, que encontrou<br />
no mercado de seguros condições<br />
‘facilitadoras’. “O crescimento médio dos<br />
prêmios caiu e a frota vem envelhecendo;<br />
além disso, o compartilhamento de<br />
veículos já é uma realidade e será cada<br />
vez mais relevante, com a penetração do<br />
seguro caindo de acordo com a vida útil<br />
do veículo. Uma superfrota de carros<br />
antigos vem daquela supersafra de 2012,<br />
que começam a ter menor penetração de<br />
seguros”, enumerou.<br />
Estas afirmações serviram para<br />
embasar a teoria de que há mais veículos<br />
antigos no mercado e que é preciso regras<br />
mais flexíveis por parte do regulador para<br />
que o mercado possa criar produtos com<br />
capacidade de concorrer com as associações<br />
de veículos.<br />
Roberto Santos, presidente da Porto<br />
Seguro e também do Sindicato das Seguradoras<br />
do Rio de Janeiro, apresentou<br />
uma pesquisa realizada com os veículos<br />
que chegam ao Pátio Legal, realizada em<br />
agosto de 2019. Ela mostra que 37% dos<br />
veículos restituídos são provenientes de<br />
proteção veicular e 23% de seguradoras.<br />
Dos recuperados em até 5 dias, 84%<br />
são via proteção veicular e 47% via<br />
seguradoras.<br />
87% das pessoas que compram proteção<br />
veicular pagam via boleto bancário<br />
e 8% pagam em dinheiro. Apenas 13%<br />
fizeram proteção veicular porque as seguradoras<br />
recusaram. O nível de carros<br />
mais velhos e zero estão no mesmo nível.<br />
“A principal frente de ataque é a comunicação<br />
com a sociedade, monstrando<br />
as vantagens do seguro. “Seguro não é<br />
mais caro””, afirmou Roberto Santos,<br />
acrescentando que cabe ao mercado e<br />
um ação conjunta. Ele lembrou que o fato<br />
das vendas serem feitas em maioria com<br />
boleto bancário mostra que poderia haver<br />
também uma ação dos bancos.<br />
Luiz Gutierrez, presidente da Mapfre,<br />
disse que temos que tratar o<br />
assunto com seriedade, inteligência e<br />
planejamento estratégico. “No mercado,<br />
trabalhamos para proteger o segurado,<br />
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