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Jornal das Oficinas 169

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veis usados, um mercado que tem assistido a uma<br />

grande volatilidade nos valores de venda de viaturas<br />

ao longo dos últimos quatro trimestres, que tiveram<br />

uma queda acentuada no primeiro trimestre<br />

de 2019. No primeiro painel deste encontro,<br />

debateu-se a importância dos brokers financeiros e<br />

o controlo sobre o cumprimento dos rácios de solvabilidade/taxas<br />

de esforço no crédito ao consumo,<br />

assim como a fiscalização e o controlo da atividade.<br />

O segundo painel foi dedicado aos grandes desafios<br />

do comércio de usados nos próximos 10 anos.<br />

futuro <strong>das</strong> oficinas<br />

O segundo dia da convenção foi inteiramente dedicado<br />

ao futuro <strong>das</strong> oficinas e dos vários conceitos<br />

oficinais que vão surgir, consequência <strong>das</strong> novas<br />

motorizações e da nova geração de clientes com hábitos<br />

muito diferentes <strong>das</strong> gerações passa<strong>das</strong>. O painel<br />

sobre “Seguradoras, gestoras de frotas e oficinas”<br />

abriu com uma intervenção de José Maria Cancer,<br />

diretor-geral do CESVIMAP.<br />

Seguiu-se o debate moderado por Nuno Roldão,<br />

vice-presidente da ANECRA, que contou com<br />

quatro oradores: Luís Santos, administrador da<br />

os clientes através nos novos canais”, referiu.<br />

Nuno Medeiros, coordenador de lojas da Soulima,<br />

abordou o tema da venda de peças online, alertando<br />

para o problema da especificidade da maioria<br />

dos componentes, que exige know-how para a sua<br />

montagem. Para o responsável, a oferta de um serviço<br />

global por parte distribuidores, que inclua informação<br />

técnica, hotline, tecnologia, informação<br />

e formação é a solução que faz sentido e que garante<br />

a máxima eficiência às oficinas.<br />

No último painel do dia, moderado por Dário<br />

Afonso, o tema principal foram as redes oficinais.<br />

Manuel Pena, responsável da CGA Car Service, da<br />

Auto Delta, Artur Teixeira, sócio-gerente da Yes<br />

Car, Joaquim Carvalho, administrador da Auto<br />

Índia, José Cid Proença, diretor-geral da Spinerg,<br />

e Dulce Semedo, membro do Conselho de Administração<br />

da Roady, foram os oradores presentes.<br />

A opinião relativamente às vantagens <strong>das</strong> oficinas<br />

pertencerem a uma rede foi unânime, quer a nível<br />

da formação e consultoria técnica, financeira e<br />

marketing, quer como gerador de negócio, beneficiando<br />

de uma estrutura global que permite impulsionar<br />

o negócio.<br />

Estabelecer ligação com clientes<br />

Seguiu-se a apresentação de Ana Xavier, coordenadora<br />

de business intelligence & marketing da Polivalor,<br />

sobre “Bridging the Gap – Comunicação eficaz<br />

com os clientes”. É essencial estabelecer pontes<br />

de ligação com os clientes e, na atualidade, o marketing<br />

digital é a melhor forma de fazê-lo. Mas a comunicação,<br />

para ser eficaz, tem de ser sistemática e<br />

o processo deve ser contínuo.<br />

Antes no encerramento oficial da convenção, os<br />

participantes tiveram ainda oportunidade de assistir<br />

a uma interessante apresentação de Luís Mira<br />

Amaral, presidente do Conselho da Indústria Portuguesa<br />

da CIP, sobre a atualidade e o futuro do comércio<br />

e da reparação automóvel. “Se a tecnologia<br />

vai assegurar a neutralidade em CO 2 e NO x entre<br />

Diesel e gasolina, deixem o mercado funcionar e os<br />

clientes escolherem, até chegarmos à era elétrica”,<br />

disse. Na 30.ª Convenção Anual, foi ainda anunciada<br />

uma nova solução tecnológica de apoio às oficinas,<br />

ANECRA CarData, que foi, oficialmente, apresentada<br />

no Salão MECÂNICA, em Lisboa. Trata-se<br />

de uma plataforma online que permite o acesso à<br />

informação técnica por parte <strong>das</strong> oficinas. l<br />

A ECONOMIA PARALELA, A ELEVada CARGA FISCAL E A<br />

formação PROFISSIONAL SÃO TRÊS PREOCUPaçÕES DA<br />

associação LIDERADA POR ALEXANDRE FERREIRA<br />

Impoeste, Tiago Ribeiro, da Audatex, João Ferreira<br />

do Amaral, da Tranquilidade, e Carlos Carvalho,<br />

da Arval. O painel concluiu a necessidade de as oficinas<br />

investirem mais na qualificação dos colaboradores<br />

e no equilíbrio entre as margens da mão de<br />

obra e <strong>das</strong> peças.<br />

O início do segundo painel, dedicado à “Digitalização<br />

do pós-venda”, foi protagonizado por Carlos<br />

López, diretor de ven<strong>das</strong> da Launch Ibérica,<br />

que fez uma apresentação sobre o ADAS. Segundo<br />

o responsável, os serviços de calibração de sistemas<br />

ADAS vão crescer exponencialmente, uma<br />

vez que, até 2022, todos os veículos terão de estar<br />

equipados de fábrica com este sistema. O estudo<br />

que foi apresentado indica que o preço médio de<br />

calibração é de €225 por automóvel. Sendo o custo<br />

de um equipamento de calibração de cerca de<br />

€7.500, a oficina pode amortizar este investimento<br />

com apenas 33 calibrações. José Carlos Valentim,<br />

responsável de formação em pós-venda da Toyota<br />

Caetano Portugal, chamou a atenção para as diferentes<br />

motorizações que, hoje, equipam as viaturas<br />

e a necessidade de a oficina estar preparada para<br />

dar assistência a to<strong>das</strong> elas. “A formação dos técnicos<br />

não chega. É preciso haver acompanhamento<br />

às pessoas e necessidade de DMS’s mais robustos,<br />

monotorização dos indicadores de atividade, ferramentas<br />

de orçamentação e saber comunicar com

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