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Problema internacional<br />
A falta de profissionais na indústria<br />
da repintura é um problema que afeta<br />
os proprietários de oficinas um<br />
pouco por toda a Europa. Não é um<br />
problema apenas nacional. Estudos<br />
regionais indicam que muitos destes<br />
gestores oficinais receiam uma verdadeira<br />
crise no futuro. Jim Muse, vice-presidente<br />
de repintura da Axalta<br />
escassez de mão de obra qualificada.<br />
A falta de interesse por parte de gerações<br />
mais novas e uma mão de obra<br />
em envelhecimento são largamente<br />
considera<strong>das</strong> como as principais<br />
causas. “Para inverter o interesse decrescente<br />
na profissão por parte de jovens<br />
adultos, temos de dar à imagem<br />
do trabalho do pintor uma renovação<br />
muito necessária,” dá conta Jim Mu-<br />
Devido aos muitos desenvolvimentos<br />
rápidos em tecnologia, o processo<br />
é, hoje, realizado de uma forma célere<br />
e precisa, em oficinas modernas com<br />
sistemas digitais avançados, apoiados<br />
por ferramentas de correspondência<br />
de cores digitais que oferecem aos pintores<br />
total mobilidade nas oficinas.<br />
Num sistema de gestão de cor totalmente<br />
digital e baseado na web, os<br />
nascida entre 1995 e 2014, sendo que<br />
os mais velhos estão, agora, a entrar<br />
na força de trabalho. Trata-se de um<br />
grupo significativo e prevê-se que, até<br />
2020, inclua um quarto da mão de<br />
obra mundial. Um estudo recente efetuado<br />
junto de mais de 12 mil jovens<br />
da geração “Z” em 17 países diferentes,<br />
revelou que 80% ambiciona trabalhar<br />
com tecnologias de ponta e 91%<br />
A Falta DE PROFISSIONAIS NO SETOR DA REPINTURA É UM PROBLEMA QUE<br />
AFETA OS PROPRIETÁRIOS DE OFICINAS UM POUCO POR toDA A EUROPA.<br />
ESTÁ LONGE DE SER UM PROBLEMA CIRCUNSCRITO À REALIDADE NACIONAL<br />
na Europa, Médio Oriente e África<br />
(EMEA), afirma que, para superar esta<br />
crise de competências, “o setor deverá<br />
posicionar a profissão como uma<br />
carreira para os que têm experiência<br />
com tecnologias digitais e sensíveis às<br />
questões ambientais”. De acordo com<br />
a visão do responsável, a indústria da<br />
repintura está sob pressão devido à<br />
se. “As inovações na tecnologia significam<br />
que, hoje, a profissão é tão digital<br />
como manual, estando cada vez mais<br />
sensível às questões ambientais”.<br />
Historicamente, o trabalho de repintura<br />
era algo estático, em particular<br />
quando a correspondência de cores era<br />
realizada com microfichas e, depois,<br />
com lamelas de cores tradicionais.<br />
pintores podem aceder a evoluí<strong>das</strong><br />
funcionalidades, como leituras de espectrofotómetros,<br />
fichas de trabalho e<br />
fórmulas de cores, sem fios, a partir de<br />
qualquer dispositivo com acesso à Internet,<br />
como um smartphone ou tablet,<br />
em qualquer lugar nas oficinas.<br />
Os proprietários de oficinas pretendem,<br />
desta forma, atrair a geração “Z”,<br />
declarou que a tecnologia influenciaria<br />
o trabalho. Para os responsáveis<br />
do setor, é fundamental demonstrar<br />
à geração “Z” que a repintura é uma<br />
alternativa atraente em relação a outras<br />
profissões. E que é constituída por<br />
verdadeiros nativos digitais com uma<br />
mentalidade ambiental mais forte do<br />
que as gerações anteriores. l<br />
Untitled-3.pdf 1 06/09/18 15:38<br />
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