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Jornal das Oficinas 169

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Problema internacional<br />

A falta de profissionais na indústria<br />

da repintura é um problema que afeta<br />

os proprietários de oficinas um<br />

pouco por toda a Europa. Não é um<br />

problema apenas nacional. Estudos<br />

regionais indicam que muitos destes<br />

gestores oficinais receiam uma verdadeira<br />

crise no futuro. Jim Muse, vice-presidente<br />

de repintura da Axalta<br />

escassez de mão de obra qualificada.<br />

A falta de interesse por parte de gerações<br />

mais novas e uma mão de obra<br />

em envelhecimento são largamente<br />

considera<strong>das</strong> como as principais<br />

causas. “Para inverter o interesse decrescente<br />

na profissão por parte de jovens<br />

adultos, temos de dar à imagem<br />

do trabalho do pintor uma renovação<br />

muito necessária,” dá conta Jim Mu-<br />

Devido aos muitos desenvolvimentos<br />

rápidos em tecnologia, o processo<br />

é, hoje, realizado de uma forma célere<br />

e precisa, em oficinas modernas com<br />

sistemas digitais avançados, apoiados<br />

por ferramentas de correspondência<br />

de cores digitais que oferecem aos pintores<br />

total mobilidade nas oficinas.<br />

Num sistema de gestão de cor totalmente<br />

digital e baseado na web, os<br />

nascida entre 1995 e 2014, sendo que<br />

os mais velhos estão, agora, a entrar<br />

na força de trabalho. Trata-se de um<br />

grupo significativo e prevê-se que, até<br />

2020, inclua um quarto da mão de<br />

obra mundial. Um estudo recente efetuado<br />

junto de mais de 12 mil jovens<br />

da geração “Z” em 17 países diferentes,<br />

revelou que 80% ambiciona trabalhar<br />

com tecnologias de ponta e 91%<br />

A Falta DE PROFISSIONAIS NO SETOR DA REPINTURA É UM PROBLEMA QUE<br />

AFETA OS PROPRIETÁRIOS DE OFICINAS UM POUCO POR toDA A EUROPA.<br />

ESTÁ LONGE DE SER UM PROBLEMA CIRCUNSCRITO À REALIDADE NACIONAL<br />

na Europa, Médio Oriente e África<br />

(EMEA), afirma que, para superar esta<br />

crise de competências, “o setor deverá<br />

posicionar a profissão como uma<br />

carreira para os que têm experiência<br />

com tecnologias digitais e sensíveis às<br />

questões ambientais”. De acordo com<br />

a visão do responsável, a indústria da<br />

repintura está sob pressão devido à<br />

se. “As inovações na tecnologia significam<br />

que, hoje, a profissão é tão digital<br />

como manual, estando cada vez mais<br />

sensível às questões ambientais”.<br />

Historicamente, o trabalho de repintura<br />

era algo estático, em particular<br />

quando a correspondência de cores era<br />

realizada com microfichas e, depois,<br />

com lamelas de cores tradicionais.<br />

pintores podem aceder a evoluí<strong>das</strong><br />

funcionalidades, como leituras de espectrofotómetros,<br />

fichas de trabalho e<br />

fórmulas de cores, sem fios, a partir de<br />

qualquer dispositivo com acesso à Internet,<br />

como um smartphone ou tablet,<br />

em qualquer lugar nas oficinas.<br />

Os proprietários de oficinas pretendem,<br />

desta forma, atrair a geração “Z”,<br />

declarou que a tecnologia influenciaria<br />

o trabalho. Para os responsáveis<br />

do setor, é fundamental demonstrar<br />

à geração “Z” que a repintura é uma<br />

alternativa atraente em relação a outras<br />

profissões. E que é constituída por<br />

verdadeiros nativos digitais com uma<br />

mentalidade ambiental mais forte do<br />

que as gerações anteriores. l<br />

Untitled-3.pdf 1 06/09/18 15:38<br />

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