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Jornal das Oficinas 169

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Oficina<br />

do Mês<br />

A OFICINA DO MÊS É PATROCINADA POR TOTAL ROC (RAPID OIL CHANGE)<br />

ROADY (MEM MARTINS)<br />

TIRO DE PARTIDA<br />

A NOVA OFICINA DA REDE ROADY, EM MEM MARTINS, É O RESULTADO DE UMA PAIXÃO ANTIGA<br />

DO FUNDADOR, ANTÓNIO CARAPINHA. O TIRO DE PARTIDA FOI DADO EM OUTUBRO E O RESPONSÁVEL<br />

AFIRMA QUE ESTÁ COM AS BATERIAS A 99% por Jorge Flores<br />

Tudo cheira a primeiros tempos no novo centro<br />

auto da rede Roady, em Mem Martins.<br />

Desde a oficina, com sete portas de entrada<br />

e totalmente apetrechada com equipamentos da<br />

empresa Tecniverca, até à loja de acessórios para<br />

automóvel, composta por amplos corredores, repletos<br />

de produtos, onde não falta uma área para<br />

venda de pneus. O tiro de partida para esta oficina<br />

foi dado no início de outubro último, mas António<br />

Carapinha, de 51 anos, responsável da empresa, é<br />

um apaixonado pelo mundo automóvel desde tenra<br />

idade, tendo, inclusivamente, sido o melhor aluno<br />

do curso de mecânica, nos seus tempos de estudante,<br />

na Suécia, onde viveu na década de oitenta.<br />

Durante esse período, chegou a trabalhar na Volvo,<br />

mas passado algum tempo regressou, juntamente<br />

com os pais, para Portugal, onde ainda estudou<br />

por um ano e meio, até abraçar o negócio de família:<br />

primeiro, num minimercado e, depois, num<br />

hipermercado que veio a liderar – espaços comerciais<br />

que, em 1992, começavam a surgir no nosso<br />

país. “Depois de tantos anos a trabalhar noutra atividade,<br />

decidi investir numa oficina Roady”, conta<br />

António Carapinha.<br />

Aposta nas froTAs<br />

Pouco mais de um mês decorrido sobre a abertura<br />

de portas ao público, não é possível fazer um balan-<br />

ço sobre a atividade. Nem falar da carteira de clientes<br />

existentes. Tudo está a começar agora. Falemos,<br />

então, de expectativas. “Este é um negócio assente<br />

no serviço, do qual os clientes gostam ou não. Ainda<br />

não temos histórico, temos de criá-lo”, explica António<br />

Carapinha ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>. Com uma<br />

equipa composta por 13 pessoas, o novo centro auto<br />

Roady está preparado para enfrentar o mercado.<br />

“Em termos de equipamento, temos tudo. Não falta<br />

nada: máquinas para ar condicionado antigo e novo,<br />

e duas máquinas de diagnóstico. Fazemos aqui<br />

OFICINA ROADY (MEM MARTINS)<br />

Gerente António Carapinha<br />

Morada Rua António Feijó, n.° 113,<br />

2725 - 233 Mem Martins<br />

Telefone 210 515 130<br />

Site www.roady.pt<br />

todos os serviços. Apenas os trabalhos de chapa e<br />

pintura subcontratamos”, afirma. Para já, os clientes<br />

têm sido particulares, mas o responsável está a<br />

trabalhar para alargar o negócio aos stands de automóveis<br />

e a duas gestoras de frotas: LeasePlan e<br />

Arval. Além do volume que estas empresas frotistas<br />

conseguem assegurar, trazem ainda para a atividade<br />

“veículos mais recentes”, explica.<br />

Entre a oficina e a loja, António Carapinha está<br />

convicto de que a faturação será assegurada, sobretudo,<br />

pela primeira. “No negócio Roady, a loja<br />

costuma ter peso, mas a minha experiência, aqui,<br />

diz-me que será um complemento”, revela. Mas será<br />

que a experiência com superfícies comerciais<br />

não o poderá ajudar nesta área da loja? “O supermercado<br />

funciona a 50% por impulso. Aqui não.<br />

Os clientes já vêm com a ideia do que querem. A<br />

única coisa que pode ser comprado por impulso<br />

será o cheirinho para o carro”. Para António Carapinha,<br />

a prioridade, nesta fase, é “colocar a casa<br />

em ordem”. A segunda fase será dotar a casa de<br />

capacidade (e equipamentos) para poder enfrentar<br />

a revolução dos veículos elétricos e híbridos.<br />

O responsável garante que não tem receios nesta<br />

atividade. “Ainda estou com as pilhas a 99%.<br />

Quando chegar aos 50% é que pensarei nessas<br />

ameaças e verei o que poderia ter feito melhor. Hoje<br />

ainda não”... l<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Dezembro I 2019 37

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