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ria seu corte da relação. Não somos, e nunca seremos, enquanto
ele ditar (cuspir) as regras, uma raça de macacos.
Nosso goleiro, assumidamente de esquerda, perante as
câmeras, perdeu espaço. Aquele mesmo que defendeu o pênalti
no último minuto de jogo, na final da Copa. O herói
do hexa. Pois é, nunca mais vestiria a camisa verde e amarela.
Quer jogar? Então que queime a camisa vermelha que usa por
baixo. João Saldanha já morreu!
O Bailarino magrelo, de barba malfeita,
estaria bastante preocupado em
tempos atuais. Certa vez, ele disse estar
triste com o nível de consciência política
da sociedade brasileira. É muito
abaixo do normal. “Nos olhamos no espelho
e não enxergamos reflexo algum”.
Sinceramente, espero que a sociedade e as autoridades
brasileiras acordem desse pesadelo sem lógica. É preciso, com
urgência, cortar esse mal pela raiz antes mesmo que ele germine
nesse solo castigado pelos mal tratos vindos de Brasília.
É hora de dar um basta. Não pelo risco, até certo ponto
de menor relevância, de interferência na seleção de futebol, até
porque isso nunca foi cogitado. Mas sim pelo risco de interferir
nas vidas, no presente e no futuro, de toda uma nação. Afinal
de contas, juntos seríamos mais de 190 milhões em ação.
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