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o alecrim
“A natureza é o Verdão, o resto é poluição”! A frase de
idolatria exacerbada foi encontrada perdida no passado, numa
faixa exposta na arquibancada superior do finado estádio Machadão.
Era 1986, época em que o Alecrim ainda era lembrado
como sinônimo de vitória no Rio Grande do Norte.
Anos que ficaram esquecidos na memória do torcedor
potiguar. Foram dois anos mágicos. Lembro que naquela época,
anos 80, o baixinho Odilon, Curió e Didi Duarte davam as
cartas. Na verdade, o Alecrim tinha um grande time. Era uma
equipe mesclada de jogadores experientes com novos valores.
O Alecrim tinha um timaço formado pelos irmãos Tarcísio
e Flavio Ribeiro, que eram diretores de futebol. Os irmãos
Ribeiro eram do ABC, onde ganharam títulos e, depois
de uma discordância, resolveram investir no time verde.
Uma das formações de 85 tinha Cézar Cabeção, o Echeverria,
na lateral direita Saraiva, Lucio Sabiá, De Leon e Soares
Bulau na lateral esquerda. O meio campo era Carlos Alberto
de Alagoas, Didi Duarte, Edmo, Curisco Curió e Odilon. Na
frente Freitas (Nascimento, hoje treinador), centroavante rompedor
e Djalminha batendo uma bola federal na esquerda. O
time era tão invocado que Baíca, jovem recém-saído dos juniores,
era banco.
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