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Não será porque essa seleção não é uma equipe. Nem
dentro, nem fora de campo. Sampaoli passa longe do trabalho
exercido com a seleção chilena nas últimas duas Copas América.
Fora de campo, já rolou até discussão entre os jogadores.
Fala-se que existe um grupo de intocáveis formado por Agüero,
Messi, Mascherano, Di María, Romero, Higuaín e Biglia.
Medalhões que Sampaoli precisa pensar mil vezes antes de
contrariar até mesmo em detalhes.
Tostão, inclusive, opinou (e deixou no ar) sobre isso em
sua coluna de domingo. “Caindo na real, acho que a dificuldade
de Messi é a de jogar num time totalmente bagunçado e
ao lado de poucos jogadores de alto nível, ao contrário do que
dizem. O problema da Argentina não é só coletivo”.
O Bailarino de barba cerrada dessa
vez concorda comigo e reconhece a importância
do craque. “A pressão é enorme.
A sombra de Maradona na arquibancada,
o desempenho de Cristiano
Ronaldo sempre um dia antes, o fato de
ser acusado de ser mais espanhol do que
argentino, os pênaltis decisivos perdidos.
Mas ele é Messi, é craque. Na frente
dele os marcadores se sentem menores,
pequenos, incapazes e impotentes. Ele é
muito importante”.
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